A Câmara de Almada (que gere o fornecimento de refeições nas escolas) enviou a Maria Limpo uma carta quando a dívida atingiu 90 cêntimos e a escola enviou uma outra carta, no dia 12, a avisar que a dívida já atingiu 4,65 euros. A directora do Agrupamento de Escolas Anselmo de Andrade (a que pertence a EB Feliciano Oleiro), Maria Lucena, nega que Rui tenha sido impedido de almoçar no refeitório. "O menor não almoça porque a mãe o proibiu", acusa.
Maria José Limpo contesta e diz que passam fome em casa: "Tenho 135 euros do Rendimento Social de Inserção e o Rui recebe cem euros pela morte do pai e mais 35 euros de abono de família." "Retiro 105 euros para a renda da casa, mais 30 para a luz, 20 para a água e 20 para o gás e 30 para os medicamentos, sobram 65 euros para comer. Não dá para pagar o almoço na escola", acrescenta. "Tentei que o Rui levasse uma marmita de casa, mas foi recusado pela coordenadora da escola, Cristina Ferreira." Na terça, o jantar foi pão com manteiga. Ontem, o aluno recusou ir à escola por "não ter forças".
ESCOLA GARANTE REFEIÇÃO A TODOS
A directora do Agrupamento Anselmo de Andrade, Maria Lucena, garante que foi pedido à mãe de Rui Silva um comprovativo de alteração de rendimentos, para que o aluno possa ter isenção do pagamento de refeições. Maria José Limpo diz que só em Janeiro de 2013 é que a Segurança Social emite um novo comprovativo. Mãe acusa escola de recusar almoço - Ensino - Correio da Manhã
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