O vice-presidente da Associação de Moradores do Bairro da Boavista, Joaquim Pinto, disse à Agência Lusa que hoje pretende ser dos primeiros utentes a usufruir do Centro de Saúde, que "abre pelas 9h00 com um médico e um enfermeiro", sem inauguração oficial marcada até à data.
As obras da Unidade de Saúde Familiar da Boavista ficaram concluídas em Fevereiro, num investimento de cerca de 800 mil euros, e apenas hoje, sete meses depois da falta de médicos, das falhas de abastecimento de água e de electricidade abre portas.
No final de Junho, o ministro da Saúde, Paulo Macedo, acompanhado pelo presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, assegurava aos jornalistas que bastava resolver um "problema de ligação à EDP" para abrir o centro de saúde, o que estaria "para breve".
Um mês depois, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS-LVT) continuava a justificar o atraso com um problema com a EDP e que, depois de ter sido assinado o contrato de prestação de electricidade, o contador seria instalado "em breve".
O atraso na abertura do Centro de Saúde da Boavista motivou o descontentamento dos moradores do bairro e dos autarcas locais, que por várias vezes apelaram à tutela para acelerar o processo.Lisboa: Centro de Saúde abre sete meses depois de pronto - Última Hora - Correio da Manhã
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