17 empresas de referência em Portugal analisadas, maior parte delas do PSI20, vão conseguir poupar em termos líquidos cerca de 100,7 milhões de euros em 2013 na sequência da medida que põe os trabalhadores a pagar uma descida de 5,75 pontos percentuais da Taxa Social Única (TSU), indica o gabinete de estudos do BES.
No pódio das maiores poupanças em valor ficam Sonae (20 milhões de euros), BCP (18,9 milhões) e EDP (10,5 milhões).
De acordo com o Espírito Santo Research, que se debruçou sobre a medida anunciada na sexta-feira por Pedro Passos Coelho, primeiro-ministro, "a redução de 5,75 pontos percentuais na contribuição das empresas para a Segurança Social deverá levar, segundo as nossas estimativas, a 4,6% de redução dos seus custos totais domésticos com o pessoal". Esta redução de 4,6% é menor que a de 5,75% porque os técnicos do banco retiram já a componente de agravamento fiscal que também se reflete nas contas das empresas.
A equipa do BES lembra que "o Governo assinalou" que este desconto na TSU dos patrões "é estrutural e, portanto, deverá ficar em vigor para além do final do programa de suporte". "Em última instância, isto permitirá uma transferência de riqueza dos trabalhadores para os desempregados".
As poupanças nas 17 empresas cotadas variam. Razão: "as companhias que devem beneficiar serão as que têm maior capacidade instalada em Portugal, as mais intensivas em factor trabalho e as que têm maiores alavancagens financeiras, já o impacto da poupança nos custos" terá um efeito proporcionalmente maior.
O BES considera que a medida anunciada por Passos Coelho é "uma transferência de riqueza dos trabalhadores para os desempregados"-
No pódio das maiores poupanças em valor ficam Sonae (20 milhões de euros), BCP (18,9 milhões) e EDP (10,5 milhões).
De acordo com o Espírito Santo Research, que se debruçou sobre a medida anunciada na sexta-feira por Pedro Passos Coelho, primeiro-ministro, "a redução de 5,75 pontos percentuais na contribuição das empresas para a Segurança Social deverá levar, segundo as nossas estimativas, a 4,6% de redução dos seus custos totais domésticos com o pessoal". Esta redução de 4,6% é menor que a de 5,75% porque os técnicos do banco retiram já a componente de agravamento fiscal que também se reflete nas contas das empresas.
A equipa do BES lembra que "o Governo assinalou" que este desconto na TSU dos patrões "é estrutural e, portanto, deverá ficar em vigor para além do final do programa de suporte". "Em última instância, isto permitirá uma transferência de riqueza dos trabalhadores para os desempregados".
As poupanças nas 17 empresas cotadas variam. Razão: "as companhias que devem beneficiar serão as que têm maior capacidade instalada em Portugal, as mais intensivas em factor trabalho e as que têm maiores alavancagens financeiras, já o impacto da poupança nos custos" terá um efeito proporcionalmente maior.
O BES considera que a medida anunciada por Passos Coelho é "uma transferência de riqueza dos trabalhadores para os desempregados"-
TSU: 17 empresas cotadas poupam já 101 milhões de euros em 2013 - Dinheiro Vivo
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