"Estes dados significam que tem aumentado o número de famílias com maior agregado familiar" a recorrerem à instituição, explicou o presidente da Cáritas, cujo Conselho Geral está reunido em Fátima até domingo.
De Janeiro a Outubro deste ano, as Cáritas diocesanas espalhadas pelo país apoiaram 45.130 famílias, o que corresponde a um atendimento de 128.775 pessoas.
Desde os últimos números apresentados em Março, assinala-se um agravamento de 15%, o que "representa uma asfixia" na instituição e dificuldades acrescidas ao nível da resposta.
"Não deixamos de dar resposta a casos urgentes, a casos de fome, mas somos obrigados a encaminhar as pessoas e as famílias para outras instituições", admitiu Eugénio Fonseca.
O responsável defendeu, por essa razão, "uma maior partilha por parte das Cáritas diocesanas" ao nível de recursos humanos, de técnicos que possam colmatar lacunas em algumas das dioceses, "apesar da autonomia que possuem e de dependerem dos respectivos bispos".
Atendimento da Cáritas a famílias sobe 45% - Sociedade - Correio da Manhã
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