O jornal i sublinha, esta sexta-feira, que em 14 hospitais do Norte do País já está a ser aplicado desde Fevereiro um modelo de racionamento de custos com medicamentos igual ao que ontem propôs um polémico parecer do Conselho de Ética para as Ciências da Vida (CNECV).
O Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV) tornou público quinta-feira um parecer, pedido pelo Ministério da Saúde, no qual defende um racionamento dos custos com medicamentos para doentes oncológicos, com Sida e doenças reumáticas. Mas na prática, avança hoje o jornal i, trata-se de alargar este modelo a todos os hospitais porque o mesmo já está a ser implementado desde Fevereiro em 14 hospitais do Norte.
Em declarações ao jornal, o presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar do Porto e porta-voz do grupo de hospitais que ficou conhecido como G14, Fernando Sollari Alegro, admitiu que “actualmente há pouca transparência na forma como a contenção de custos está a ser feita a nível hospitalar” e adianta que “já tinha iniciado reuniões no Infarmed para alargar o modelo”.
O parecer do CNECV adianta também que os médicos deverão estar sujeitos a penalizações, caso a excepção da prescrição não seja fundamentada.
Sollari Alegro garante que essa hipótese também existe no G14, havendo apenas a obrigação de os hospitais comunicarem entre si quando optam por prescrever medicamentos fora dos seleccionados.
Num balanço da poupança conseguida com este modelo, Sollari Alegro apresenta as contas: no ano passado gastaram 12 milhões de euros, e até agora vão em 4,6 milhões, ou seja, a despesa caiu 60%.
Noticias ao Minuto - Hospitais do Norte já estão a cortar nos medicamentos mais caros
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