Manuela Ferreira Leite defendeu, na quarta-feira, que a nova vaga de austeridade é "uma segunda dose de xarope" que "já ninguém consegue engolir", e criticou que “só por teimosia se insiste numa receita que não está a dar resultados”.
A antiga ministra das Finanças e ex-líder do PSD acusou ontem o Governo de “total insensibilidade social”. Em declarações ao canal televisivo TVI 24, Manuel Ferreira Leite criticou que a nova vaga de austeridade é "uma segunda dose de xarope" que "já ninguém consegue engolir" e apontou que “só por teimosia se insiste numa receita que não está a dar resultados”, numa clara crítica ao Executivo de Passos Coelho.
Para a antiga governante, a medida "perniciosa" da diminuição da Taxa Social Única (TSU) vai "aumentar dramaticamente o desemprego", já que os trabalhadores "vão financiar empresas que podem falir". "Não sei qual o interesse desta medida surreal, que ninguém defende", declarou, condenando o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, por "gerir a tesouraria das empresas" e apontando que “ninguém foi ouvido sobre a TSU e ninguém a defende”.
Manuela Ferreira Leite descreveu Portugal como um "País destroçado", onde "o que está a faltar é o bom senso e a prudência". "Não podemos governar um País com base num acto de fé", apontou a ex-líder social-democrata, acrescentando que lhe "dá algum desconforto" ver Portugal governado "por modelos".
Na mesma ocasião, Ferreira Leite disse sentir-se "um bocadinho na União Soviética de outros tempos a ouvir o ministro das Finanças" anunciar uma nova ronda de austeridade. "O ministro das Finanças a gerir a tesouraria das empresas privadas?”, questionou a antiga ministra, acrescentando que “o CDS não deve saber de muitas coisas, porque não estão de acordo com o que prometeu ao eleitoral”.
Ferreira Leite sustentou ainda que, a continuar a austeridade sobre austeridade, Portugal vai "cair no fundo" e argumentou que a consolidação orçamental "não se consegue sem crescimento, sem investimento".
Manuela Ferreira Leite invocou ainda que "ninguém sabe em que consistem as negociações com a troika" formada pela Comissão Europeia, Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI), a ponto de se saber quais as medidas por ela impostas e quais as que foram propostas ou recusadas pelo Governo PSD/CDS-PP de Pedro Passos Coelho.
A antiga presidente do PSD questionou-se sobre em que estado Portugal vai estar em 2014, quando "nada indica" que o país "vai melhorar", a manter-se a actual "política de ajustamento" económico-financeiro.
Para Manuela Ferreira Leite, a "alternativa" passa por "negociar verdadeiramente com quem está a impor as regras".
A ex-ministra lembrou o "empobrecimento sem visão de futuro" de reformados e da classe média e assegurou que, se fosse governante, não tomaria medidas que "tivessem impacto social e pessoal tão violento".
Para Manuela Ferreira Leite, o líder do CDS-PP, Paulo Portas, "podia ter já reagido" às novas medidas de austeridade, que deram ao PS oportunidade de "demarcar-se".
A antiga ministra das Finanças e ex-líder do PSD acusou ontem o Governo de “total insensibilidade social”. Em declarações ao canal televisivo TVI 24, Manuel Ferreira Leite criticou que a nova vaga de austeridade é "uma segunda dose de xarope" que "já ninguém consegue engolir" e apontou que “só por teimosia se insiste numa receita que não está a dar resultados”, numa clara crítica ao Executivo de Passos Coelho.
Para a antiga governante, a medida "perniciosa" da diminuição da Taxa Social Única (TSU) vai "aumentar dramaticamente o desemprego", já que os trabalhadores "vão financiar empresas que podem falir". "Não sei qual o interesse desta medida surreal, que ninguém defende", declarou, condenando o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, por "gerir a tesouraria das empresas" e apontando que “ninguém foi ouvido sobre a TSU e ninguém a defende”.
Manuela Ferreira Leite descreveu Portugal como um "País destroçado", onde "o que está a faltar é o bom senso e a prudência". "Não podemos governar um País com base num acto de fé", apontou a ex-líder social-democrata, acrescentando que lhe "dá algum desconforto" ver Portugal governado "por modelos".
Na mesma ocasião, Ferreira Leite disse sentir-se "um bocadinho na União Soviética de outros tempos a ouvir o ministro das Finanças" anunciar uma nova ronda de austeridade. "O ministro das Finanças a gerir a tesouraria das empresas privadas?”, questionou a antiga ministra, acrescentando que “o CDS não deve saber de muitas coisas, porque não estão de acordo com o que prometeu ao eleitoral”.
Ferreira Leite sustentou ainda que, a continuar a austeridade sobre austeridade, Portugal vai "cair no fundo" e argumentou que a consolidação orçamental "não se consegue sem crescimento, sem investimento".
Manuela Ferreira Leite invocou ainda que "ninguém sabe em que consistem as negociações com a troika" formada pela Comissão Europeia, Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI), a ponto de se saber quais as medidas por ela impostas e quais as que foram propostas ou recusadas pelo Governo PSD/CDS-PP de Pedro Passos Coelho.
A antiga presidente do PSD questionou-se sobre em que estado Portugal vai estar em 2014, quando "nada indica" que o país "vai melhorar", a manter-se a actual "política de ajustamento" económico-financeiro.
Para Manuela Ferreira Leite, a "alternativa" passa por "negociar verdadeiramente com quem está a impor as regras".
A ex-ministra lembrou o "empobrecimento sem visão de futuro" de reformados e da classe média e assegurou que, se fosse governante, não tomaria medidas que "tivessem impacto social e pessoal tão violento".
Para Manuela Ferreira Leite, o líder do CDS-PP, Paulo Portas, "podia ter já reagido" às novas medidas de austeridade, que deram ao PS oportunidade de "demarcar-se".
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