O inquérito instaurado ao abastecimento de gasóleo de Alberto Pinheiro, um empresário das Caldas da Rainha que trabalhava para aquela autarquia, e que fizera eventos da campanha do PSD em 2009, revelou a inexistência de procedimentos de controlo da bomba de combustível camarária, avança o jornal Público.
Este inquérito mandatado por Fernando Costa, Presidente da Câmara da cidade, indica que Alberto Pinheiro, o empresário em causa, que trabalha no ramo dos espectáculos, se abasteceu de 8.660 litros de gasóleo e que essa prática não era escrutinada, estando baseada numa autorização, aparentemente de carácter vitalício, do edil da Juventude, Hugo Oliveira.
"Houve uma altura em que deixou de existir acompanhamento dos serviços e o fornecedor continuou a reabastecer sem o acompanhamento dos serviços do município que organizavam os eventos", escreve o director do Centro de Juventude (entidade camarária) num documento interno, citado pelo Público.
Refira-se que é prática comum da Câmara voltar a encher os depósitos de gasóleo dos geradores das empresas que fazem espectáculos para a autarquia. O documento, que assenta numa troca de correspondência interna do município, refere ainda que o gerador consome em média 200 litros por cada evento realizado, o que daria cera de 43 espectáculos realizados durante aqueles quatro anos. Esta prática terá sido interrompida em Maio de 2011 quando um funcionário alertou Fernando Costa para o fornecimento "exagerado" de combustível a Alberto Pinheiro, sendo que o autarca mandou suspender os fornecimentos e quaisquer contratos para mais espectáculos com o empresário.
Mas o caso ganha agora outros contornos, uma vez que Hugo Oliveira apresentou no Ministério Público uma participação contra terceiros, alegando que houve intenção de denegrirem a sua imagem numa altura em que e se mostrou disponível para se candidatar à Câmara das Caldas da Rainha, tentando, assim, suceder a Fernando Costa. Também o actual autarca já admitiu apresentar queixa ao Ministério Público mas faltou à última reunião de Câmara onde este assunto iria ser discutido.
O PS das Caldas da Rainha já reagiu e, em conferência de imprensa, imputa de "irresponsabilidade muito grande" o facto de o Presidente da Câmara ter procurado resolver este problema dentro do seu próprio partido. Por sua vez, o O PCP, em comunicado, estranha que só agora estes factos sejam divulgados apesar de datarem de 2011, apelando a um “esclarecimento célere sobre um acontecimento indiciador de promiscuidade e compadrios inaceitáveis em democracia”.
Este inquérito mandatado por Fernando Costa, Presidente da Câmara da cidade, indica que Alberto Pinheiro, o empresário em causa, que trabalha no ramo dos espectáculos, se abasteceu de 8.660 litros de gasóleo e que essa prática não era escrutinada, estando baseada numa autorização, aparentemente de carácter vitalício, do edil da Juventude, Hugo Oliveira.
"Houve uma altura em que deixou de existir acompanhamento dos serviços e o fornecedor continuou a reabastecer sem o acompanhamento dos serviços do município que organizavam os eventos", escreve o director do Centro de Juventude (entidade camarária) num documento interno, citado pelo Público.
Refira-se que é prática comum da Câmara voltar a encher os depósitos de gasóleo dos geradores das empresas que fazem espectáculos para a autarquia. O documento, que assenta numa troca de correspondência interna do município, refere ainda que o gerador consome em média 200 litros por cada evento realizado, o que daria cera de 43 espectáculos realizados durante aqueles quatro anos. Esta prática terá sido interrompida em Maio de 2011 quando um funcionário alertou Fernando Costa para o fornecimento "exagerado" de combustível a Alberto Pinheiro, sendo que o autarca mandou suspender os fornecimentos e quaisquer contratos para mais espectáculos com o empresário.
Mas o caso ganha agora outros contornos, uma vez que Hugo Oliveira apresentou no Ministério Público uma participação contra terceiros, alegando que houve intenção de denegrirem a sua imagem numa altura em que e se mostrou disponível para se candidatar à Câmara das Caldas da Rainha, tentando, assim, suceder a Fernando Costa. Também o actual autarca já admitiu apresentar queixa ao Ministério Público mas faltou à última reunião de Câmara onde este assunto iria ser discutido.
O PS das Caldas da Rainha já reagiu e, em conferência de imprensa, imputa de "irresponsabilidade muito grande" o facto de o Presidente da Câmara ter procurado resolver este problema dentro do seu próprio partido. Por sua vez, o O PCP, em comunicado, estranha que só agora estes factos sejam divulgados apesar de datarem de 2011, apelando a um “esclarecimento célere sobre um acontecimento indiciador de promiscuidade e compadrios inaceitáveis em democracia”.
Noticias ao Minuto - Combustível camarário fornecido sem controlo
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