Caso o Executivo avance com o aumento do horário de trabalho de 35 para 40 horas semanais na Função Pública, os trabalhadores irão perder cerca de 14% do ordenado, uma vez que irão trabalhar mais uma hora por dia e, tudo indica, sem o acréscimo remuneratório equivalente, avança o Diário Económico.
Feitas as contas, um funcionário público com horário de trabalho de 35 horas semanais, com um ordenado base de mil euros, teria direito a receber mais 143 euros ao fim do mês (14,3%), em virtude do aumento de 5 horas na carga horária, enquanto no caso de um trabalhador que aufira três mil euros, o acréscimo salarial correspondente a mais uma hora por dia de trabalho seria de 429 euros (mais 14,3%) mensais.
Esta desvalorização remuneratória terá um impacto ainda mais significativo se a esta medida se somarem outras previstas para a Administração Pública em 2013, como sejam a manutenção dos cortes salariais médios de 5% (acima de 1.500 euros), a suspensão integral do subsídio de férias para quem ganha acima de 1.100 euros, bem como o aumento do IRS, transversal a todos os contribuintes.
Esta desvalorização remuneratória terá um impacto ainda mais significativo se a esta medida se somarem outras previstas para a Administração Pública em 2013, como sejam a manutenção dos cortes salariais médios de 5% (acima de 1.500 euros), a suspensão integral do subsídio de férias para quem ganha acima de 1.100 euros, bem como o aumento do IRS, transversal a todos os contribuintes.
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