O fundo da Segurança Social que paga pensões e reformas perde mais de 1,5 mil milhões na bolsa, em 2011, em ações e obrigações. De acordo com um relatório do Tribunal de Contas, a que o Correio da Manhã teve acesso, o Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social só tem dinheiro para pagar oito meses de reformas ou pensões.
O Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social, que tem a seu cargo a gestão de pagamento de reformas e pensões, perdeu no ano passado um valor superior a 1,5 mil milhões de euros na bolsa, em resultado da baixa das cotações nos mercados.
A perda em ações e obrigações do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social corresponde a 146 euros por cada português.
O fundo sofreu efeitos da instabilidade dos mercados, perdendo 11 por cento na taxa de rentabilidade acumulada. O valor do fundo era equivalente a 62 por cento do que se previa gastar em pensões.
Segundo um relatório do Tribunal de Contas, a que o Correio da Manhã teve acesso, o Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social, em 2011, restava dinheiro para pagar apenas oito meses de reformas.
O relatório do Correio da Manhã dá conta de uma variação negativa de 1531 milhões de euros, no item da variação das mais-valias. A perda das ações e obrigações é calculada tendo em vista a variação entre o preço do mercado, em comparação com o custo na compra desse título.
Segurança Social afunda na bolsa e só tem dinheiro para oito meses de reformas
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