25 de setembro de 2012

Privado ameaça reduzir cirurgias

Os hospitais privados recusam realizar operações que têm um custo superior ao valor que o Estado paga através do Programa de Combate às Listas de Espera, e avisam que as listas de espera para cirurgia vão aumentar.

"Algumas cirurgias deixam de ter qualquer viabilidade para serem prestadas no privado", tendo em conta a nova tabela de preços das cirurgias adicionais, afirmou ontem Teófilo Leite, presidente da Associação de Hospitais Privados.
Segundo o responsável, o aumento das taxas moderadoras fez crescer a procura pelos hospitais privados, pelo que alguns dos cerca de 50 hospitais privados "já estão saturados". Este aumento "aproximou os preços, praticados no privado e público".
Perante a hipótese de os privados deixarem de fazer certas operações no combate às listas de espera, o secretário de Estado Adjunto da Saúde, Leal da Costa, disse que a resposta dos hospitais públicos está a ser melhorada. "O sector privado e o sector social saberão adaptar-se", referiu Leal da Costa. Já os hospitais das misericórdias, garantiu Manuel Lemos, presidente da União das Misericórdias Portuguesas, vão operar mais, apesar da descida do preço da cirurgia.

Privado ameaça reduzir cirurgias - Saúde - Correio da Manhã

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