7 de novembro de 2012

Apoio aos desempregados cai para metade em dez anos

O Jornal de Negócios fez as contas e conclui que a “refundação do Estado Social” já começou há muito tempo. Numa década, o apoio do Estado aos desempregados caiu quase para metade.

O Jornal de Negócio avança, esta quarta-feira, que a última década foi marcada por um forte aumento do número de desempregados, que passou de menos de 350 mil em 2003, para uma estimativa que ultrapassa os 900 mil no próximo ano, de acordo com números do Governo, estimativas do Ministério das Finanças e do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Mas apesar desta tendência, o apoio médio do Estado aos desempregados diminuiu nos últimos dez anos. De acordo com cálculos do jornal, em 2013 serão gastos menos de 240 euros por mês, em média, por cada pessoa desempregada.
Assim sendo, em termos nominais estamos perante uma queda de 5% e de 6% em termos reais face a este ano. O Jornal de Negócios refere ainda que face a 2001, a queda acumulada no apoio do Estado aos desempregados é de 30% nominal, mas atinge os 46,8% reais.
O jornal sublinha também que, a “refundação do Estado Social” foi uma política aplicada pelos sucessivos governos. O Executivo de Durão Barroso começou por desenhar os primeiros cortes nos subsídios de desemprego, José Sócrates passa da teoria à prática e faz depender da idade e tempo de descontos a atribuição do apoio, chegado ao Governo, Passos Coelho reduz o valor máximo dos subsídios, bem como o tempo de duração.

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