Em entrevista ao Diário Económico, o economista da Schroders, Azad Zangana, comenta hoje o estado da economia mundial, particularmente a situação de Portugal e da Grécia. Mesmo admitindo que é “muito possível” que a Europa entre em recessão no próximo ano, Azad Zangana sublinha que “se existir uma recuperação nos EUA e nos mercados emergentes”, isso poderá evitar esse cenário.
Ainda assim, na opinião do economista, “a chave para o futuro da Zona Euro vai ser a Grécia: se fica ou se sai”, defendendo que os gregos devem ficar e continuar “com os planos de austeridade previstos com a troika.
Quanto a Portugal, Azad Zangana afirma que” terá de haver mais austeridade porque ainda existe um grande défice”, mas sublinha que será difícil “ir mais longe”.
Nesse sentido, defende o especialista, “deverão existir mais medidas do lado de redução da despesa (…) e não para um maior aumento de impostos, pois o sector privado está a ser muito prejudicado”.
Sobre uma possível negociação para mais tempo e dinheiro, Azad Zangana destaca que “Portugal já provou que fez grandes progressos”, acreditando que por isso será “possível convencer os alemães de que é necessária uma reestruturação do plano para um período mais alargado”.
O economista da Schroders faz questão de diferenciar o nosso País da Grécia, frisando que “a percentagem de dívida face ao PIB é menor em Portugal, mesmo no sector privado, para além de Portugal ter as estruturas correctas, como na cobrança de impostos ou na gestão do sector público. Estas são instituições-chave que não funcionam na Grécia, o que torna tudo mais difícil”.
Ainda assim, na opinião do economista, “a chave para o futuro da Zona Euro vai ser a Grécia: se fica ou se sai”, defendendo que os gregos devem ficar e continuar “com os planos de austeridade previstos com a troika.
Quanto a Portugal, Azad Zangana afirma que” terá de haver mais austeridade porque ainda existe um grande défice”, mas sublinha que será difícil “ir mais longe”.
Nesse sentido, defende o especialista, “deverão existir mais medidas do lado de redução da despesa (…) e não para um maior aumento de impostos, pois o sector privado está a ser muito prejudicado”.
Sobre uma possível negociação para mais tempo e dinheiro, Azad Zangana destaca que “Portugal já provou que fez grandes progressos”, acreditando que por isso será “possível convencer os alemães de que é necessária uma reestruturação do plano para um período mais alargado”.
O economista da Schroders faz questão de diferenciar o nosso País da Grécia, frisando que “a percentagem de dívida face ao PIB é menor em Portugal, mesmo no sector privado, para além de Portugal ter as estruturas correctas, como na cobrança de impostos ou na gestão do sector público. Estas são instituições-chave que não funcionam na Grécia, o que torna tudo mais difícil”.
Noticias ao Minuto - "Terá de haver mais austeridade em Portugal"
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