1 de novembro de 2012

Plano B do Governo pode tirar um subsídio

Em caso de derrapagem orçamental no próximo ano, as medidas contingentes que o Governo terá de tomar são equivalentes a 830 milhões de euros, ou seja, um valor ligeiramente inferior ao corte de um subsídio a funcionários públicos e pensionistas, segundo o Diário de Notícias (DN).

No próximo ano, o Governo pode ser obrigado a adoptar “medidas contingentes” no lado da despesa na ordem dos 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB), o equivalente a 830 milhões de euros, revelou ontem o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, no Parlamento, no primeiro debate sobre o Orçamento do Estado para 2013, sem especificar as medidas. Mas a verdade é que o valor anunciado é ligeiramente inferior à verba que o Estado poupou com o corte de um subsídio este ano aos funcionários públicos e pensionistas, segundo o DN. Na calha poderá assim estar o corte de um subsídio no Estado no próximo ano.
No Parlamento, terça-feira, quando interpelado pelo PCP sobre onde será aplicado este corte, o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, assegurou que a serem necessárias mais “medidas contingentes serão predominantemente do lado da despesa, ou até quase exclusivamente do lado da despesa”, afastando assim a possibilidade de estar a ser ponderado um novo aumento da carga fiscal.
Em declarações ao DN e Dinheiro Vivo, o antigo ministro das Finanças, José Silva Lopes, afirma que este ajustamento adicional poderá “recair novamente sobre os mais fracos” e “onde é politicamente mais fácil: nas pensões e na Saúde”.
José Silva Lopes sublinha ainda que “nos funcionários públicos não é fácil cortar porque os despedimentos não estão a ser facilitados”.

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