O actual presidente do parlamento grego e dois ex-ministros, todos do Partido Nova Democracia, foram acusados de estarem implicados no branqueamento de 10,2 mil milhões de euros, de acordo o site Real News.
O jornal Real News revela, citando várias testemunhas que foram presentes a juiz, que o crime de lavagem de 10,2 mil milhões de euros teve lugar entre 2005 e 2008.
O co-proprietário e representante do grupo de investimento imobiliário Karuzos, que encerrou em Agosto de 2010, denuncia que estiveram implicados neste crime o actual presidente do Parlamento grego, Yorgos Meimarakis, assim como Yorgos Vulgaris e Mijalis Liapis que, segundo o jornal, recusam as acusações.
"O verdadeiro objectivo da criação do grupo Karuzos era a lavagem de dinheiro de ex-ministros cujos ministérios assinaram contratos importantes", explica outra testemunhas.
Os ministros terão cobrado ilegalmente comissões e o grupo Karuzos encarregava-se de tirar o dinheiro do país e depositá-lo em paraísos fiscais.
Em comunicado, Yorgos Meimarakis anuncia que vai pedir, esta terça-feira, ao Supremo Tribunal grego para que “este assunto seja esclarecido o mais rápido possível”.
Liapis anunciou que vai apresentar "uma queixa por difamação". Já Vulgarakis, que foi obrigado a apresentar a sua demissão do cargo em 2008, quando se soube que era proprietário de uma série de empresas offshore, também desmentiu, via Twitter, o seu envolvimento neste caso.
Estas revelações acontecem num momento de crescente mal-estar social devido aos sucessivos cortes na despesa pública, nomeadamente nos salários e pensões, que provocaram uma reacção sem precedentes e um crescimento do desemprego que ronda os 24%.
Noticias ao Minuto - Altos políticos gregos acusados de branquear mais de dez mil milhões de euros
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