Os portugueses foram os europeus que mais perderam a confiança nos órgãos governativos nos últimos dois anos, com uma queda de 84 por cento, revelou o inquérito ‘Trust & Purpose’ realizado pela Burson-Marsteller.
Segundo o estudo da empresa especializada em relações públicas e comunicação, a seguir aos portugueses, os gregos e os espanhóis foram os que mais perderam a confiança nos governos nacionais, com quebras de 78 e de 77 por cento respectivamente.
A pesquisa mostra que a perda de confiança em relação aos órgãos governativos nacionais afecta toda a Europa com uma queda média de 51 por cento, superior à perda de confiança face ao Parlamento Europeu e à Comissão Europeia, de 32 e 33 por cento respectivamente.
De acordo com o inquérito ‘Trust & Purpose’, a crise económica e os excessos bancários também tiveram um impacto muito significativo nos índices de confiança dos negócios e dos CEO (presidentes executivos): “a confiança nas multinacionais diminuiu 36 por cento nos últimos dois anos e a confiança nos CEO diminuiu quase 50 por cento durante o mesmo período”.
O presidente executivo da Burson-Marsteller Europa, Médio Oriente e África, Jeremy Galbraith, considera que “não é um exagero dizer que a crise económica de 2008 teve um impacto catastrófico sobre a confiança nas empresas e nos responsáveis que as lideram. A crise financeira transformou a forma como as pessoas vêem as empresas e a liderança corporativa”.
Os sectores da indústria em que os consumidores depositam mais confiança são os da tecnologia informática e serviços online, distribuição alimentar, alimentos e bebidas e automóvel. Por seu lado, os sectores menos confiáveis são os de fornecimento de energia, social média e serviços financeiros.
O inquérito mostra que “a confiança nos negócios também varia bastante e depende de uma combinação de factores: as pessoas confiam, acima de tudo, nas empresas locais, confiam um pouco menos nas empresas nacionais e menos que tudo nas empresas internacionais”.
Da mesma forma, acrescenta, “os consumidores confiam mais nos funcionários da linha de frente – que dão a cara pela organização – para lhes dizerem a verdade sobre a respectiva empresa do que no seu CEO, que é visto como alguém motivado apenas pelo lucro pessoal”.
O inquérito foi conduzido pela empresa de pesquisas estratégicas Penn Schoen & Berland, que realizou 3.161 entrevistas online entre os dias 5 a 16 Maio passado à população geral de 14 países: Bélgica, Dinamarca, Estónia, França, Alemanha, Grécia, Itália, Holanda, Noruega, Portugal, Espanha, Suécia, Suíça e Reino Unido.
FONTE: Jornal Público
30 de junho de 2011
Abandona bebé em acidente
Uma bebé de 22 meses foi ontem ao final da tarde abandonada por uma familiar, alegadamente a irmã, dentro de um carro após um acidente na A24, no sentido Pedras Salgadas-Vidago, no concelho de Chaves.
A criança ficou em estado grave e, ao final da noite, estava a ser equacionada a hipótese de ser transferida do Hospital de Chaves para o de São João, no Porto. Tudo aconteceu pelas 19h30, quando o Renault Clio onde seguiam a condutora (de 18 anos e que não terá carta de condução), a menina e a ama, de 40 anos e nacionalidade ucraniana, se despistou, embateu num rail e capotou.
Segundo testemunhos, a condutora do automóvel, após uma chamada telefónica, entrou noutro carro e fugiu do local, deixando para trás a bebé e a ama, também ferida. As autoridades procuravam ontem à noite a condutora do carro sinistrado e o homem que a auxiliou na fuga do local depois do acidente.
FONTE: Correio da Manhã
Mergulhador esquecido em alto-mar
Ian Cole é um norte-americano de 28 anos fã de mergulho. Ou pelo menos era, até ser esquecido em alto-mar durante uma excursão à grande barreira de corais no nordeste da Austrália... Após vinte minutos submerso, Cole levantou a cabeça e viu o barco partir sem ele. Salvou-se nadando até ao barco mais próximo. A mesma sorte não teve o casal Lonergan, que em 1998 ficou esquecido no mar, onde acabou afogado e devorado por tubarões.
FONTE: Correio da Manhã
FONTE: Correio da Manhã
Treinador abusa da filha menor
Predador, 41 anos, responsável pelas camadas jovens de um clube minhoto, diz que estava bêbedo e não se lembra de abusar da menina.
Assustada com a atitude do pai, Rita (nome fictício), de 13 anos, contou à avó que tinha sido abusada durante a noite. A mulher queixou-se do filho à Polícia Judiciária e o predador, de 41 anos, treinador das camadas jovens de um clube da região de Braga, acabou por ser detido, anteontem, quando chegava a casa. O Ministério Público libertou-o mas está impedido de contactar com a filha.
Presente ao juiz, o predador mostrou-se arrependido. Ao tribunal disse ter chegado a casa bêbedo e que apenas se lembra de ter ido à cama da mãe buscar a filha. O que se passou a seguir, afiançou, não consegue recordar-se.
Terá sido a primeira vez que a menina foi abusada, mas a atitude do pai deixou-a num sofrimento profundo, que causou estranheza à avó, a quem está entregue a guarda da criança. Pressionada para contar o que se passava, Rita acabou por relatar as horas terríveis que viveu nas mãos do pai. A avó, funcionária de uma força policial, apresentou queixa do filho, que acabou por ser detido, quando chegava a casa. Os abusos terão acontecido na madrugada de domingo. O predador sexual chegou a casa cerca das 03h30, depois de ter estado num arraial. Foi ao quarto da mãe, onde a criança já dormia, pegou nela e deitou-a na sua cama. De seguida despiu a filha e masturbou-se, enquanto lhe acariciava os genitais. O treinador de futebol, divorciado, que tem outros dois filhos menores, vai aguardar julgamento em liberdade mas está proibido de contactar com a filha.
FONTE: Correio da Manhã
Assustada com a atitude do pai, Rita (nome fictício), de 13 anos, contou à avó que tinha sido abusada durante a noite. A mulher queixou-se do filho à Polícia Judiciária e o predador, de 41 anos, treinador das camadas jovens de um clube da região de Braga, acabou por ser detido, anteontem, quando chegava a casa. O Ministério Público libertou-o mas está impedido de contactar com a filha.
Presente ao juiz, o predador mostrou-se arrependido. Ao tribunal disse ter chegado a casa bêbedo e que apenas se lembra de ter ido à cama da mãe buscar a filha. O que se passou a seguir, afiançou, não consegue recordar-se.
Terá sido a primeira vez que a menina foi abusada, mas a atitude do pai deixou-a num sofrimento profundo, que causou estranheza à avó, a quem está entregue a guarda da criança. Pressionada para contar o que se passava, Rita acabou por relatar as horas terríveis que viveu nas mãos do pai. A avó, funcionária de uma força policial, apresentou queixa do filho, que acabou por ser detido, quando chegava a casa. Os abusos terão acontecido na madrugada de domingo. O predador sexual chegou a casa cerca das 03h30, depois de ter estado num arraial. Foi ao quarto da mãe, onde a criança já dormia, pegou nela e deitou-a na sua cama. De seguida despiu a filha e masturbou-se, enquanto lhe acariciava os genitais. O treinador de futebol, divorciado, que tem outros dois filhos menores, vai aguardar julgamento em liberdade mas está proibido de contactar com a filha.
FONTE: Correio da Manhã
Electricidade em Portugal é das mais caras da Europa
As famílias portuguesas têm uma das electricidades mais caras da Europa.
A conclusão é de um estudo publicado pelo Eurostat, sobre os preços da electricidade e do gás praticados no segundo semestre de 2010, que diz que Portugal é o nono país da Europa a 27 com a factura da luz mais cara, tendo em conta o valor pago e o custo de vida nacional.
Nesse período, as famílias portuguesas pagaram 20,14 euros por 100 quilowatt/hora, valor que fica acima dos 17,08 euros verificados na Europa.
No gás, e tendo em conta o poder de compra, os portugueses pagaram 21,15 euros por gigajoule de gás, mais que os 15,88 da média europeia. Portugal é assim, o oitavo país europeu com o gás mais caro.
FONTE: Diário de Notícias
A conclusão é de um estudo publicado pelo Eurostat, sobre os preços da electricidade e do gás praticados no segundo semestre de 2010, que diz que Portugal é o nono país da Europa a 27 com a factura da luz mais cara, tendo em conta o valor pago e o custo de vida nacional.
Nesse período, as famílias portuguesas pagaram 20,14 euros por 100 quilowatt/hora, valor que fica acima dos 17,08 euros verificados na Europa.
No gás, e tendo em conta o poder de compra, os portugueses pagaram 21,15 euros por gigajoule de gás, mais que os 15,88 da média europeia. Portugal é assim, o oitavo país europeu com o gás mais caro.
FONTE: Diário de Notícias
Rescisões amigáveis retiram ao Estado os melhores quadros
Uma "muito fraca" adesão às rescisões amigáveis no Estado é o que os sindicatos prevêm que seja o resultado da medida que o Governo pretende aplicar.
"Se existirem 100 interessados, o Governo já está com muita sorte", disse ao Dinheiro Vivo o presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE).
Segundo Bettencourt Picanço, os únicos grupos profissionais que poderão aderir com mais facilidade, porque têm mais procura no sector privado, são os médicos e os trabalhadores da administração fiscal. Uma visão que é partilhada por outras fontes ouvidas pelo Dinheiro Vivo, nomeadamente da administração fiscal. "O mercado cobiça precisamente os quadros mais qualificados de áreas técnicas", sustentam as mesmas fontes.
Ora acontece que, a ser verdade, essas são justamente áreas em que o Estado é deficitário, enfrentando uma falta de recursos acentuada.
Na Saúde são conhecidos os casos de "importação" de médicos estrangeiros. E no Fisco, está em fase de abertura um concurso para 300 quadros, sobretudo para a inspecção tributária, o que atesta a necessidade de pessoal neste domínio. O reforço dos meios inspectivos nas Finanças é, aliás, uma das recomendações constantes do acordo assinado com a Troika.
A figura das rescisões amigáveis no Estado já estava prevista no Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE), apresentado pelo primeiro Governo de José Sócrates. Mas nunca foi regulamentada.
Talvez porque, como lembra Bettencourt Picanço, "o Governo tenha concluído que essa não era a via pela qual iria poupar recursos significativos e ter, ao mesmo tempo, uma melhor administração pública".
As rescisões sempre estiveram previstas no programa de reestruturação do Estado, do Governo PS, mas nunca foram regulamentadas
Agora, com a medida novamente colocada no programa de um governo social-democrata, o presidente do STE mantèm a opinião de que "os efeitos serão praticamente nulos quer no défice quer na melhoria da eficiência".
Ainda sem os termos das intenções do Executivo sobre a mesa, o STE quer saber três requisitos fundamentais: se é para todos, ou só para alguns e porquê e quais os valores das indemnizações envolvidas.
De acordo com o programa do Governo, só está prevista a figura dda rescisão de forma amigável, sem constar a possibilidade de despedimento. Para tal, seria necessária uma revisão da Constituição, visto que os despedimentos no Estado não estão contemplados na lei fundamental.
Mas também é verdade que a possibilidade de uma revisão constitucional está em cima da mesa.
FONTE: Diário de Notícias
"Se existirem 100 interessados, o Governo já está com muita sorte", disse ao Dinheiro Vivo o presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE).
Segundo Bettencourt Picanço, os únicos grupos profissionais que poderão aderir com mais facilidade, porque têm mais procura no sector privado, são os médicos e os trabalhadores da administração fiscal. Uma visão que é partilhada por outras fontes ouvidas pelo Dinheiro Vivo, nomeadamente da administração fiscal. "O mercado cobiça precisamente os quadros mais qualificados de áreas técnicas", sustentam as mesmas fontes.
Ora acontece que, a ser verdade, essas são justamente áreas em que o Estado é deficitário, enfrentando uma falta de recursos acentuada.
Na Saúde são conhecidos os casos de "importação" de médicos estrangeiros. E no Fisco, está em fase de abertura um concurso para 300 quadros, sobretudo para a inspecção tributária, o que atesta a necessidade de pessoal neste domínio. O reforço dos meios inspectivos nas Finanças é, aliás, uma das recomendações constantes do acordo assinado com a Troika.
A figura das rescisões amigáveis no Estado já estava prevista no Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE), apresentado pelo primeiro Governo de José Sócrates. Mas nunca foi regulamentada.
Talvez porque, como lembra Bettencourt Picanço, "o Governo tenha concluído que essa não era a via pela qual iria poupar recursos significativos e ter, ao mesmo tempo, uma melhor administração pública".
As rescisões sempre estiveram previstas no programa de reestruturação do Estado, do Governo PS, mas nunca foram regulamentadas
Agora, com a medida novamente colocada no programa de um governo social-democrata, o presidente do STE mantèm a opinião de que "os efeitos serão praticamente nulos quer no défice quer na melhoria da eficiência".
Ainda sem os termos das intenções do Executivo sobre a mesa, o STE quer saber três requisitos fundamentais: se é para todos, ou só para alguns e porquê e quais os valores das indemnizações envolvidas.
De acordo com o programa do Governo, só está prevista a figura dda rescisão de forma amigável, sem constar a possibilidade de despedimento. Para tal, seria necessária uma revisão da Constituição, visto que os despedimentos no Estado não estão contemplados na lei fundamental.
Mas também é verdade que a possibilidade de uma revisão constitucional está em cima da mesa.
FONTE: Diário de Notícias
29 de junho de 2011
Ex-PJ mata mulher à queima-roupa
A empregada doméstica ucraniana terá recusado relação com Nuno Pereira, que executou Algirda com uma bala na cabeça. A seguir tentou matar-se.
Um inspector-chefe da Polícia Judiciária na reforma, com cerca de 70 anos, executou ontem com um tiro de pistola na cabeça a empregada de limpeza, uma ucraniana de 45, no escritório da própria casa, em Póvoa de Santa Iria, Vila Franca de Xira. O crime terá sido motivado pela recusa da vítima em manter uma relação amorosa com o homicida, que tentou depois suicidar-se com a mesma arma.
Viúvo há cerca de três anos, Nuno Pereira é um ex-operacional da Polícia Judiciária que se destacou no combate ao tráfico de droga e aos crimes sexuais, em Lisboa, tendo igualmente exercido a profissão em Macau. Actualmente morava sozinho no 2º direito do lote 64 da rua João Silva Vitoriano, Póvoa de Santa Iria, e várias pessoas da zona sublinharam ontem ao CM o apoio que sempre deu à mulher, falecida entretanto, vítima de um cancro.
Algirda Morarieme, a vítima, conhecia Nuno Pereira há sete anos. Empregada de limpeza no prédio, a ucraniana tinha, também ela, ficado viúva há algum tempo. O marido morreu num acidente de trabalho, deixando órfãos um filho e uma filha.
A imigrante morava no 9º andar do mesmo prédio, com o filho, fazendo limpezas nos espaços comuns e em vários apartamentos, entre os quais o de Nuno Pereira.
O antigo inspector da PJ estaria há algum tempo a tentar iniciar uma relação com a empregada ucraniana. Algirda foi recusando as aproximações e, ao que tudo indica por causa disso, acabou assassinada pelas 11h40 de ontem, no escritório da casa de Nuno Pereira.
Depois de matar Algirda com um tiro na cabeça, o ex-polícia disparou na direcção da sua cabeça. Um vizinho e um familiar ouviram o barulho e entraram em casa, deparando-se com os corpos no chão.
O cadáver da imigrante ucraniana foi retirado pela PSP cerca das 16h00. Nuno Pereira foi transportado pelo INEM ao Hospital de São José, em Lisboa, e uma familiar do homicida disse ontem à tarde ao CM que o ex-polícia foi operado, estando em estado crítico à hora de fecho desta edição.
DESTACOU-SE NO COMBATE AO TRÁFICO
Nuno Pereira distinguiu-se como operacional da Polícia Judiciária. O autor do homicídio de ontem em Póvoa de Santa Iria trabalhou, na década de 1980, no Centro de Investigação e Controlo de Droga que, à época, dependia directamente da Presidência do Conselho de Ministros. Por decisão governamental, este organismo foi integrado na Polícia Judiciária, onde Nuno Pereira chegou à posição de sub-inspector - actual inspector-chefe. Entretanto Nuno Pereira abandonou aquela unidade, que foi extinta por suspeitas de albergar operacionais que desviariam heroína apreendida para venderem na Holanda. O operacional chegou também a estar colocado na secção de investigação a crimes sexuais da PJ de Lisboa, além de ter feito uma comissão de serviço em Macau, enquanto território português.
"NUNCA SE VIU UMA DISCUSSÃO ENTRE OS DOIS"
O CM conversou ontem com alguns vizinhos e conhecidos de Nuno Pereira - e todos convergiram no sentimento de "surpresa" pela forma como o ex-inspector da Polícia Judiciária matou a tiro a empregada de limpeza do prédio. "Nunca se viu em público qualquer discussão que seja entre os dois", disse uma vizinha. Nuno Pereira era, de resto, conhecido como o grande dinamizador dos melhoramentos no prédio onde residia há cerca de 13 anos.
"Se temos aqui uma área verde, bons elevadores e gradeamentos a ele o devemos", explicou outro morador, que acrescentou: "ele sempre apoiou a mulher" na doença.
FONTE: Correio da Manhã
Um inspector-chefe da Polícia Judiciária na reforma, com cerca de 70 anos, executou ontem com um tiro de pistola na cabeça a empregada de limpeza, uma ucraniana de 45, no escritório da própria casa, em Póvoa de Santa Iria, Vila Franca de Xira. O crime terá sido motivado pela recusa da vítima em manter uma relação amorosa com o homicida, que tentou depois suicidar-se com a mesma arma.
Viúvo há cerca de três anos, Nuno Pereira é um ex-operacional da Polícia Judiciária que se destacou no combate ao tráfico de droga e aos crimes sexuais, em Lisboa, tendo igualmente exercido a profissão em Macau. Actualmente morava sozinho no 2º direito do lote 64 da rua João Silva Vitoriano, Póvoa de Santa Iria, e várias pessoas da zona sublinharam ontem ao CM o apoio que sempre deu à mulher, falecida entretanto, vítima de um cancro.
Algirda Morarieme, a vítima, conhecia Nuno Pereira há sete anos. Empregada de limpeza no prédio, a ucraniana tinha, também ela, ficado viúva há algum tempo. O marido morreu num acidente de trabalho, deixando órfãos um filho e uma filha.
A imigrante morava no 9º andar do mesmo prédio, com o filho, fazendo limpezas nos espaços comuns e em vários apartamentos, entre os quais o de Nuno Pereira.
O antigo inspector da PJ estaria há algum tempo a tentar iniciar uma relação com a empregada ucraniana. Algirda foi recusando as aproximações e, ao que tudo indica por causa disso, acabou assassinada pelas 11h40 de ontem, no escritório da casa de Nuno Pereira.
Depois de matar Algirda com um tiro na cabeça, o ex-polícia disparou na direcção da sua cabeça. Um vizinho e um familiar ouviram o barulho e entraram em casa, deparando-se com os corpos no chão.
O cadáver da imigrante ucraniana foi retirado pela PSP cerca das 16h00. Nuno Pereira foi transportado pelo INEM ao Hospital de São José, em Lisboa, e uma familiar do homicida disse ontem à tarde ao CM que o ex-polícia foi operado, estando em estado crítico à hora de fecho desta edição.
DESTACOU-SE NO COMBATE AO TRÁFICO
Nuno Pereira distinguiu-se como operacional da Polícia Judiciária. O autor do homicídio de ontem em Póvoa de Santa Iria trabalhou, na década de 1980, no Centro de Investigação e Controlo de Droga que, à época, dependia directamente da Presidência do Conselho de Ministros. Por decisão governamental, este organismo foi integrado na Polícia Judiciária, onde Nuno Pereira chegou à posição de sub-inspector - actual inspector-chefe. Entretanto Nuno Pereira abandonou aquela unidade, que foi extinta por suspeitas de albergar operacionais que desviariam heroína apreendida para venderem na Holanda. O operacional chegou também a estar colocado na secção de investigação a crimes sexuais da PJ de Lisboa, além de ter feito uma comissão de serviço em Macau, enquanto território português.
"NUNCA SE VIU UMA DISCUSSÃO ENTRE OS DOIS"
O CM conversou ontem com alguns vizinhos e conhecidos de Nuno Pereira - e todos convergiram no sentimento de "surpresa" pela forma como o ex-inspector da Polícia Judiciária matou a tiro a empregada de limpeza do prédio. "Nunca se viu em público qualquer discussão que seja entre os dois", disse uma vizinha. Nuno Pereira era, de resto, conhecido como o grande dinamizador dos melhoramentos no prédio onde residia há cerca de 13 anos.
"Se temos aqui uma área verde, bons elevadores e gradeamentos a ele o devemos", explicou outro morador, que acrescentou: "ele sempre apoiou a mulher" na doença.
FONTE: Correio da Manhã
Tartarugas provocam atrasos no aeroporto de Nova Iorque
Uma centena de tartarugas ‘invadiu’ nesta quarta-feira uma das pistas do aeroporto internacional John F.Keneddy (JFK), em Nova Iorque, originando atrasos em mais de uma dezena de voos, noticiou a agência espanhola EFE.
A ‘invasão’ de tartarugas é um fenómeno que ocorre com frequência, sobretudo entre finais de junho e princípios de Julho, coincidindo com o período em que estes anfíbios abandonam as águas da baia da Jamaica, em Long Island, para procurar um lugar para desovar.
Desta vez, mais de uma centena de tartarugas obrigou ao encerramento da pista de aterragem 4L, informou a Administração Federal de Aviação (FAA).
"Registámos alguns atrasos durante o período da manhã, mas nada significativo", assegurou um porta-voz da FAA.
A Autoridade Portuária, empresa que gere o aeroporto norte-americano, explicou que a zona arenosa que fica junto à pista 4L "é um dos locais ideais para desovar".
FONTE: Correio da Manhã
A ‘invasão’ de tartarugas é um fenómeno que ocorre com frequência, sobretudo entre finais de junho e princípios de Julho, coincidindo com o período em que estes anfíbios abandonam as águas da baia da Jamaica, em Long Island, para procurar um lugar para desovar.
Desta vez, mais de uma centena de tartarugas obrigou ao encerramento da pista de aterragem 4L, informou a Administração Federal de Aviação (FAA).
"Registámos alguns atrasos durante o período da manhã, mas nada significativo", assegurou um porta-voz da FAA.
A Autoridade Portuária, empresa que gere o aeroporto norte-americano, explicou que a zona arenosa que fica junto à pista 4L "é um dos locais ideais para desovar".
FONTE: Correio da Manhã
28 de junho de 2011
Detida após 'borrifar' agentes da polícia com o próprio leite materno
Uma norte-americana foi detida e acusada de "conduta desordeira" após ter borrifado agentes da autoridade com o seu próprio leite materno quando estes tentavam retirá-la de um carro, em Delaware, no Ohio, EUA.
Stephanie Robinette, de 30 anos, está ainda acusada de violência doméstica: o marido contou à polícia que o casal assistia a um casamento no passado sábado quando a mulher ficou bêbada e começou a discutir. Agrediu-o várias vezes e trancou-se no carro.
"Quando os agentes tentaram removê-la do carro, ela alertou que era uma mãe que amamentava e começou a tirar seu seio direito de dentro do vestido, e começou a borrifar leite neles e no carro", disse o Xerife Davis à imprensa norte-americana.
FONTE: Correio da Manhã
Morto pelo calor dentro do carro do pai
É um caso chocante: um menino de 4 anos morreu anteontem, domingo, o dia mais quente do ano, asfixiado de calor, fechado dentro do carro, à porta de casa. Aconteceu em S. Tomé de Covelas, freguesia de Baião, distrito do Porto, durante uma festa de família. A comunidade está em choque, mas o caso pode agora levantar investigação do Ministério Público. Em causa estará actuação parental negligente.
Era domingo de festa, o irmão mais velho fazia 8 anos, vieram primos, tios e tias e amigos da família e eram 28 ao todo a almoçar na casa de pátio da Rua do calvário, em S. Tomé de Covelas, freguesia que fica no fundo do vale do concelho de Baião, e que é a mais distante do seu centro de distrito, a 94 quilómetros do Porto. Era o dia mais quente do ano e o sol ardeu acima dos 40 graus.
Tiago, que faria 4 anos em Setembro, irmão do meio de Francisco, 8 anos, e de Rodrigo, 2 anos, desapareceu a uma hora indeterminada do meio daquela tarde, quando as outras crianças ainda brincavam e as mães arrumavam as mesas na sombra da festa. Desapareceu para o interior da carrinha Astra preta do pai, estacionada com outras no pátio de casa de onde se vê o vale, com jardim de couves tronchudas e rosas, e ali ficou, no carro preto, sozinho, fechado, adormecido ao sol. Até que deram pela falta dele, entre as 17 e as 18 horas.
Chamou-se, procurou-se, a mãe, Susana, 28 anos, o pai, Paulo Pinto Monteiro, 31 anos, as tias já aflitas, os tios, os primos, até os pequeninos que não se lembravam de o ver. Chamou-se e procurou-se, achou-o aflito o pai: estava aninhado inanimado dentro do carro, mas o carro era já uma fornalha viva, de temperatura infinitamente mais alta do que os 40 graus da tarde interminável de calor.
Em choque, aos gritos, já toda a gente junta e alvoroçada, o pai com o corpo febril e inerte do menino nos braços, o pai e uma prima, que é socorrista do Colégio Universal, efectuam manobras atormentadas de reanimação já dentro de casa. A criança volteia, vomita, abre os olhos, tem pulso, perde e ganha a consciência.
A cena aflita é contada pela tia do menino morto, Maria Palmira, que ontem, segunda-feira, chorava e amparava a irmã, mãe do menino, que agora esmorece e chora no alto da varanda daquela casa de pedra amarela, onde muita gente estremecia ao ouvir o choro rasgado de gritos agudos da mãe, que chamava por Deus e pelo pequenino, e o seu choro gritado sobrepunha-se a todo o silêncio do vale onde só ecoa o sino trazido pelo vento da igreja.
Vai passar meia hora desde a hora da descoberta fatídica até chegar a ambulância dos Bombeiros de Santa Marinha do Zêzere, que estão a 10 quilómetros dali, que o vão ver ainda com vida. E vai passar outra meia hora até que a criança é levada e assistida pela equipa da Viatura de Emergência Médica do Hospital do Vale do Sousa, que vem a caminho e os encontra mais acima, onde param, numa rotunda de Baião. Também eles vêem o menino ainda vivo, mas já fraco e sumido o seu pulso.
É aí, na berma da EN 108, após mais manobras sem fruto de reanimação, perante os pais desesperados que gritam de choque e não querem acreditar nem largar o menino, que Tiago perde todos os sinais vitais. É o que conta o tio Paulo, tio do menino, um homem grande e forte que foi atrás da ambulância de carro e que agora se deixa outra vez abalar porque vê novamente na sua cabeça os joelhos esfolados da cunhada Susana, tanto tempo ajoelhada no chão e nas pedras à beira do menino que já não responde a ninguém nem à mãe.
Horrorizada com aquele golpe, chocada de raiva, a família aponta a má sorte que é viver para morrer no interior do país das estradas pequeninas. E aponta a fraca assistência dos primeiros dois bombeiros: um não saberia conduzir nem socorrer, diz a família. E o tio explica a circunstância que levou a um acto irregular: o pai do menino é que conduziu a ambulância até ao encontro mais à frente com a VMER de Penafiel.
No quartel, os Bombeiros Voluntários de Santa Marinha do Zêzere não comentam, só o comandante José Miranda irá falar. Contactado por telefone, explicou ao JN que as regras de socorro foram respeitadas: "Todos gostaríamos que a ambulância voasse. Neste caso, foi pedido ao pai para conduzir para se poupar tempo, enquanto os dois bombeiros faziam as manobras devidas de socorro", disse o comandante, defendendo que "a corporação fez tudo o que podia fazer".
Mas o caso da morte da criança, e até a circunstância do seu socorro, pode agora sofrer investigação. A GNR foi ao local, falou com os intervenientes e elaborou um auto de notícia, que enviou para o Tribunal de Baião. Caso o Ministério Público o entenda, o processo poderá transitar para a Polícia Judiciária ou ser só simplesmente arquivado.
m causa poderá estar a "quebra do dever contínuo de vigilância", diz ao JN Norberto Martins, Procurador-Geral da República. Segundo este especialista em direito de menores, "o Ministério Público terá que investigar com rigor em que circunstâncias tudo aconteceu". Mas sublinha que "tudo aconteceu num meio rural onde é habitual as crianças andarem a brincar na rua ou na casa de vizinhos".
Mas, por que entrou a criança sozinha para dentro de um carro e como permaneceu aí nesse calor comprovadamente infernal? "Porque não teve capacidade de avaliar a sua situação de risco", diz ao JN o pediatra Octávio Cunha, que explica a situação num cenário em abstracto. "A temperatura do corpo sobe muito e do ponto de vista respiratório há uma altura em que a criança não suporta o ar que respira. Meia hora é o máximo que poderá ter aguentado dentro de um carro fechado, ao sol, com 40 graus cá fora", sublinha o pediatra, que diz não haver estudos médicos sobre ocorrências assim.
Ontem, segunda-feira, ao final da tarde, o corpo do menino chegou à casa mortuária de S. Tomé de Covelas, ao lado do cemitério de onde se avista na curva funda o escuro rio Douro, onde há casas em cascata na encosta e do lado de lá já é Resende. A família saiu de casa e subiu o caminho num silêncio de pedra. Lá dentro, na capela quente, reza-se e grita-se e há um murmúrio contínuo de choro sobre o qual se ouve mais alto o choro da mãe, colada ao caixão a cambalear. Ela repete, desmanchada, abafada, à beira do desmaio, frases feridas que metem novamente gritos e Deus e o seu pequenino. O menino está no centro da sala, dorme vestido num fatinho bege, com uma camisa de mangas tufadas cor de rosa muito vivo, as mãos pequeninas cruzadas no colo, metido no caixão e o caixão é uma alcofa branca, e o menino dorme de olhos fechados e morto.
FONTE: Jornal de Notícias
Era domingo de festa, o irmão mais velho fazia 8 anos, vieram primos, tios e tias e amigos da família e eram 28 ao todo a almoçar na casa de pátio da Rua do calvário, em S. Tomé de Covelas, freguesia que fica no fundo do vale do concelho de Baião, e que é a mais distante do seu centro de distrito, a 94 quilómetros do Porto. Era o dia mais quente do ano e o sol ardeu acima dos 40 graus.
Tiago, que faria 4 anos em Setembro, irmão do meio de Francisco, 8 anos, e de Rodrigo, 2 anos, desapareceu a uma hora indeterminada do meio daquela tarde, quando as outras crianças ainda brincavam e as mães arrumavam as mesas na sombra da festa. Desapareceu para o interior da carrinha Astra preta do pai, estacionada com outras no pátio de casa de onde se vê o vale, com jardim de couves tronchudas e rosas, e ali ficou, no carro preto, sozinho, fechado, adormecido ao sol. Até que deram pela falta dele, entre as 17 e as 18 horas.
Chamou-se, procurou-se, a mãe, Susana, 28 anos, o pai, Paulo Pinto Monteiro, 31 anos, as tias já aflitas, os tios, os primos, até os pequeninos que não se lembravam de o ver. Chamou-se e procurou-se, achou-o aflito o pai: estava aninhado inanimado dentro do carro, mas o carro era já uma fornalha viva, de temperatura infinitamente mais alta do que os 40 graus da tarde interminável de calor.
Em choque, aos gritos, já toda a gente junta e alvoroçada, o pai com o corpo febril e inerte do menino nos braços, o pai e uma prima, que é socorrista do Colégio Universal, efectuam manobras atormentadas de reanimação já dentro de casa. A criança volteia, vomita, abre os olhos, tem pulso, perde e ganha a consciência.
A cena aflita é contada pela tia do menino morto, Maria Palmira, que ontem, segunda-feira, chorava e amparava a irmã, mãe do menino, que agora esmorece e chora no alto da varanda daquela casa de pedra amarela, onde muita gente estremecia ao ouvir o choro rasgado de gritos agudos da mãe, que chamava por Deus e pelo pequenino, e o seu choro gritado sobrepunha-se a todo o silêncio do vale onde só ecoa o sino trazido pelo vento da igreja.
Vai passar meia hora desde a hora da descoberta fatídica até chegar a ambulância dos Bombeiros de Santa Marinha do Zêzere, que estão a 10 quilómetros dali, que o vão ver ainda com vida. E vai passar outra meia hora até que a criança é levada e assistida pela equipa da Viatura de Emergência Médica do Hospital do Vale do Sousa, que vem a caminho e os encontra mais acima, onde param, numa rotunda de Baião. Também eles vêem o menino ainda vivo, mas já fraco e sumido o seu pulso.
É aí, na berma da EN 108, após mais manobras sem fruto de reanimação, perante os pais desesperados que gritam de choque e não querem acreditar nem largar o menino, que Tiago perde todos os sinais vitais. É o que conta o tio Paulo, tio do menino, um homem grande e forte que foi atrás da ambulância de carro e que agora se deixa outra vez abalar porque vê novamente na sua cabeça os joelhos esfolados da cunhada Susana, tanto tempo ajoelhada no chão e nas pedras à beira do menino que já não responde a ninguém nem à mãe.
Horrorizada com aquele golpe, chocada de raiva, a família aponta a má sorte que é viver para morrer no interior do país das estradas pequeninas. E aponta a fraca assistência dos primeiros dois bombeiros: um não saberia conduzir nem socorrer, diz a família. E o tio explica a circunstância que levou a um acto irregular: o pai do menino é que conduziu a ambulância até ao encontro mais à frente com a VMER de Penafiel.
No quartel, os Bombeiros Voluntários de Santa Marinha do Zêzere não comentam, só o comandante José Miranda irá falar. Contactado por telefone, explicou ao JN que as regras de socorro foram respeitadas: "Todos gostaríamos que a ambulância voasse. Neste caso, foi pedido ao pai para conduzir para se poupar tempo, enquanto os dois bombeiros faziam as manobras devidas de socorro", disse o comandante, defendendo que "a corporação fez tudo o que podia fazer".
Mas o caso da morte da criança, e até a circunstância do seu socorro, pode agora sofrer investigação. A GNR foi ao local, falou com os intervenientes e elaborou um auto de notícia, que enviou para o Tribunal de Baião. Caso o Ministério Público o entenda, o processo poderá transitar para a Polícia Judiciária ou ser só simplesmente arquivado.
m causa poderá estar a "quebra do dever contínuo de vigilância", diz ao JN Norberto Martins, Procurador-Geral da República. Segundo este especialista em direito de menores, "o Ministério Público terá que investigar com rigor em que circunstâncias tudo aconteceu". Mas sublinha que "tudo aconteceu num meio rural onde é habitual as crianças andarem a brincar na rua ou na casa de vizinhos".
Mas, por que entrou a criança sozinha para dentro de um carro e como permaneceu aí nesse calor comprovadamente infernal? "Porque não teve capacidade de avaliar a sua situação de risco", diz ao JN o pediatra Octávio Cunha, que explica a situação num cenário em abstracto. "A temperatura do corpo sobe muito e do ponto de vista respiratório há uma altura em que a criança não suporta o ar que respira. Meia hora é o máximo que poderá ter aguentado dentro de um carro fechado, ao sol, com 40 graus cá fora", sublinha o pediatra, que diz não haver estudos médicos sobre ocorrências assim.
Ontem, segunda-feira, ao final da tarde, o corpo do menino chegou à casa mortuária de S. Tomé de Covelas, ao lado do cemitério de onde se avista na curva funda o escuro rio Douro, onde há casas em cascata na encosta e do lado de lá já é Resende. A família saiu de casa e subiu o caminho num silêncio de pedra. Lá dentro, na capela quente, reza-se e grita-se e há um murmúrio contínuo de choro sobre o qual se ouve mais alto o choro da mãe, colada ao caixão a cambalear. Ela repete, desmanchada, abafada, à beira do desmaio, frases feridas que metem novamente gritos e Deus e o seu pequenino. O menino está no centro da sala, dorme vestido num fatinho bege, com uma camisa de mangas tufadas cor de rosa muito vivo, as mãos pequeninas cruzadas no colo, metido no caixão e o caixão é uma alcofa branca, e o menino dorme de olhos fechados e morto.
FONTE: Jornal de Notícias
27 de junho de 2011
Mãe ligou ventoínha que pegou fogo e matou filho de 2 anos
Chamas propagaram-se pelo quarto. Quando a ajuda chegou já era tarde.
Um menino de 2 anos morreu, este domingo de manhã, num incêndio que deflagrou no quarto onde se encontrava, na Rua do Mercado, no centro de Castelo Branco. A criança ainda chamou pela mãe, mas esta já nada pôde fazer para evitar a tragédia.
Foi por volta das 9 horas que o quarto onde se encontrava a criança começou a arder. Segundo o testemunho da mãe, citada por fonte dos Bombeiros Voluntários de Castelo Branco, esta terá ligado uma ventoinha no quarto, dado o calor intenso que se fazia sentir no local. Entretanto, dirigiu-se a outra divisão, não se tendo apercebido do início do fogo.
Pais da criança ficaram em estado de choque e tiveram que receber tratamento hospitalar.
FONTE: Jornal de Notícias
Criança de três anos morre depois de estar trancada no carro do pai
Uma criança de três anos, que esteve trancada no carro do pai, ao sol durante um tempo indeterminado, na freguesia de Covelo, concelho de Baião, morreu ontem à tarde numa ambulância, a caminho do hospital de Penafiel.
No dia em que o irmão fazia anos, a criança terá saído de casa, apesar da vigilância dos pais, e foi brincar junto ao carro da família. Estranhando a falta da criança, o pai foi à procura e encontrou-a no carro, com as janelas e as portas trancadas.
"Os pais confirmaram à GNR que a criança saiu da habitação para brincar e acabou por ser encontrada pelo pai no interior do carro", disse ao JN uma fonte policial.
De imediato, a família tirou a criança do veículo alertou os socorros, ontem cerca das 18h00. Os bombeiros de Santa Marinha do Zêzere deram os primeiros socorros à criança, até se encontrarem com uma equipa da VMER do hospital do Vale do Sousa.
Apesar do esforço da equipa do INEM, a criança acabou por falecer no interior do veículo de emergência médica, quando estava a caminho do Hospital de Penafiel. Os bombeiros de Baião também foram chamados para dar assistência. A criança terá sofrido uma forte desidratação.
O óbito foi declarado por volta das 19.00 horas.
Ao que o JN apurou, a mãe da criança teve de receber assistência médica por estar em estado de choque e foi transportada para o hospital Padre Américo, em Penafiel.
O corpo acabou por ser transportado para o Instituto de Medicina Legal, que funciona na Unidade de Penafiel, do Centro Hospitalar do Vale do Sousa, onde deverá ser autopsiado.
FONTE: Jornal de Notícias
No dia em que o irmão fazia anos, a criança terá saído de casa, apesar da vigilância dos pais, e foi brincar junto ao carro da família. Estranhando a falta da criança, o pai foi à procura e encontrou-a no carro, com as janelas e as portas trancadas.
"Os pais confirmaram à GNR que a criança saiu da habitação para brincar e acabou por ser encontrada pelo pai no interior do carro", disse ao JN uma fonte policial.
De imediato, a família tirou a criança do veículo alertou os socorros, ontem cerca das 18h00. Os bombeiros de Santa Marinha do Zêzere deram os primeiros socorros à criança, até se encontrarem com uma equipa da VMER do hospital do Vale do Sousa.
Apesar do esforço da equipa do INEM, a criança acabou por falecer no interior do veículo de emergência médica, quando estava a caminho do Hospital de Penafiel. Os bombeiros de Baião também foram chamados para dar assistência. A criança terá sofrido uma forte desidratação.
O óbito foi declarado por volta das 19.00 horas.
Ao que o JN apurou, a mãe da criança teve de receber assistência médica por estar em estado de choque e foi transportada para o hospital Padre Américo, em Penafiel.
O corpo acabou por ser transportado para o Instituto de Medicina Legal, que funciona na Unidade de Penafiel, do Centro Hospitalar do Vale do Sousa, onde deverá ser autopsiado.
FONTE: Jornal de Notícias
Casaco de Michael Jackson leiloado por 1,2 ME
Um casaco que o cantor norte-americano Michael Jackson usou no teledisco 'Thriller', em 1983, foi leiloado no domingo em Beverlly Hills, Califórnia, por 1,2 milhões de euros, foi esta segunda-feira anunciado.
O leilão aconteceu numa altura em que se assinalam os dois anos da morte do cantor pop.
O casaco de pele vermelha e preta, adquirido por um comerciante do Texas, foi usado por Michael Jackson numa das cenas do teledisco "Thriller", em que o cantor surge a dançar à frente de um grupo de zombies.
O comprador irá utilizar o casaco para a angariação de fundos para ajuda solidária a crianças, revelou a BBC.
FONTE: Correio da Manhã
Expulsa por sexo oral na Katedral
Um casal foi ontem expulso da discoteca Katedral, na Praia da Rocha, Portimão, depois de ter sido apanhado em cenas de sexo oral junto a uma pista de dança.
À porta, a mulher recusou sair mas foi posta na rua por seguranças. Segundo o dono da discoteca, a cliente reagiu a pontapé e com insultos verbais. Aos agentes da PSP, chamados ao local pelo empresário, a mulher disse ter sido agredida por um segurança.
O casal estava com outro casal amigo, todos na casa dos 25 a 30 anos, e elas com sotaque nortenho. "Já tinham sido avisados", disse ao CM o proprietário da Katedral. Tomé Mangas explicou que eles já andavam sem camisolas e que um dos casais tinha simulado um coito numa área de ‘lounge' junto a uma pista de dança. E foi aí, ao lado da cabina de som, que o outro casal, segundo explicou o empresário, foi depois apanhado em flagrante quando a mulher fazia sexo oral ao homem. Foram convidados a sair, entre as 05h00 e as 06h00 da manhã, e o grupo todo dirigiu-se de forma ordeira para a saída. "Quando chegou à porta, a senhora recusou sair. O segurança agarrou-a e pô-la na rua", disse Tomé Mangas. A mulher, segundo o empresário, pontapeou o segurança e tentou dar-lhe um estalo. Depois, já na rua, insultou os dois seguranças à porta e queria voltar a entrar. "Chamei a polícia", disse o empresário. A mulher disse ter sido agredida mas não formalizou qualquer queixa.
Quando a PSP estava na discoteca, correu para uma agressão próxima, na avenida Tomás Cabreira. Só viram fugir cinco jovens. No chão estava outro, com um golpe superficial nas costas, que foi transportado ao hospital.
FONTE: Correio da Manhã
À porta, a mulher recusou sair mas foi posta na rua por seguranças. Segundo o dono da discoteca, a cliente reagiu a pontapé e com insultos verbais. Aos agentes da PSP, chamados ao local pelo empresário, a mulher disse ter sido agredida por um segurança.
O casal estava com outro casal amigo, todos na casa dos 25 a 30 anos, e elas com sotaque nortenho. "Já tinham sido avisados", disse ao CM o proprietário da Katedral. Tomé Mangas explicou que eles já andavam sem camisolas e que um dos casais tinha simulado um coito numa área de ‘lounge' junto a uma pista de dança. E foi aí, ao lado da cabina de som, que o outro casal, segundo explicou o empresário, foi depois apanhado em flagrante quando a mulher fazia sexo oral ao homem. Foram convidados a sair, entre as 05h00 e as 06h00 da manhã, e o grupo todo dirigiu-se de forma ordeira para a saída. "Quando chegou à porta, a senhora recusou sair. O segurança agarrou-a e pô-la na rua", disse Tomé Mangas. A mulher, segundo o empresário, pontapeou o segurança e tentou dar-lhe um estalo. Depois, já na rua, insultou os dois seguranças à porta e queria voltar a entrar. "Chamei a polícia", disse o empresário. A mulher disse ter sido agredida mas não formalizou qualquer queixa.
Quando a PSP estava na discoteca, correu para uma agressão próxima, na avenida Tomás Cabreira. Só viram fugir cinco jovens. No chão estava outro, com um golpe superficial nas costas, que foi transportado ao hospital.
FONTE: Correio da Manhã
Taxa cobrada a jovem que morreu em 1988
Os familiares de uma adolescente de 13 anos, que morreu com leucemia há 23 anos, estão indignados com os Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC): a unidade cobrou-lhes a taxa moderadora de uma consulta relativa a Janeiro de 2010.
"Há 23 anos, foi muito difícil aceitar a morte da minha filha e agora, com esta carta, voltámos a sentir tudo de novo, uma dor forte que nos persegue", disse ontem ao CM Arsénio Cruz, pai de Sandra Cruz. A família exige um pedido de desculpas dos HUC.
Sandra Isabel Ferreira Cruz tinha 13 anos quando lhe foi detectada uma leucemia. Foi sujeita a vários tratamentos e colocada a hipótese de um transplante de medula, mas viria a morrer nove meses depois, nos HUC, onde esteve internada desde o diagnóstico da doença. Se tivesse sobrevivido, teria agora 36 anos.
A família reside em Tomar, onde Arsénio Cruz gere uma empresa de montagem de toldos, estores e caldeiras. Mas na altura em que a filha mais velha adoeceu – resta-lhe a Tânia, hoje com 20 anos – era emigrante na Suíça, tendo acompanhado um pouco à distância a doença da filha.
"Sabíamos que era uma doença de difícil cura, mas ainda tentámos todas as hipóteses, em Portugal e na Suíça, mas não foi possível salvar a Sandra", recordou Arsénio.
No dia em que chegou a carta dos HUC, Arsénio Cruz encontrou a mulher a chorar, com o "choque emocional". "Telefonei logo para lá e não assumiram o erro nem quiseram saber de nada", conta Arsénio Cruz, que exige dos HUC "um pedido de desculpas". "O engano admite-se, mas é uma falta de responsabilidade, pois é muito duro receber uma carta destas em casa."
No sentido de obter uma explicação sobre a situação e o que vai ser feito após a detecção do erro, o CM tentou ontem contactar os HUC, através do Gabinete de Relações Públicas, mas o telemóvel esteve sempre indisponível.
FONTE: Correio da Manhã
"Há 23 anos, foi muito difícil aceitar a morte da minha filha e agora, com esta carta, voltámos a sentir tudo de novo, uma dor forte que nos persegue", disse ontem ao CM Arsénio Cruz, pai de Sandra Cruz. A família exige um pedido de desculpas dos HUC.
Sandra Isabel Ferreira Cruz tinha 13 anos quando lhe foi detectada uma leucemia. Foi sujeita a vários tratamentos e colocada a hipótese de um transplante de medula, mas viria a morrer nove meses depois, nos HUC, onde esteve internada desde o diagnóstico da doença. Se tivesse sobrevivido, teria agora 36 anos.
A família reside em Tomar, onde Arsénio Cruz gere uma empresa de montagem de toldos, estores e caldeiras. Mas na altura em que a filha mais velha adoeceu – resta-lhe a Tânia, hoje com 20 anos – era emigrante na Suíça, tendo acompanhado um pouco à distância a doença da filha.
"Sabíamos que era uma doença de difícil cura, mas ainda tentámos todas as hipóteses, em Portugal e na Suíça, mas não foi possível salvar a Sandra", recordou Arsénio.
No dia em que chegou a carta dos HUC, Arsénio Cruz encontrou a mulher a chorar, com o "choque emocional". "Telefonei logo para lá e não assumiram o erro nem quiseram saber de nada", conta Arsénio Cruz, que exige dos HUC "um pedido de desculpas". "O engano admite-se, mas é uma falta de responsabilidade, pois é muito duro receber uma carta destas em casa."
No sentido de obter uma explicação sobre a situação e o que vai ser feito após a detecção do erro, o CM tentou ontem contactar os HUC, através do Gabinete de Relações Públicas, mas o telemóvel esteve sempre indisponível.
FONTE: Correio da Manhã
Morre minutos após o próprio funeral
Uma mulher de 49 anos morreu minutos depois do seu próprio funeral! Confuso? Nem tanto... Fagilyu Mukhametzanov estava a ser velada pelos familiares e amigos em Kazan, Rússia, quando, inesperadamente, abriu os olhos e entrou em pânico. Reconduzida ao hospital onde fora declarada morta, aí acabou por sofrer um ataque cardíaco em apenas doze minutos. Inconsolável ficou o marido, duas vezes viúvo em tempo recorde.
FONTE: Correio da Manhã
FONTE: Correio da Manhã
Médicos travam recibos verdes
Preenchimento electrónico obrigatório a partir de sexta-feira. Advogados e clínicos dizem que emissão electrónica viola a privacidade do domicílio.
Advogados, médicos e outros profissionais liberais estão contra a entrada em vigor dos ‘recibos verdes electrónicos' já a partir da próxima sexta-feira, dia 1 de Julho. Estes contribuintes defendem que a necessidade de indicar o domicílio fiscal (que muitas vezes coincide com o domicílio pessoal) viola a privacidade dos sujeitos passivos. Em resposta, o Fisco esclarece que quem quiser ter um domicílio fiscal diferente do domicílio pessoal pode entregar uma declaração de alteração.
A partir de sexta-feira, todos os contribuintes da categoria B (trabalho independente) que tenham rendimentos superiores a 10 mil euros por ano serão obrigados a preencher ‘recibos verdes electrónicos'. As cadernetas em papel perdem validade no dia 30 de Junho, e quem quiser continuar a passar recibos (desde que ganhe menos de 10 mil euros) terá de comprar o novo modelo nos balcões das Finanças, pagando por cada recibo a quantia de 10 cêntimos. A introdução dos ‘recibos verdes electrónicos' é um dos primeiros dossiês a merecerem atenção por parte do futuro secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, que toma posse amanhã.
AVISOS PARA RESTAURANTES E PADARIAS
As Finanças emitiram, por engano, uma série de avisos de adesão aos ‘recibos verdes electrónicos'. Restaurantes, cafés e padarias receberam os alertas do Fisco, em simultâneo com milhares de contribuintes da categoria B.
Segundo apurou o Correio da Manhã, a aplicação informática que está na base dos ‘recibos verdes electrónicos' tem tido vários problemas nas últimas semanas, nomeadamente o facto de os recibos saírem em branco quando os contribuintes dão ordem de impressão através das suas senhas de acesso ao Portal das Finanças.
FONTE: Correio da Manhã
Advogados, médicos e outros profissionais liberais estão contra a entrada em vigor dos ‘recibos verdes electrónicos' já a partir da próxima sexta-feira, dia 1 de Julho. Estes contribuintes defendem que a necessidade de indicar o domicílio fiscal (que muitas vezes coincide com o domicílio pessoal) viola a privacidade dos sujeitos passivos. Em resposta, o Fisco esclarece que quem quiser ter um domicílio fiscal diferente do domicílio pessoal pode entregar uma declaração de alteração.
A partir de sexta-feira, todos os contribuintes da categoria B (trabalho independente) que tenham rendimentos superiores a 10 mil euros por ano serão obrigados a preencher ‘recibos verdes electrónicos'. As cadernetas em papel perdem validade no dia 30 de Junho, e quem quiser continuar a passar recibos (desde que ganhe menos de 10 mil euros) terá de comprar o novo modelo nos balcões das Finanças, pagando por cada recibo a quantia de 10 cêntimos. A introdução dos ‘recibos verdes electrónicos' é um dos primeiros dossiês a merecerem atenção por parte do futuro secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, que toma posse amanhã.
AVISOS PARA RESTAURANTES E PADARIAS
As Finanças emitiram, por engano, uma série de avisos de adesão aos ‘recibos verdes electrónicos'. Restaurantes, cafés e padarias receberam os alertas do Fisco, em simultâneo com milhares de contribuintes da categoria B.
Segundo apurou o Correio da Manhã, a aplicação informática que está na base dos ‘recibos verdes electrónicos' tem tido vários problemas nas últimas semanas, nomeadamente o facto de os recibos saírem em branco quando os contribuintes dão ordem de impressão através das suas senhas de acesso ao Portal das Finanças.
FONTE: Correio da Manhã
'Software' para fuga ao fisco lesa Estado em milhões
Programas informáticos para adulterar facturas correm sobre programas certificados pela própria DGCI. Prática abrange vários sectores de actividade, acusam inspectores ao DN.
O Estado é lesado diariamente em muitos milhares de euros com a adulteração informática de facturas, mesmo que as empresas usem programas certificados pela própria Direcção-Geral das Contribuições e Impostos. O resultado é a retenção indevida de IVA e a ocultação de lucros, que se traduz em menos impostos pagos.
Apesar de existir legislação há cerca de dois anos a obrigar todos os programas informáticos de contabilidade a serem certificados pela DGCI, "há empresas de informática ou meros técnicos, capazes de fazer correr sobre esses mesmos programas certificados outros concebidos para alterar documentos", disse ao DN/Dinheiro Vivo uma fonte próxima da administração fiscal.
FONTE: Diário de Notícias
O Estado é lesado diariamente em muitos milhares de euros com a adulteração informática de facturas, mesmo que as empresas usem programas certificados pela própria Direcção-Geral das Contribuições e Impostos. O resultado é a retenção indevida de IVA e a ocultação de lucros, que se traduz em menos impostos pagos.
Apesar de existir legislação há cerca de dois anos a obrigar todos os programas informáticos de contabilidade a serem certificados pela DGCI, "há empresas de informática ou meros técnicos, capazes de fazer correr sobre esses mesmos programas certificados outros concebidos para alterar documentos", disse ao DN/Dinheiro Vivo uma fonte próxima da administração fiscal.
FONTE: Diário de Notícias
Estado paga por ano 3 milhões às agências de rating
Banca paga maior parte da factura. Fitch, S&P e Moody's diminam. A canadiana DBRS é a excepção: analisa o BES e agora o BCP. Agências certificam dados, intermedeiam informação e dão notas às contas.
Segundo o Público, o Estado português e as empresas públicas, incluindo a caixa Geral de Depósitos, pagam anualmente cerca da de três milhões de euros às agências de rating Standard&Poor's, Moody's e Fitch.
FONTE: Diário de Notícias
Segundo o Público, o Estado português e as empresas públicas, incluindo a caixa Geral de Depósitos, pagam anualmente cerca da de três milhões de euros às agências de rating Standard&Poor's, Moody's e Fitch.
FONTE: Diário de Notícias
26 de junho de 2011
Espanha aprova anúncios a relações extra-conjugais
A Espanha tornou-se o primeiro país a autorizar a publicidade a empresas que anunciam a possibilidade de manter relações extra-conjugais com discrição, promovendo a infidelidade.
Durante um evento desportivo de grande visibilidade, o Grande Prémio de Formula 1 em Valência, foi exibido o anúncio de Ashley Madison, uma empresa que promove este serviço e que conta com perto de dez milhões de assinantes em todo o mundo. Em Espanha, são já cerca de 50 mil membros, 35% dos quais são mulheres, o que faz deste país o segundo do mundo, atrás da Austrália, com mais inscrições femininas.
Os anúncios a empresas que promovem relações extra-conjugais foram censurados nos Estados Unidos da América e, apesar do aval o organismo que controla a publicidade em Espanha, a AutoControl, as estações de televisão Telecinco e Cuatro decidiram não emitir a publicidade.
FONTE: Correio da Manhã
Durante um evento desportivo de grande visibilidade, o Grande Prémio de Formula 1 em Valência, foi exibido o anúncio de Ashley Madison, uma empresa que promove este serviço e que conta com perto de dez milhões de assinantes em todo o mundo. Em Espanha, são já cerca de 50 mil membros, 35% dos quais são mulheres, o que faz deste país o segundo do mundo, atrás da Austrália, com mais inscrições femininas.
Os anúncios a empresas que promovem relações extra-conjugais foram censurados nos Estados Unidos da América e, apesar do aval o organismo que controla a publicidade em Espanha, a AutoControl, as estações de televisão Telecinco e Cuatro decidiram não emitir a publicidade.
FONTE: Correio da Manhã
Guerra de clãs assusta Colombo
Tiroteio em centro comercial cheio de gente.
O Funcenter, espaço de diversão do Centro Comercial Colombo, em Lisboa - frequentado diariamente por milhares de famílias e crianças - serviu, anteontem à noite, de palco a um tiroteio que provocou o pânico entre os visitantes e terminou com quatro baleados, dois deles em estado grave.
Uma rixa entre clãs rivais - do bairro do Armador, em Chelas, e do bairro de Santos, no Rego, Lisboa -, todos de etnia cigana, terá sido a razão pela qual foram disparados vários tiros no estabelecimento comercial, que atingiram quatro homens envolvidos no ajuste de contas.
João Lima, 28 anos, foi atingido na zona pélvica, tendo ficado com uma bala alojada no fémur. Ruan Fernandez, 39, foi alvejado três vezes - no peito, tendo ficado com um projéctil alojado junto ao coração, num braço e numa nádega. Vítor Lima, 24, e outro homem de 26 anos, que não está identificado, foram atingidos de raspão (ver caixas).
Os autores dos disparos não foram ainda identificados. Segundo fonte policial, a maioria das armas utilizadas - pistolas de calibre 6.35 - foram " deixadas no local, mas não está ainda apurado a quem pertencem" porque "as câmaras de vigilância do Fun Center não estavam em funcionamento". O CM tentou contactar Ernesto Farinha, director do Funcenter até ao fecho da edição, mas sem êxito.
O tiroteio, para além de quatro feridos, provocou também uma onda de medo nos visitantes e lojistas que ouviram os disparos. "Começámos a ver imensa gente a descer as escadas a correr, ciganas descalças aos gritos, clientes a chorar, apavorados. Temi pela minha vida" contou ao CM uma lojista.
A investigação do tiroteio está a cargo da secção de Homicídios da Polícia Judiciária.
FAMÍLIAS 'ACAMPAM' NOS HOSPITAIS
As famílias dos feridos passaram todo o dia de ontem ‘acampadas' em frente ao Hospital de Santa Maria e de São Francisco Xavier, em Lisboa, onde os familiares estão internados, apoiando-os e esperando novidades. Todos os familiares se recusaram a prestar quaisquer declarações, referindo apenas que agora "está nas mãos da Justiça".
FONTE: Correio da Manhã
O Funcenter, espaço de diversão do Centro Comercial Colombo, em Lisboa - frequentado diariamente por milhares de famílias e crianças - serviu, anteontem à noite, de palco a um tiroteio que provocou o pânico entre os visitantes e terminou com quatro baleados, dois deles em estado grave.
Uma rixa entre clãs rivais - do bairro do Armador, em Chelas, e do bairro de Santos, no Rego, Lisboa -, todos de etnia cigana, terá sido a razão pela qual foram disparados vários tiros no estabelecimento comercial, que atingiram quatro homens envolvidos no ajuste de contas.
João Lima, 28 anos, foi atingido na zona pélvica, tendo ficado com uma bala alojada no fémur. Ruan Fernandez, 39, foi alvejado três vezes - no peito, tendo ficado com um projéctil alojado junto ao coração, num braço e numa nádega. Vítor Lima, 24, e outro homem de 26 anos, que não está identificado, foram atingidos de raspão (ver caixas).
Os autores dos disparos não foram ainda identificados. Segundo fonte policial, a maioria das armas utilizadas - pistolas de calibre 6.35 - foram " deixadas no local, mas não está ainda apurado a quem pertencem" porque "as câmaras de vigilância do Fun Center não estavam em funcionamento". O CM tentou contactar Ernesto Farinha, director do Funcenter até ao fecho da edição, mas sem êxito.
O tiroteio, para além de quatro feridos, provocou também uma onda de medo nos visitantes e lojistas que ouviram os disparos. "Começámos a ver imensa gente a descer as escadas a correr, ciganas descalças aos gritos, clientes a chorar, apavorados. Temi pela minha vida" contou ao CM uma lojista.
A investigação do tiroteio está a cargo da secção de Homicídios da Polícia Judiciária.
FAMÍLIAS 'ACAMPAM' NOS HOSPITAIS
As famílias dos feridos passaram todo o dia de ontem ‘acampadas' em frente ao Hospital de Santa Maria e de São Francisco Xavier, em Lisboa, onde os familiares estão internados, apoiando-os e esperando novidades. Todos os familiares se recusaram a prestar quaisquer declarações, referindo apenas que agora "está nas mãos da Justiça".
FONTE: Correio da Manhã
24 de junho de 2011
Exército aumentou despesa em 8,4 milhões com regra ilegal
A Inspecção-Geral de Finanças (IGF) acusa o Exército de ter aplicado uma regra que “carece de suporte legal” no reposicionamento de militares e de com isto ter aumentado em 8,4 milhões de euros a sua despesa pública anual.
Segundo o relatório intercalar da IGF de controlo e avaliação da gestão dos recursos humanos e da realização de despesa no Exército, a que a agência Lusa teve acesso, a operacionalização do novo sistema remuneratório (NSR), em vigor desde 1 de Janeiro de 2010, conduziu também a um “efeito de revalorização” nos salários e a 28 mil movimentos naquele ramo, com um impacto financeiro no orçamento de “pelo menos” 2,6 milhões de euros por mês.
O NSR foi aprovado em 2009, quando ainda era ministro da Defesa Nuno Severiano Teixeira, tendo na altura suscitado diversas críticas por parte das associações militares, que o consideraram ambíguo e com diversas incorreções.
O documento, que resulta de uma averiguação solicitada pelos antigos ministros das Finanças, Teixeira dos Santos, e da Defesa, Augusto Santos Silva, no início deste ano, ao aumento com despesas salariais nas Forças Armadas, refere ainda que, com a nova tabela, milhares de militares progrediram indevidamente para a segunda posição remuneratória da nova tabela, arrastando consigo outros militares, o que resultou num “significativo acréscimo da despesa pública”. “Considera-se que este procedimento carece de suporte legal, devendo os militares que se encontravam aquém da primeira posição remuneratória ter progredido para esta e não para a segunda”, conclui o relatório.
Em causa está a “regra de arrastamento” criada pelo novo NSR, um “mecanismo de correcção” para evitar que um militar de menor antiguidade fosse promovido ou progredisse para posição remuneratória igual ou superior a militares do mesmo posto e maior antiguidade.
Segundo a IGF, os “vários pressupostos” que esta lei “não esclarecia” deram margem a decisões tomadas pelos chefes dos três ramos das Forças Armadas.
Neste caso, o efeito financeiro da aplicação desta regra no Exército a 1 de Janeiro de 2010 foi “de mais de 600 mil euros nas remunerações base mensais, um aumento na despesa pública anual do Exército de 8,4 milhões de euros, num contexto de contenção salarial para as restantes administrações públicas”.
Já o mecanismo de correcção das transições para reposicionamentos remuneratórios, designado de ‘arrastamento’, foi, segundo a IGF, “aplicado aos militares ‘arrastados’ mais de uma vez, contrariando a lei, do que também resultou num acréscimo da despesa pública”.
“As situações de segundo arrastamento, de transição indevida para a segunda posição remuneratória e de integração inter-ramos e consequentes arrastamentos” devem ser “objecto das necessárias correcções”, aponta o relatório.
FONTE: Correio da Manhã
Segundo o relatório intercalar da IGF de controlo e avaliação da gestão dos recursos humanos e da realização de despesa no Exército, a que a agência Lusa teve acesso, a operacionalização do novo sistema remuneratório (NSR), em vigor desde 1 de Janeiro de 2010, conduziu também a um “efeito de revalorização” nos salários e a 28 mil movimentos naquele ramo, com um impacto financeiro no orçamento de “pelo menos” 2,6 milhões de euros por mês.
O NSR foi aprovado em 2009, quando ainda era ministro da Defesa Nuno Severiano Teixeira, tendo na altura suscitado diversas críticas por parte das associações militares, que o consideraram ambíguo e com diversas incorreções.
O documento, que resulta de uma averiguação solicitada pelos antigos ministros das Finanças, Teixeira dos Santos, e da Defesa, Augusto Santos Silva, no início deste ano, ao aumento com despesas salariais nas Forças Armadas, refere ainda que, com a nova tabela, milhares de militares progrediram indevidamente para a segunda posição remuneratória da nova tabela, arrastando consigo outros militares, o que resultou num “significativo acréscimo da despesa pública”. “Considera-se que este procedimento carece de suporte legal, devendo os militares que se encontravam aquém da primeira posição remuneratória ter progredido para esta e não para a segunda”, conclui o relatório.
Em causa está a “regra de arrastamento” criada pelo novo NSR, um “mecanismo de correcção” para evitar que um militar de menor antiguidade fosse promovido ou progredisse para posição remuneratória igual ou superior a militares do mesmo posto e maior antiguidade.
Segundo a IGF, os “vários pressupostos” que esta lei “não esclarecia” deram margem a decisões tomadas pelos chefes dos três ramos das Forças Armadas.
Neste caso, o efeito financeiro da aplicação desta regra no Exército a 1 de Janeiro de 2010 foi “de mais de 600 mil euros nas remunerações base mensais, um aumento na despesa pública anual do Exército de 8,4 milhões de euros, num contexto de contenção salarial para as restantes administrações públicas”.
Já o mecanismo de correcção das transições para reposicionamentos remuneratórios, designado de ‘arrastamento’, foi, segundo a IGF, “aplicado aos militares ‘arrastados’ mais de uma vez, contrariando a lei, do que também resultou num acréscimo da despesa pública”.
“As situações de segundo arrastamento, de transição indevida para a segunda posição remuneratória e de integração inter-ramos e consequentes arrastamentos” devem ser “objecto das necessárias correcções”, aponta o relatório.
FONTE: Correio da Manhã
Tribunal atribui nota a professora
Docente recebe ‘insuficiente’ por ter faltado a três aulas, duas das quais ao serviço do sindicato. Ministério foi obrigado a dar avaliação de ‘excelente’.
O Ministério da Educação foi condenado pelo tribunal a dar uma avaliação de ‘excelente’ a uma professora do 3º ciclo do Ensino Básico do Centro do País que tinha faltado a três aulas, duas das quais devido a serviços do sindicato. A docente tinha recebido ‘insuficiente’ porque não revelou "empenho em compensar as aulas previstas".
A decisão foi tomada recentemente pelo Tribunal Central Administrativo do Norte, mas o caso remonta a 2008. A professora, contratada para o agrupamento, foi avaliada pelo presidente do Conselho Educativo em relação aos segundo e terceiro períodos escolares. Das 259 aulas previstas, realizou 256. Faltou a duas aulas, de 45 minutos cada, para o exercício da actividade sindical e a uma "por conta do período de férias".
A docente foi avaliada em vários parâmetros, entre os quais estava a assiduidade (grau de cumprimento do serviço lectivo) e o empenho para a realização da totalidade das aulas previstas. Teve ‘muito bom’ no primeiro caso e ‘insuficiente’ no segundo, por não ter entregado os planos de aulas dos tempos lectivos a que faltou. Acabou com uma nota final de ‘bom’, mas recorreu.
A Comissão de Avaliação do Pessoal Docente do Agrupamento de Escolas rejeitou a reclamação, por entender que apesar de "não ser obrigada a entregar os planos de aula, o que estava em avaliação "era o empenho para a realização das aulas previstas". O Director Regional de Educação do Centro só permitiu que se alterasse a nota da assiduidade para ‘excelente’, mas manteve o ‘insuficiente’.
Agora o Ministério da Educação foi condenado pelos tribunais, de primeira e de segunda instância, a mudar a nota em relação ao empenho, apesar de ter posto em causa a legitimidade do sindicato em defender a professora.
O tribunal considerou que o ‘insuficiente’ violava os princípios da justiça e da proporcionalidade. "Teve assiduidade de 98,84%, ou seja empenhou-se em que as aulas previstas fossem efectivamente dadas", concluiu o colectivo. A professora ficou com nota final de ‘excelente’.
MINISTÉRIO PÔS EM CAUSA ACÇÃO DO SINDICATO
O caso chegou ao Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) de Coimbra pela mão do sindicato dos professores. O sindicato pediu que se anulasse o acto de avaliação e que se condenasse o Ministério da Educação a dar ‘excelente’ ou ‘muito bom’ à professora.
O TAF condenou o Ministério da Educação, mas este recorreu por considerar que o sindicato não tem legitimidade para intentar uma acção administrativa especial em representação da sua associada. "As partes são legítimas", reforçou o Tribunal Central.
FONTE: Correio da Manhã
O Ministério da Educação foi condenado pelo tribunal a dar uma avaliação de ‘excelente’ a uma professora do 3º ciclo do Ensino Básico do Centro do País que tinha faltado a três aulas, duas das quais devido a serviços do sindicato. A docente tinha recebido ‘insuficiente’ porque não revelou "empenho em compensar as aulas previstas".
A decisão foi tomada recentemente pelo Tribunal Central Administrativo do Norte, mas o caso remonta a 2008. A professora, contratada para o agrupamento, foi avaliada pelo presidente do Conselho Educativo em relação aos segundo e terceiro períodos escolares. Das 259 aulas previstas, realizou 256. Faltou a duas aulas, de 45 minutos cada, para o exercício da actividade sindical e a uma "por conta do período de férias".
A docente foi avaliada em vários parâmetros, entre os quais estava a assiduidade (grau de cumprimento do serviço lectivo) e o empenho para a realização da totalidade das aulas previstas. Teve ‘muito bom’ no primeiro caso e ‘insuficiente’ no segundo, por não ter entregado os planos de aulas dos tempos lectivos a que faltou. Acabou com uma nota final de ‘bom’, mas recorreu.
A Comissão de Avaliação do Pessoal Docente do Agrupamento de Escolas rejeitou a reclamação, por entender que apesar de "não ser obrigada a entregar os planos de aula, o que estava em avaliação "era o empenho para a realização das aulas previstas". O Director Regional de Educação do Centro só permitiu que se alterasse a nota da assiduidade para ‘excelente’, mas manteve o ‘insuficiente’.
Agora o Ministério da Educação foi condenado pelos tribunais, de primeira e de segunda instância, a mudar a nota em relação ao empenho, apesar de ter posto em causa a legitimidade do sindicato em defender a professora.
O tribunal considerou que o ‘insuficiente’ violava os princípios da justiça e da proporcionalidade. "Teve assiduidade de 98,84%, ou seja empenhou-se em que as aulas previstas fossem efectivamente dadas", concluiu o colectivo. A professora ficou com nota final de ‘excelente’.
MINISTÉRIO PÔS EM CAUSA ACÇÃO DO SINDICATO
O caso chegou ao Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) de Coimbra pela mão do sindicato dos professores. O sindicato pediu que se anulasse o acto de avaliação e que se condenasse o Ministério da Educação a dar ‘excelente’ ou ‘muito bom’ à professora.
O TAF condenou o Ministério da Educação, mas este recorreu por considerar que o sindicato não tem legitimidade para intentar uma acção administrativa especial em representação da sua associada. "As partes são legítimas", reforçou o Tribunal Central.
FONTE: Correio da Manhã
Estado esconde pensões políticas
Comissão Nacional de Protecção de Dados impede, por deliberação de 2011, a Assembleia da República de divulgar os nomes dos beneficiários.
Os nomes dos políticos que pedem ao Estado a atribuição da pensão mensal vitalícia passaram a ser secretos. Quando a sociedade portuguesa clama por mais transparência, a Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD), cujo presidente é eleito pelos deputados, considera que a subvenção vitalícia não é uma informação pública. Por isso, a Assembleia da República, que até há pouco tempo divulgava os nomes dos beneficiários dessa regalia, está agora impedida de o fazer.
A decisão da CNPD, organismo presidido por Luís Silveira desde 2001, não protege só os beneficiários da pensão vitalícia: os nomes dos políticos que solicitem a atribuição do subsídio de reintegração, pago aos políticos que cessam os cargos e ficam no desemprego, também não podem ser divulgados. E o montante do subsídio não pode também ser público.
A Assembleia da República, em resposta às questões do CM, é categórica: "Relativamente à indicação nominal dos senhores ex-deputados que solicitaram quer a subvenção mensal vitalícia quer o subsídio de reintegração, a Comissão Nacional de Protecção de Dados, na sua Deliberação nº 14/2011, considera que as informações respeitantes a esta matéria são dados pessoais, não públicos, pelo que não é possível responder às questões colocadas."
A subvenção vitalícia e o subsídio de reintegração foram extintos em Outubro de 2005. Os políticos que, nessa data já tivessem adquirido esse direito podem ainda pedir a atribuição.
Certo é que nesta legislatura há, pelo menos, trinta por cento de renovação nas bancadas parlamentares – uma das maiores mudanças nos últimos anos – e muitos dos deputados cessantes não terão acesso a tais regalias. Entre as saídas do Parlamento mais notadas está a do seu ex-presidente, Jaime Gama, que não esclareceu se ia fazer o pedido de reforma vitalícia. Também o ex-deputado Osvaldo de Castro, que liderou a Comissão de Assuntos Constitucionais mas falhou a eleição nas últimas legislativas, é outro que está de saída.
MAIS DE 400 COM REGALIA
A antecipação das eleições legislativas de 2011 já deu origem à entrada na Assembleia da República (AR) de dois pedidos de atribuição da subvenção vitalícia e cinco de subsídio de reintegração. Por isso, neste momento, o número de políticos com pensão para toda a vida já ultrapassa os 400 beneficiários. O valor médio dessa regalia rondará os dois mil euros por mês.
Entre os beneficiários desta regalia contam-se personalidades conhecidas do meio político: é o caso de Almeida Santos, do PS, Luís Filipe Menezes, do PSD, Narana Coissoró, do CDS-PP, Odete Santos, do PCP, Isabel Castro, de Os Verdes.
Os serviços da AR estão ainda a apreciar os pedidos de atribuição dos subsídios de reintegração. "O seu pagamento só poderá ocorrer ao fim de 90 dias do final do mandato", garante a Assembleia.
RECEBEU 60 MIL EUROS INDEVIDOS
Luís Silveira, que é também pai do ex-secretário de Estado socialista João Tiago Silveira, terá recebido indevidamente 59 817 euros entre Abril de 2006 e Dezembro do ano passado. Segundo o jornal ‘i’, o Tribunal de Contas detectou a acumulação de salários e pensões do presidente da Comissão Nacional de Protecção de Dados e de outros dois vogais num total de 184 mil euros. Luís Silveira é jubilado da Procuradoria-Geral da República com um cargo equiparado a procurador-geral adjunto.
VERBA PODERÁ NÃO SER SUFICIENTE
O ex-deputado socialista Vera Jardim foi o único a assumir ter solicitado a subvenção vitalícia com o fim da última legislatura. Para além do pedido do histórico socialista, deram entrada na Assembleia da República (AR) mais um pedido de subvenção vitalícia e mais cinco pedidos de subsídios de reintegração na vida activa. Mas novos pedidos poderão ainda surgir. Os 604 mil euros previstos no Orçamento da AR para estes subsídios poderão ser insuficientes.
FONTE: Correio da Manhã
Os nomes dos políticos que pedem ao Estado a atribuição da pensão mensal vitalícia passaram a ser secretos. Quando a sociedade portuguesa clama por mais transparência, a Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD), cujo presidente é eleito pelos deputados, considera que a subvenção vitalícia não é uma informação pública. Por isso, a Assembleia da República, que até há pouco tempo divulgava os nomes dos beneficiários dessa regalia, está agora impedida de o fazer.
A decisão da CNPD, organismo presidido por Luís Silveira desde 2001, não protege só os beneficiários da pensão vitalícia: os nomes dos políticos que solicitem a atribuição do subsídio de reintegração, pago aos políticos que cessam os cargos e ficam no desemprego, também não podem ser divulgados. E o montante do subsídio não pode também ser público.
A Assembleia da República, em resposta às questões do CM, é categórica: "Relativamente à indicação nominal dos senhores ex-deputados que solicitaram quer a subvenção mensal vitalícia quer o subsídio de reintegração, a Comissão Nacional de Protecção de Dados, na sua Deliberação nº 14/2011, considera que as informações respeitantes a esta matéria são dados pessoais, não públicos, pelo que não é possível responder às questões colocadas."
A subvenção vitalícia e o subsídio de reintegração foram extintos em Outubro de 2005. Os políticos que, nessa data já tivessem adquirido esse direito podem ainda pedir a atribuição.
Certo é que nesta legislatura há, pelo menos, trinta por cento de renovação nas bancadas parlamentares – uma das maiores mudanças nos últimos anos – e muitos dos deputados cessantes não terão acesso a tais regalias. Entre as saídas do Parlamento mais notadas está a do seu ex-presidente, Jaime Gama, que não esclareceu se ia fazer o pedido de reforma vitalícia. Também o ex-deputado Osvaldo de Castro, que liderou a Comissão de Assuntos Constitucionais mas falhou a eleição nas últimas legislativas, é outro que está de saída.
MAIS DE 400 COM REGALIA
A antecipação das eleições legislativas de 2011 já deu origem à entrada na Assembleia da República (AR) de dois pedidos de atribuição da subvenção vitalícia e cinco de subsídio de reintegração. Por isso, neste momento, o número de políticos com pensão para toda a vida já ultrapassa os 400 beneficiários. O valor médio dessa regalia rondará os dois mil euros por mês.
Entre os beneficiários desta regalia contam-se personalidades conhecidas do meio político: é o caso de Almeida Santos, do PS, Luís Filipe Menezes, do PSD, Narana Coissoró, do CDS-PP, Odete Santos, do PCP, Isabel Castro, de Os Verdes.
Os serviços da AR estão ainda a apreciar os pedidos de atribuição dos subsídios de reintegração. "O seu pagamento só poderá ocorrer ao fim de 90 dias do final do mandato", garante a Assembleia.
RECEBEU 60 MIL EUROS INDEVIDOS
Luís Silveira, que é também pai do ex-secretário de Estado socialista João Tiago Silveira, terá recebido indevidamente 59 817 euros entre Abril de 2006 e Dezembro do ano passado. Segundo o jornal ‘i’, o Tribunal de Contas detectou a acumulação de salários e pensões do presidente da Comissão Nacional de Protecção de Dados e de outros dois vogais num total de 184 mil euros. Luís Silveira é jubilado da Procuradoria-Geral da República com um cargo equiparado a procurador-geral adjunto.
VERBA PODERÁ NÃO SER SUFICIENTE
O ex-deputado socialista Vera Jardim foi o único a assumir ter solicitado a subvenção vitalícia com o fim da última legislatura. Para além do pedido do histórico socialista, deram entrada na Assembleia da República (AR) mais um pedido de subvenção vitalícia e mais cinco pedidos de subsídios de reintegração na vida activa. Mas novos pedidos poderão ainda surgir. Os 604 mil euros previstos no Orçamento da AR para estes subsídios poderão ser insuficientes.
FONTE: Correio da Manhã
Carros da PSP estão “no limite”
Falta de peças e de dinheiro para a manutenção deixam viaturas paradas à porta das esquadras de norte a sul de Portugal.
A PSP tem duzentas e quarenta viaturas – 237 carros e três motos – avariadas de norte a sul do País. Os veículos estão parados à porta das esquadras e a Polícia não tem dinheiro para os mandar reparar. A denúncia parte do Sindicato dos Profissionais de Polícia e garante que a redução do orçamento nas forças de segurança já está a afectar a operacionalidade. "Os carros têm as peças estragadas e a PSP já não consegue pagar o arranjo. Mas não é só isso. Já há pouco dinheiro para o combustível", alerta o presidente do SPP, António Ramos.
Ao que o CM apurou, a PSP tem em todo o País uma frota com cerca de 2500 viaturas. Ou seja, com os 240 veículos avariados, dez por cento da frota da PSP está inoperacional. Por exemplo, no comando de Lisboa a frota soma 1000 viaturas, mas 129 delas estão paradas. No Porto, dos 500 carros afectos ao Comando Metropolitano, trinta permanecem nas esquadras sem poderem ser usados. Nem mesmo a Unidade Especial de Polícia (UEP) escapa e conta com vinte carros avariados.
"Os polícias têm lutado muito contra as adversidades e a falta de condições, mas têm de ter meios. A segurança está em causa. A tutela tem de pensar novas medidas e começar a pensar numa forma de dar a volta a estes problemas. Há comandos a recuperar viaturas que já não andavam nas ruas", alerta António Ramos.
Em Braga, por exemplo, a situação é preocupante desde o início do ano e está a afectar sobretudo a investigação. "Os polícias têm de pedir óleo fiado em oficinas de amigos porque não há dinheiro. Em Janeiro a Esquadra de Investigação Criminal (EIC) não tinha carros para circular e investigar os casos", disse um agente daquela Divisão, que pediu anonimato. Paulo Rodrigues, presidente da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP) também tem conhecimento da situação. "Quando em Novembro nos apercebemos que havia uma quebra de 86 milhões de euros no orçamento para a PSP avisámos que a operacionalidade da Polícia e a segurança dos cidadãos podiam sair afectadas", lamenta o sindicalista. No Porto, alguns agentes que fazem parte das Equipas de Intervenção Rápida (EIR) já não têm carrinhas. "Têm de usar os carros-patrulha. Estamos no limite", concluiu.
"SE CONTINUAR ASSIM PATRULHAS PODEM PARAR"
Os problemas da Polícia de Segurança Pública, quanto ao número de viaturas avariadas, têm vindo a afligir igualmente a GNR, força de segurança com cerca de 400 postos territoriais espalhados pelo País.
José Alho, presidente da Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda (ASPIG), afirma que " em muitos destacamentos mais de 50 por cento da frota automóvel está avariada. Se continuar assim as patrulhas podem parar". O sindicalista aponta os cortes orçamentais como a causa para a falta de dinheiro para reparar as viaturas. "Há postos a quem foram distribuídas quinze viaturas mas apenas cinco delas se encontram a circular. Mais de metade estão avariadas", concluiu José Alho.
O tenente-coronel Newton Parreira, comandante-geral da GNR, já havia demonstrado preocupação pela afectação da instituição em termos operacionais. "Estamos nos limites. Se tivermos de cortar mais na componente orçamental teremos também de cortar na componente operacional", referiu o comandante na cerimónia do centenário da Guarda, no passado dia 7 de Maio.
FONTE: Correio da Manhã
A PSP tem duzentas e quarenta viaturas – 237 carros e três motos – avariadas de norte a sul do País. Os veículos estão parados à porta das esquadras e a Polícia não tem dinheiro para os mandar reparar. A denúncia parte do Sindicato dos Profissionais de Polícia e garante que a redução do orçamento nas forças de segurança já está a afectar a operacionalidade. "Os carros têm as peças estragadas e a PSP já não consegue pagar o arranjo. Mas não é só isso. Já há pouco dinheiro para o combustível", alerta o presidente do SPP, António Ramos.
Ao que o CM apurou, a PSP tem em todo o País uma frota com cerca de 2500 viaturas. Ou seja, com os 240 veículos avariados, dez por cento da frota da PSP está inoperacional. Por exemplo, no comando de Lisboa a frota soma 1000 viaturas, mas 129 delas estão paradas. No Porto, dos 500 carros afectos ao Comando Metropolitano, trinta permanecem nas esquadras sem poderem ser usados. Nem mesmo a Unidade Especial de Polícia (UEP) escapa e conta com vinte carros avariados.
"Os polícias têm lutado muito contra as adversidades e a falta de condições, mas têm de ter meios. A segurança está em causa. A tutela tem de pensar novas medidas e começar a pensar numa forma de dar a volta a estes problemas. Há comandos a recuperar viaturas que já não andavam nas ruas", alerta António Ramos.
Em Braga, por exemplo, a situação é preocupante desde o início do ano e está a afectar sobretudo a investigação. "Os polícias têm de pedir óleo fiado em oficinas de amigos porque não há dinheiro. Em Janeiro a Esquadra de Investigação Criminal (EIC) não tinha carros para circular e investigar os casos", disse um agente daquela Divisão, que pediu anonimato. Paulo Rodrigues, presidente da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP) também tem conhecimento da situação. "Quando em Novembro nos apercebemos que havia uma quebra de 86 milhões de euros no orçamento para a PSP avisámos que a operacionalidade da Polícia e a segurança dos cidadãos podiam sair afectadas", lamenta o sindicalista. No Porto, alguns agentes que fazem parte das Equipas de Intervenção Rápida (EIR) já não têm carrinhas. "Têm de usar os carros-patrulha. Estamos no limite", concluiu.
"SE CONTINUAR ASSIM PATRULHAS PODEM PARAR"
Os problemas da Polícia de Segurança Pública, quanto ao número de viaturas avariadas, têm vindo a afligir igualmente a GNR, força de segurança com cerca de 400 postos territoriais espalhados pelo País.
José Alho, presidente da Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda (ASPIG), afirma que " em muitos destacamentos mais de 50 por cento da frota automóvel está avariada. Se continuar assim as patrulhas podem parar". O sindicalista aponta os cortes orçamentais como a causa para a falta de dinheiro para reparar as viaturas. "Há postos a quem foram distribuídas quinze viaturas mas apenas cinco delas se encontram a circular. Mais de metade estão avariadas", concluiu José Alho.
O tenente-coronel Newton Parreira, comandante-geral da GNR, já havia demonstrado preocupação pela afectação da instituição em termos operacionais. "Estamos nos limites. Se tivermos de cortar mais na componente orçamental teremos também de cortar na componente operacional", referiu o comandante na cerimónia do centenário da Guarda, no passado dia 7 de Maio.
FONTE: Correio da Manhã
23 de junho de 2011
Justiça pagou 165 mil euros a magistrados já falecidos
Uma auditoria da Inspecção-Geral das Finanças às despesas da Justiça detectou pagamentos em excesso de subsídio de compensação a magistrados jubilados já falecidos.
Uma auditoria da Inspecção-Geral das Finanças às despesas da Justiça detectou 165 mil euros de pagamentos em excesso de subsídio de compensação a magistrados jubilados já falecidos, por inexistência de comunicação do óbito pelo Instituto de Registo e Notariado.
O subsídio de compensação é o suplemento remuneratório mais expressivo (39 milhões de euros em 2009 num universo acima de quatro mil magistrados).
Segundo o relatório da IGF, apesar de ser contrário à lei, a entidade auditada - Ministério da Justiça - efectuou também pagamentos em excesso de 28,8 mil euros (período de 2008 a Março de 2010) do suplemento remuneratório para compensação do trabalho para recuperação dos atrasos processuais a oficiais de justiça cuja classificação foi inferior a Bom.
"Dada a ausência de despacho conjunto dos ministros das Finanças e da Justiça, afigura-se questionável a atribuição de abonos para falhas a um número variável entre 337 e 346 secretários de Justiça (ou substitutos) após 01 de Janeiro de 2009, num total pago de 349 mil euros", lê-se no relatório.
A auditoria conclui ainda que o subsídio de fixação atribuído aos magistrados judiciais e do Ministério Público e do suplemento de fixação dos funcionários judiciais que prestam serviço em comarcas periféricas deveriam ter sido tributadas em sede de IRS como trabalho dependente e que o imposto em falta que deixou de ser arrecadado ascende a um valor que se estima em 4,9 milhões de euros (ano de 2009).
A auditoria refere ainda que, em finais de 2009, o Ministério da Justiça foi condenado a pagar 40,5 mil euros de juros de mora a três magistrados (aqueles que reclamaram) pelo atraso no pagamento da remuneração por acumulações de funções, em resultado do conhecimento tardio dos pareceres dos Conselhos das Magistraturas e da decisão da tutela, despesa que deveria ter sido evitada.
O documento aponta vários "pontos fracos" ao sistema de controlo interno, designadamente por não dispor de informação actualizada sobre os trabalhadores a quem processou remunerações e suplementos e sobre a sua assiduidade.
Diz ainda não ser realizado um controlo prévio das folhas de vencimento e comparações frequentes entre os valores pagos e as retenções na fonte, e encontrou ainda erros de cálculo de ajudas de custo, entre outros aspectos.
A auditoria detectou ainda a aplicação inadequada da despesa com ajudas de custo e transporte, suplemento de fixação e trabalho extraordinário, que impediu a obtenção de poupanças orçamentais de 745 mil euros.
A Lusa contactou o ex-ministro da Justiça, Alberto Martins, que se escusou a comentar, alegando desconhecer o relatório.
FONTE: Jornal Económico
Uma auditoria da Inspecção-Geral das Finanças às despesas da Justiça detectou 165 mil euros de pagamentos em excesso de subsídio de compensação a magistrados jubilados já falecidos, por inexistência de comunicação do óbito pelo Instituto de Registo e Notariado.
O subsídio de compensação é o suplemento remuneratório mais expressivo (39 milhões de euros em 2009 num universo acima de quatro mil magistrados).
Segundo o relatório da IGF, apesar de ser contrário à lei, a entidade auditada - Ministério da Justiça - efectuou também pagamentos em excesso de 28,8 mil euros (período de 2008 a Março de 2010) do suplemento remuneratório para compensação do trabalho para recuperação dos atrasos processuais a oficiais de justiça cuja classificação foi inferior a Bom.
"Dada a ausência de despacho conjunto dos ministros das Finanças e da Justiça, afigura-se questionável a atribuição de abonos para falhas a um número variável entre 337 e 346 secretários de Justiça (ou substitutos) após 01 de Janeiro de 2009, num total pago de 349 mil euros", lê-se no relatório.
A auditoria conclui ainda que o subsídio de fixação atribuído aos magistrados judiciais e do Ministério Público e do suplemento de fixação dos funcionários judiciais que prestam serviço em comarcas periféricas deveriam ter sido tributadas em sede de IRS como trabalho dependente e que o imposto em falta que deixou de ser arrecadado ascende a um valor que se estima em 4,9 milhões de euros (ano de 2009).
A auditoria refere ainda que, em finais de 2009, o Ministério da Justiça foi condenado a pagar 40,5 mil euros de juros de mora a três magistrados (aqueles que reclamaram) pelo atraso no pagamento da remuneração por acumulações de funções, em resultado do conhecimento tardio dos pareceres dos Conselhos das Magistraturas e da decisão da tutela, despesa que deveria ter sido evitada.
O documento aponta vários "pontos fracos" ao sistema de controlo interno, designadamente por não dispor de informação actualizada sobre os trabalhadores a quem processou remunerações e suplementos e sobre a sua assiduidade.
Diz ainda não ser realizado um controlo prévio das folhas de vencimento e comparações frequentes entre os valores pagos e as retenções na fonte, e encontrou ainda erros de cálculo de ajudas de custo, entre outros aspectos.
A auditoria detectou ainda a aplicação inadequada da despesa com ajudas de custo e transporte, suplemento de fixação e trabalho extraordinário, que impediu a obtenção de poupanças orçamentais de 745 mil euros.
A Lusa contactou o ex-ministro da Justiça, Alberto Martins, que se escusou a comentar, alegando desconhecer o relatório.
FONTE: Jornal Económico
Mário Machado. Papéis de familiares de Sócrates descansam na PGR
O advogado de Mário Machado entregou cerca de uma centena de documentos originais, mas a PGR não entregou o dossiê ao DCIAP.
O advogado de Mário Machado entregou em Julho do ano passado os originais de todos os documentos alegadamente referentes a transacções financeiras, transferências bancárias, offshore, e outros, de familiares do ex-primeiro- -ministro José Sócrates.
Anteriormente, em Março de 2009, na página do Fórum Nacional, foram divulgados alguns documentos relativos ao mesmo assunto. Já durante o julgamento em Loures, há um ano, os então arguidos Mário Machado e Rui Dias falaram em documentos de transferências e movimentações de offshore alegadamente feitas por familiares do ex-primeiro-ministro. Altura em que o juiz Manuel Rodrigues resolveu extrair uma certidão para abertura de um inquérito. Ambos disseram que estavam a ser prejudicados no processo por terem publicado na internet aqueles papéis.
Surpresa Na segunda-feira, Mário Machado e Rui Dias, ambos condenados no processo judicial de Loures, foram chamados a depor. Mas qual não foi o seu espanto quando perceberam que a magistrada do Ministério Público do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) mostrou aos inquiridos apenas uma dúzia de documentos retirados do Fórum Nacional. O militante nacionalista e Rui Dias, que se tinha apresentado como professor universitário e perito em finanças, pensaram que iriam testemunhar sobre os mais de 100 documentos que tinham sido entregues, e sobre o inquérito associado. Afinal era outro inquérito, que resultou da divulgação na internet de uma pequena parte dos papéis.
Pedido do DCIAP O i apurou que o DCIAP já terá pedido à Procuradoria que enviasse os documentos recebidos em Julho do ano passado, uma vez que não tem conhecimento da totalidade dos documentos nem teria tido, segundo fonte judicial, acesso aos originais.
Segundo o líder do movimento Hammerskins Portugal, os documentos chegaram à sua caixa de correio sem que conseguisse perceber quem os deixou.
Documentos Entre os documentos entregues na PGR, a que o i teve acesso, estão, entre outras, inúmeras referências à compra e venda de acções, designações de empresas sediadas nas ilhas Caimão, Man e Gibraltar, a compra de um automóvel topo de gama, certificados de participações, contratos de comodato, operações em bolsa, recibos de entrega de dinheiro, talões de depósito, relatórios de fax, ofícios a diversas entidades, solicitações de transferências, operações de valores mobiliários, extractos bancários, etc.
FONTE: Jornal i
O advogado de Mário Machado entregou em Julho do ano passado os originais de todos os documentos alegadamente referentes a transacções financeiras, transferências bancárias, offshore, e outros, de familiares do ex-primeiro- -ministro José Sócrates.
Anteriormente, em Março de 2009, na página do Fórum Nacional, foram divulgados alguns documentos relativos ao mesmo assunto. Já durante o julgamento em Loures, há um ano, os então arguidos Mário Machado e Rui Dias falaram em documentos de transferências e movimentações de offshore alegadamente feitas por familiares do ex-primeiro-ministro. Altura em que o juiz Manuel Rodrigues resolveu extrair uma certidão para abertura de um inquérito. Ambos disseram que estavam a ser prejudicados no processo por terem publicado na internet aqueles papéis.
Surpresa Na segunda-feira, Mário Machado e Rui Dias, ambos condenados no processo judicial de Loures, foram chamados a depor. Mas qual não foi o seu espanto quando perceberam que a magistrada do Ministério Público do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) mostrou aos inquiridos apenas uma dúzia de documentos retirados do Fórum Nacional. O militante nacionalista e Rui Dias, que se tinha apresentado como professor universitário e perito em finanças, pensaram que iriam testemunhar sobre os mais de 100 documentos que tinham sido entregues, e sobre o inquérito associado. Afinal era outro inquérito, que resultou da divulgação na internet de uma pequena parte dos papéis.
Pedido do DCIAP O i apurou que o DCIAP já terá pedido à Procuradoria que enviasse os documentos recebidos em Julho do ano passado, uma vez que não tem conhecimento da totalidade dos documentos nem teria tido, segundo fonte judicial, acesso aos originais.
Segundo o líder do movimento Hammerskins Portugal, os documentos chegaram à sua caixa de correio sem que conseguisse perceber quem os deixou.
Documentos Entre os documentos entregues na PGR, a que o i teve acesso, estão, entre outras, inúmeras referências à compra e venda de acções, designações de empresas sediadas nas ilhas Caimão, Man e Gibraltar, a compra de um automóvel topo de gama, certificados de participações, contratos de comodato, operações em bolsa, recibos de entrega de dinheiro, talões de depósito, relatórios de fax, ofícios a diversas entidades, solicitações de transferências, operações de valores mobiliários, extractos bancários, etc.
FONTE: Jornal i
Ministério da Educação usou lei obsoleta para poupar milhões
Anterior tutela recorreu a uma lei revogada há dois anos para acabar com compensação financeira dos professores que terminam os contratos.
Uma circular baseada numa lei obsoleta acabou com a compensação financeira que desde Janeiro de 2009 os professores contratados recebiam do Ministério da Educação sempre que não ficavam colocados nas escolas no ano lectivo seguinte - dois a três dias de remuneração-base por cada mês que trabalharam. A decisão chegou às escolas através de uma circular da Direcção-Geral dos Recursos Humanos da Educação (DGRHE), mas, como qualquer mudança implica uma fundamentação jurídica, a anterior tutela, da ex-ministra Isabel Alçada, foi buscar legislação revogada para justificar uma medida que tem por objectivo poupar uns quantos milhões de euros por todos aqueles docentes que a partir de Setembro vão ficar no desemprego.
Não é tarefa fácil a do Ministério da Educação, que já se comprometeu perante a troika a poupar 195 milhões de euros. Não será por acaso que directores e sindicatos avisaram com antecedência que os alvos mais fáceis para cumprir esta meta são os professores contratados. Basta dispensá-los para resolver parte do problema. Só que resolver este problema faz surgir outro: por cada docente dispensado o Estado teria de atribuir uma compensação, de acordo com o Regime de Contrato em Funções Públicas (RCFP). E quantos mais dispensar maior o encargo da tutela.
No caso por exemplo dos professores com menos de um ano de profissão (índice remuneratório mais baixo), essa indemnização pode atingir 1098 euros brutos para contratos de 12 meses. Multiplicando agora esse valor pelo total de contratados actualmente a dar aulas (34 361, segundo os dados do ME), pode concluir--se que no limite essa despesa ultrapassaria os 40 milhões de euros, 20% do valor que é preciso poupar por imposição da troika.
Leia a notícia completa aqui: Jornal i
FONTE: Jornal i
Uma circular baseada numa lei obsoleta acabou com a compensação financeira que desde Janeiro de 2009 os professores contratados recebiam do Ministério da Educação sempre que não ficavam colocados nas escolas no ano lectivo seguinte - dois a três dias de remuneração-base por cada mês que trabalharam. A decisão chegou às escolas através de uma circular da Direcção-Geral dos Recursos Humanos da Educação (DGRHE), mas, como qualquer mudança implica uma fundamentação jurídica, a anterior tutela, da ex-ministra Isabel Alçada, foi buscar legislação revogada para justificar uma medida que tem por objectivo poupar uns quantos milhões de euros por todos aqueles docentes que a partir de Setembro vão ficar no desemprego.
Não é tarefa fácil a do Ministério da Educação, que já se comprometeu perante a troika a poupar 195 milhões de euros. Não será por acaso que directores e sindicatos avisaram com antecedência que os alvos mais fáceis para cumprir esta meta são os professores contratados. Basta dispensá-los para resolver parte do problema. Só que resolver este problema faz surgir outro: por cada docente dispensado o Estado teria de atribuir uma compensação, de acordo com o Regime de Contrato em Funções Públicas (RCFP). E quantos mais dispensar maior o encargo da tutela.
No caso por exemplo dos professores com menos de um ano de profissão (índice remuneratório mais baixo), essa indemnização pode atingir 1098 euros brutos para contratos de 12 meses. Multiplicando agora esse valor pelo total de contratados actualmente a dar aulas (34 361, segundo os dados do ME), pode concluir--se que no limite essa despesa ultrapassaria os 40 milhões de euros, 20% do valor que é preciso poupar por imposição da troika.
Leia a notícia completa aqui: Jornal i
FONTE: Jornal i
Comissão de protecção de dados. Presidente recebeu 59 mil euros a mais
O Presidente da Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD) Luís Silveira recebeu, por acumulação indevida de pensões, mais de 59 mil euros entre Abril de 2006 e Dezembro de 2010. O mesmo aconteceu com dois vogais da mesma comissão, Ana Cristina Roque dos Santos, que entre Janeiro de 2006 e Dezembro de 2010, recebeu a mais um montante de 86 mil euros e o vogal Luís Paiva de Andrade, que recebeu mais 38 mil euros do que devia, referentes ao período de Janeiro de 2009 a Dezembro de 2010.
Esta conclusão é do Tribunal de Contas (TC) em relatório sobre a CNPD, assinado no passado dia 26 de Maio. O visado contestou a conclusão do Tribunal de Contas e o relatório foi enviado para que o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas se pronunciasse.
O Ministério Público, por sua vez, enviou o caso para apreciação do Conselho Consultivo da Procuradoria Geral da República, que ainda não teve tempo de se pronunciar sobre o caso.
Contactada pelo i, a Comissão Nacional de Protecção, através da sua assessoria de comunicação, diz que a decisão do Tribunal de Contas ainda não é final. O facto de esta verbas terem sido pagas a mais é tema que ainda está em discussão e longe de estar concluído. Mas o relatório já foi aprovado e enviado para o Ministério Público (MP) deste tribunal. Caso os magistrados do MP decidam que há matéria para uma acção a infracção será julgada na 3ª secção do Tribunal de Contas. No total, e só a estes três membros da comissão foram pagos indevidamente mais de 184 600 euros.
Leia aqui a notícia completa: Jornal i
FONTE: Jornal i
Esta conclusão é do Tribunal de Contas (TC) em relatório sobre a CNPD, assinado no passado dia 26 de Maio. O visado contestou a conclusão do Tribunal de Contas e o relatório foi enviado para que o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas se pronunciasse.
O Ministério Público, por sua vez, enviou o caso para apreciação do Conselho Consultivo da Procuradoria Geral da República, que ainda não teve tempo de se pronunciar sobre o caso.
Contactada pelo i, a Comissão Nacional de Protecção, através da sua assessoria de comunicação, diz que a decisão do Tribunal de Contas ainda não é final. O facto de esta verbas terem sido pagas a mais é tema que ainda está em discussão e longe de estar concluído. Mas o relatório já foi aprovado e enviado para o Ministério Público (MP) deste tribunal. Caso os magistrados do MP decidam que há matéria para uma acção a infracção será julgada na 3ª secção do Tribunal de Contas. No total, e só a estes três membros da comissão foram pagos indevidamente mais de 184 600 euros.
Leia aqui a notícia completa: Jornal i
FONTE: Jornal i
Tentam cegar pilotos de avião durante aterragem
Desconhecidos tentaram cegar pilotos do Airbus-319 com raios-laser quando o aparelho se preparava para aterrar no Aeroporto de Domodedovo, nos arredores da capital russa.
Segundo a Agência de Aviação da Rússia (Rosaviatsia), o incidente ocorreu durante a noite passada, mas sem consequências para os pilotos e os passageiros do avião.
Peritos citados pelas agências russas sublinham que esse tipo de ataque aos aviões, importado da Europa e dos Estados Unidos, se torna cada vez mais frequente na Rússia.
A Rosaviatsia chama a atenção para o facto de, no ano passado, se terem registado apenas cinco ataques com laser, mas, no ano corrente, esse número subiu para mais de 30 contra aviões na Rússia. Os ataques são realizados durante a descolagem e aterragem dos aparelhos.
A autoridade aérea russa informou que nenhum desses ataques provocou acidentes aéreos, mas "apenas desconforto entre pilotos e passageiros".
Porém, a Rosaviatsia pede às autoridades civis que aprovem leis com vista a castigar este tipo de ataques contra a aviação.
FONTE: Correio da Manhã
Segundo a Agência de Aviação da Rússia (Rosaviatsia), o incidente ocorreu durante a noite passada, mas sem consequências para os pilotos e os passageiros do avião.
Peritos citados pelas agências russas sublinham que esse tipo de ataque aos aviões, importado da Europa e dos Estados Unidos, se torna cada vez mais frequente na Rússia.
A Rosaviatsia chama a atenção para o facto de, no ano passado, se terem registado apenas cinco ataques com laser, mas, no ano corrente, esse número subiu para mais de 30 contra aviões na Rússia. Os ataques são realizados durante a descolagem e aterragem dos aparelhos.
A autoridade aérea russa informou que nenhum desses ataques provocou acidentes aéreos, mas "apenas desconforto entre pilotos e passageiros".
Porém, a Rosaviatsia pede às autoridades civis que aprovem leis com vista a castigar este tipo de ataques contra a aviação.
FONTE: Correio da Manhã
“Se a matares, pago-te um pequeno-almoço”
Um menor britânico assassinou a ex-namorada, de 15 anos, na sequência de uma aposta que dava conta de que se concretizasse o crime receberia um pequeno-almoço gratuito.
"Se a matares, pago-te um pequeno-almoço”, terá sido o pedido, agora confessado em tribunal, de um amigo do alegado homicida, que tem 16 anos e que teve uma relação afectiva durantre um ano com a vítima.
Segundo o ‘Daily Mail’, o crime ocorreu numa mata em Bridgend, no País de Gales, em Outubro passado, e desde essa altura que o suspeito tem negado a sua culpa. Rebecca Aylward, a vítima, morreu na sequência do esmagamento da sua cabeça provocado pela agressão com uma pedra.
O homicídio terá ocorrido duas semanas depois da aposta feita ao ex-namorado de Aylward. O apostador diz que nunca pensou que o jovem de 16 anos fosse mesmo cometer o crime.
FONTE: Correio da Manhã
Falso PJ seduz e burla magistradas
Evadido da cadeia há oito anos, Lorosa de Matos apresentou-se a procuradoras do DIAP e vivia com uma até ser capturado. Dizia a M.B. que era polícia.
Simpático, aprumado e bem falante. O nome e cartão da Polícia Judiciária falsos fizeram o resto. Traçou os alvos e não falhou – duas procuradoras do Ministério Público, amigas, que conheceu à noite, seduziu à vez, burlou e a quem terá tentado sacar informações de processos judiciais no DIAP de Lisboa. Era afinal José Matos, 42 anos, evadido da cadeia há oito anos – quando o deixaram sair para ir encontrar Rui Pedro, menino desaparecido – e a sua última vítima, magistrada M.B., vivia com ele apaixonada numa relação desde 2007. Já voltou à cadeia, desmascarado pela verdadeira PJ.
Entretanto, a primeira magistrada que foi vítima do burlão, S.M., mantém agora uma relação amorosa com um amigo de José António Lorosa de Matos, que estava com este último quando conheceram as procuradoras. Os dois eram amigos da cadeia de Pinheiro da Cruz, para onde o burlão voltou em Dezembro passado – depois de identificado e localizado pela Unidade de Contra-Terrorismo da PJ.
O escândalo foi conhecido nos meios judiciais em finais de 2010 – e o caso caiu como uma bomba no DIAP de Lisboa. Maria José Morgado ordenou um inquérito imediato de apuramento total e com carácter de urgência, delegando competências no departamento da PJ liderado por Luís Neves. Era crucial recapturar o burlão mas, mais do que tudo, apurar a gravidade e a extensão da quebra de segurança e eventual responsabilidade criminal das duas magistradas. A investigação não está encerrada, mas, até agora, não há indícios que apontem no sentido de M.B. e S.M. terem passado informações judiciais privilegiadas a Lorosa de Matos. Apesar de ser esse um dos seus objectivos, ao ter-se apresentado como investigador da PJ, só terá sido descoberto no seu computador um despacho de acusação do DIAP.
Uma das especialidades do burlão, considerado o novo capitão Roby, é a falsificação de documentos, pelas várias identidades com que se apresentou a inúmeras vítimas na última década. De resto, mantinha em simultâneo a relação amorosa com a magistrada M.B. e outras mulheres. As vítimas contraíam dívidas para lhe sustentarem vícios – entre eles um carro Audi e uma moto.
A magistrada e o foragido da cadeia viajaram pelo estrangeiro, fizeram vida de casal em Lisboa, e Lorosa de Matos foi apresentado a outros procuradores, colegas de M.B.. Um dia esta foi alertada para o facto de as funções que Lorosa dizia exercer na PJ não existirem. O burlão fugiu quando se sentiu a ser desmascarado, mas a verdadeira PJ caçou-o em cerca de dois meses.
Leia a notícia completa aqui: Correio da Manhã
FONTE: Correio da Manhã
Simpático, aprumado e bem falante. O nome e cartão da Polícia Judiciária falsos fizeram o resto. Traçou os alvos e não falhou – duas procuradoras do Ministério Público, amigas, que conheceu à noite, seduziu à vez, burlou e a quem terá tentado sacar informações de processos judiciais no DIAP de Lisboa. Era afinal José Matos, 42 anos, evadido da cadeia há oito anos – quando o deixaram sair para ir encontrar Rui Pedro, menino desaparecido – e a sua última vítima, magistrada M.B., vivia com ele apaixonada numa relação desde 2007. Já voltou à cadeia, desmascarado pela verdadeira PJ.
Entretanto, a primeira magistrada que foi vítima do burlão, S.M., mantém agora uma relação amorosa com um amigo de José António Lorosa de Matos, que estava com este último quando conheceram as procuradoras. Os dois eram amigos da cadeia de Pinheiro da Cruz, para onde o burlão voltou em Dezembro passado – depois de identificado e localizado pela Unidade de Contra-Terrorismo da PJ.
O escândalo foi conhecido nos meios judiciais em finais de 2010 – e o caso caiu como uma bomba no DIAP de Lisboa. Maria José Morgado ordenou um inquérito imediato de apuramento total e com carácter de urgência, delegando competências no departamento da PJ liderado por Luís Neves. Era crucial recapturar o burlão mas, mais do que tudo, apurar a gravidade e a extensão da quebra de segurança e eventual responsabilidade criminal das duas magistradas. A investigação não está encerrada, mas, até agora, não há indícios que apontem no sentido de M.B. e S.M. terem passado informações judiciais privilegiadas a Lorosa de Matos. Apesar de ser esse um dos seus objectivos, ao ter-se apresentado como investigador da PJ, só terá sido descoberto no seu computador um despacho de acusação do DIAP.
Uma das especialidades do burlão, considerado o novo capitão Roby, é a falsificação de documentos, pelas várias identidades com que se apresentou a inúmeras vítimas na última década. De resto, mantinha em simultâneo a relação amorosa com a magistrada M.B. e outras mulheres. As vítimas contraíam dívidas para lhe sustentarem vícios – entre eles um carro Audi e uma moto.
A magistrada e o foragido da cadeia viajaram pelo estrangeiro, fizeram vida de casal em Lisboa, e Lorosa de Matos foi apresentado a outros procuradores, colegas de M.B.. Um dia esta foi alertada para o facto de as funções que Lorosa dizia exercer na PJ não existirem. O burlão fugiu quando se sentiu a ser desmascarado, mas a verdadeira PJ caçou-o em cerca de dois meses.
Leia a notícia completa aqui: Correio da Manhã
FONTE: Correio da Manhã
Hospital prisional por um dólar
Um norte-americano, de 59 anos, roubou um dólar de uma agência bancária da Carolina do Norte (EUA) porque não tinha plano de saúde e queria ser preso para usufruir de assistência médica gratuita. A única falha do plano foi a quantia roubada: um dólar é um pequeno delito que não lhe valeu muito tempo internado.
FONTE: Correio da Manhã
'Fast food' leva cão a pesar 85 quilos
Sampson poderia ser um cão normal, não fosse o facto de pesar o dobro do que é normal para a sua raça.
De acordo com o jornal australiano ‘Herald Sun', o labrador pesa 85 quilos, mais 42 do que devia, pelo que será agora submetido a uma rigorosa dieta.
Actualmente ao cuidado do abrigo para animais de Coldstream (a 36 quilómetros de Melbourne), Sampson está de tal forma obeso que é impossível fazer exercício, pelo que a única solução passa por trocar a comida cheia de gordura por uma mais saudável, à base de água e biscoitos caninos.
Como explicação para o estado de actual do labrador, a equipa do abrigo suspeita de uma alimentação com muita ‘fast food', que os seus antigos donos não resistiam a dar-lhe.
"Os seus donos não deveriam conseguir resistir àqueles grandes olhos castanhos. Mas demostrar amor pelos animais por vezes também significa dizes ‘não'", destaca a veterinária Amber Lavery.
Como consequência do excesso de peso, Sampson possui uns olhos protuberantes, injectados de sangue, devido à gordura localizada na cabeça, que impede a boa circulação sanguínea.
A equipa que acompanha o animal espera que ele apresente sérias melhoras já na época de Natal.
FONTE: Correio da Manhã
Vagina em bola de futebol faz furor
Uma obra de arte está a causar burburinhos no Museu Gay de Berlim (Schwules Museum), na Alemanha. Trata-se de uma bola de futebol que possui, nada menos, que uma vagina anexada.
Da autoria de Franziska Vollborn, a obra pretende prestar homenagem ao Campeonato Mundial de Futebol Feminino, que tem lugar este ano em solo germânico.
Com o objectivo de explorar as divergências entre sexos e as ligações ao futebol, a curadoria do museu convidou vários artistas a exporem as suas peças até dia 25 de Setembro.
FONTE: Correio da Manhã
Gang do gás ataca ATM a tiro
O sistema interno de videovigilância do balcão do Banco Popular da avenida Godinho Matos, em Palmela, captou ontem de madrugada três encapuzados a tentar injectar gás no interior da caixa multibanco (ATM). Os planos do gang terão saído frustrados, levando os assaltantes a disparar seis tiros de caçadeira contra o ATM, deixando-o inutilizado.
O ataque de ontem foi o 21º assalto a multibancos, concretizados ou falhados, imputado aos três gangs (número de grupos que a PJ estima estarem activos) que têm percorrido o País nos últimos 52 dias, de norte a sul, fazendo este tipo de crimes.
Pelas 05h35 de ontem, os três assaltantes, encapuzados e vestidos de preto, entraram no Banco Popular como clientes normais. Terão usado um cartão bancário para accionar a abertura da porta do banco, tendo assim acesso ao ATM instalado no hall de entrada do mesmo. Fontes policiais disseram ao CM que o trio de encapuzados foi, de imediato, visto a efectuar os procedimentos habitualmente usados para introduzir gás na caixa ATM.
Uma aparente falha mecânica frustrou os planos do gang, levando-os de seguida a embeber uma t-shirt num líquido e a colocá-lo no orifício de saída das notas do multibanco.
Nem com esta tentativa voltou a ser possível efectuar a explosão pretendida. Alegadamente por esse motivo, um dos assaltantes empunhou uma espingarda caçadeira, efectuando com a mesma seis disparos na direcção da caixa multibanco. Foi este (seis) o número de cápsulas de cartuchos de caçadeira encontrados junto ao ATM.
Com os planos frustrados, o gang saiu do banco a correr. Por esta altura já os moradores na zona estavam acordados, tendo alertado a GNR. A PJ foi chamada, tendo recolhido as filmagens da acção do grupo, bem como eventuais impressões digitais.
FONTE: Correio da Manhã
Mulher inventa rapto e violação
A mulher de 24 anos que no início do mês disse ter sido sequestrada por dois homens, agredida e obrigada a praticar sexo oral aos agressores, na praia de Palheirão, na Tocha, terá inventado a história para justificar aos familiares a ausência de dois dias.
A jovem ter-se-á ausentado "de livre vontade" da sua habitação, no concelho de Montemor-o-Velho. Depois terá "elaborado toda a história" para "se justificar em casa", segundo revelou ontem ao CM uma fonte ligada ao processo, que está em vias de ser arquivado.
O depoimento da jovem ofereceu "muitas dúvidas" aos inspectores da Polícia Judiciária de Coimbra, logo no início da investigação, que levaram muito pouco tempo para descobrir a verdade.
A mulher, que vive com o namorado, contou que, a 30 de Maio, foi abordada por dois homens à porta de casa, que a obrigaram a entrar num carro. Adiantou que lhe vendaram os olhos e a levaram para um pinhal, junto à praia de Palheirão, onde ficou amarrada a um pinheiro até dia 1 de Junho, quando se libertou.
No hospital onde foi assistida afirmou ter sido agredida e abusada sexualmente. "Foram dias de terror, os piores dias da minha vida", contou na altura ao CM. A jovem não deverá ser indiciada por simulação de crime, porque não insistiu na mentira ao ser ouvida pela PJ.
FONTE: Correio da Manhã
A jovem ter-se-á ausentado "de livre vontade" da sua habitação, no concelho de Montemor-o-Velho. Depois terá "elaborado toda a história" para "se justificar em casa", segundo revelou ontem ao CM uma fonte ligada ao processo, que está em vias de ser arquivado.
O depoimento da jovem ofereceu "muitas dúvidas" aos inspectores da Polícia Judiciária de Coimbra, logo no início da investigação, que levaram muito pouco tempo para descobrir a verdade.
A mulher, que vive com o namorado, contou que, a 30 de Maio, foi abordada por dois homens à porta de casa, que a obrigaram a entrar num carro. Adiantou que lhe vendaram os olhos e a levaram para um pinhal, junto à praia de Palheirão, onde ficou amarrada a um pinheiro até dia 1 de Junho, quando se libertou.
No hospital onde foi assistida afirmou ter sido agredida e abusada sexualmente. "Foram dias de terror, os piores dias da minha vida", contou na altura ao CM. A jovem não deverá ser indiciada por simulação de crime, porque não insistiu na mentira ao ser ouvida pela PJ.
FONTE: Correio da Manhã
‘Via verde’ no acesso ao Fisco
O concurso que dará acesso a 350 lugares de inspectores tributários para jovens licenciados em Direito continua envolto em polémica. Depois das dúvidas em torno da acessibilidade das questões do teste, é a colocação dos estagiários que está a merecer críticas por parte de quem se candidatou.
Apesar de a Direcção-Geral de Impostos (DGCI) ter divulgado a lista final de colocações – ordenada de acordo com as notas obtidas pelos candidatos –, os funcionários públicos têm via verde no acesso à inspecção tributária, mesmo tendo obtido uma nota de apenas 9,5 valores. Na prática, jovens licenciados em Direito que tenham obtido 10,8 valores no exame arriscam-se a ser preteridos das 350 vagas disponíveis por funcionários públicos com resultado inferior.
Numa denúncia a que o CM teve acesso, os candidatos explicam que os Recursos Humanos da DGCI os têm informado por telefone de que "todos e quaisquer funcionários públicos terão preferência sobre os demais não vinculados à Administração Pública na nomeação, ainda que tenham obtido uma classificação final inferior". A justificação dada pelos serviços é baseada numa norma presente na recente Lei de Vínculos, Carreiras e Remunerações da Administração Pública .
Ao que o CM apurou junto de fonte do Fisco, há 82 funcionários do Estado em condições de serem admitidos. Para os restantes candidatos, trata-se de "um caso da maior injustiça, ilegalidade", por isso defendem a "igualdade de valoração na ordenação final" do concurso.
SALÁRIOS PODEM DESCER
A contribuir para a indefinição está ainda o facto de os funcionários públicos que optarem pelo estágio na inspecção tributária serem obrigados a ficar com o salário associado àquele período experimental, ou seja, mil euros. Em muitos casos, o valor é inferior à remuneração que já recebem no Estado, o que está a gerar dúvidas e a levar alguns trabalhadores estatais com preferência a abdicar da benesse no acesso aos 350 lugares.
RESPOSTAS MAIS LONGAS AJUDAVAM À NOTA POSITIVA
A primeira polémica em torno do exame de acesso à carreira inspectiva do Fisco esteve relacionada com um eventual facilitismo nos testes de escolha múltipla apresentados aos candidatos.
Tal como o CM noticiou, num exame com 50 perguntas de cruzinhas, 28 dessas questões tinham a resposta correcta associada à alínea com maior número de palavras. E como cada questão certa valia 0,4 pontos, alguém que tivesse escolhido as 28 questões mais compridas teria automaticamente passado no exame.
FONTE: Correio da Manhã
Apesar de a Direcção-Geral de Impostos (DGCI) ter divulgado a lista final de colocações – ordenada de acordo com as notas obtidas pelos candidatos –, os funcionários públicos têm via verde no acesso à inspecção tributária, mesmo tendo obtido uma nota de apenas 9,5 valores. Na prática, jovens licenciados em Direito que tenham obtido 10,8 valores no exame arriscam-se a ser preteridos das 350 vagas disponíveis por funcionários públicos com resultado inferior.
Numa denúncia a que o CM teve acesso, os candidatos explicam que os Recursos Humanos da DGCI os têm informado por telefone de que "todos e quaisquer funcionários públicos terão preferência sobre os demais não vinculados à Administração Pública na nomeação, ainda que tenham obtido uma classificação final inferior". A justificação dada pelos serviços é baseada numa norma presente na recente Lei de Vínculos, Carreiras e Remunerações da Administração Pública .
Ao que o CM apurou junto de fonte do Fisco, há 82 funcionários do Estado em condições de serem admitidos. Para os restantes candidatos, trata-se de "um caso da maior injustiça, ilegalidade", por isso defendem a "igualdade de valoração na ordenação final" do concurso.
SALÁRIOS PODEM DESCER
A contribuir para a indefinição está ainda o facto de os funcionários públicos que optarem pelo estágio na inspecção tributária serem obrigados a ficar com o salário associado àquele período experimental, ou seja, mil euros. Em muitos casos, o valor é inferior à remuneração que já recebem no Estado, o que está a gerar dúvidas e a levar alguns trabalhadores estatais com preferência a abdicar da benesse no acesso aos 350 lugares.
RESPOSTAS MAIS LONGAS AJUDAVAM À NOTA POSITIVA
A primeira polémica em torno do exame de acesso à carreira inspectiva do Fisco esteve relacionada com um eventual facilitismo nos testes de escolha múltipla apresentados aos candidatos.
Tal como o CM noticiou, num exame com 50 perguntas de cruzinhas, 28 dessas questões tinham a resposta correcta associada à alínea com maior número de palavras. E como cada questão certa valia 0,4 pontos, alguém que tivesse escolhido as 28 questões mais compridas teria automaticamente passado no exame.
FONTE: Correio da Manhã
Inspecção denuncia má gestão dos dinheiros públicos
Relatório anual da Inspecção de Finanças revela 'pequenas práticas' que custam muito dinheiro aos cofres do Estado.
Uma instituição do ensino superior adjudicou uma obra, no valor de 800 mil euros, a uma empresa cujo sócio-gerente era colaborador do próprio estabelecimento. A despesa, para fugir ao "visto" do Tribunal de Contas, foi fraccionada.
Noutra instituição de ensino, que aderiu ao programa das energias renováveis, os gastos com energia aumentaram 10 mil euros em nove meses.
São exemplos como estes que constam do último Relatório de Actividades da Inspecção-Geral de Finanças (IGF) que mostram como, apesar da crise, a administração pública ainda não aprendeu a poupar.
FONTE: Diário de Notícias
Uma instituição do ensino superior adjudicou uma obra, no valor de 800 mil euros, a uma empresa cujo sócio-gerente era colaborador do próprio estabelecimento. A despesa, para fugir ao "visto" do Tribunal de Contas, foi fraccionada.
Noutra instituição de ensino, que aderiu ao programa das energias renováveis, os gastos com energia aumentaram 10 mil euros em nove meses.
São exemplos como estes que constam do último Relatório de Actividades da Inspecção-Geral de Finanças (IGF) que mostram como, apesar da crise, a administração pública ainda não aprendeu a poupar.
FONTE: Diário de Notícias
22 de junho de 2011
Detido homem que furtou carro com idosa e criança lá dentro
Um homem furtou na terça-feira uma viatura no centro da Figueira da Foz, com uma idosa e uma criança no seu interior e acabou detido pela PSP a alguns quilómetros do local, na freguesia de Buarcos.
A condutora da viatura estacionou, pelas 16.30 horas, junto à igreja matriz de São Julião, no centro da cidade, perto dos bombeiros municipais e do tribunal judicial para ir buscar um familiar, quando o homem se introduziu no automóvel - onde estavam uma mulher de 80 anos e uma criança de sete anos -- e arrancou.
De acordo com testemunhas, a condutora chegou a perseguir o automóvel a pé e entrou no tribunal aos gritos, a pedir ajuda, tendo sido acudida por agentes da PSP em serviço no local.
"De imediato, empregámos todos os meios disponíveis no sentido de fechar as saídas da cidade e viemos a deter o suspeito em Buarcos", disse Fernando Santos, subcomissário da PSP da Figueira da Foz, à Agência Lusa.
O automóvel furtado pelo suspeito - um homem com uma idade entre 20 a 30 anos, residente na Figueira da Foz e com antecedentes criminais - acabou por abalroar duas viaturas estacionadas, tendo o condutor fugido a pé, acabando detido pouco depois.
FONTE: Jornal de Notícias
A condutora da viatura estacionou, pelas 16.30 horas, junto à igreja matriz de São Julião, no centro da cidade, perto dos bombeiros municipais e do tribunal judicial para ir buscar um familiar, quando o homem se introduziu no automóvel - onde estavam uma mulher de 80 anos e uma criança de sete anos -- e arrancou.
De acordo com testemunhas, a condutora chegou a perseguir o automóvel a pé e entrou no tribunal aos gritos, a pedir ajuda, tendo sido acudida por agentes da PSP em serviço no local.
"De imediato, empregámos todos os meios disponíveis no sentido de fechar as saídas da cidade e viemos a deter o suspeito em Buarcos", disse Fernando Santos, subcomissário da PSP da Figueira da Foz, à Agência Lusa.
O automóvel furtado pelo suspeito - um homem com uma idade entre 20 a 30 anos, residente na Figueira da Foz e com antecedentes criminais - acabou por abalroar duas viaturas estacionadas, tendo o condutor fugido a pé, acabando detido pouco depois.
FONTE: Jornal de Notícias
Prova de matemática abaixo da exigência desejável
A Sociedade Portuguesa de Matemática (SPM) considera que o exame nacional do 9º ano, realizado esta quarta-feira, fica ainda abaixo do nível de exigência desejável, mas foi um teste equilibrado e adequado ao programa.
“O grau de dificuldade é comparável ao do exame de 2010, notando-se um ligeiro aumento na complexidade das questões mais selectivas", refere a SPM, num comunicado em que faz a apreciação da prova, na qual eram esperados 95 mil alunos.
Se, por um lado, a prova está longe "dos baixos níveis de exigência patentes até 2009", por outro ainda são precisos alguns passos para tornar o exame "adequado à avaliação dos conhecimentos que os alunos devem alcançar no final da escolaridade obrigatória."
Positivo é o "desaparecimento" de questões de "puro bom senso e de resposta imediata", bem como da "contextualização excessiva que pautou a prova em anos anteriores".
Já para a Associação de Professores de Matemática, o exame foi adequado ao nível de escolaridade, apresentando itens fáceis e outros que exigiam um raciocínio "bastante sofisticado".
"O exame está de acordo com as orientações curriculares. A linguagem utilizada é acessível e adequada aos alunos e as imagens são claras e exemplificativas das situações descritas", comenta a Associação em comunicado.
Como pontos negativos, a associação lamenta a ausência de questões sobre construção geométrica e a pouca valorização da comunicação matemática.
FONTE: Correio da Manhã
“O grau de dificuldade é comparável ao do exame de 2010, notando-se um ligeiro aumento na complexidade das questões mais selectivas", refere a SPM, num comunicado em que faz a apreciação da prova, na qual eram esperados 95 mil alunos.
Se, por um lado, a prova está longe "dos baixos níveis de exigência patentes até 2009", por outro ainda são precisos alguns passos para tornar o exame "adequado à avaliação dos conhecimentos que os alunos devem alcançar no final da escolaridade obrigatória."
Positivo é o "desaparecimento" de questões de "puro bom senso e de resposta imediata", bem como da "contextualização excessiva que pautou a prova em anos anteriores".
Já para a Associação de Professores de Matemática, o exame foi adequado ao nível de escolaridade, apresentando itens fáceis e outros que exigiam um raciocínio "bastante sofisticado".
"O exame está de acordo com as orientações curriculares. A linguagem utilizada é acessível e adequada aos alunos e as imagens são claras e exemplificativas das situações descritas", comenta a Associação em comunicado.
Como pontos negativos, a associação lamenta a ausência de questões sobre construção geométrica e a pouca valorização da comunicação matemática.
FONTE: Correio da Manhã
Passos Coelho viaja em económica para Bruxelas
Primeiro-ministro manda trocar bilhetes marcados em executiva para económica na viagem que faz amanhã para Bruxelas.
O Governo vai pagar metade do preço na viagem aérea de amanhã ao Conselho Europeu e foi o próprio primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, que mandou desmarcar e substituir os sete bilhetes em executiva por económica.
Segundo o CM apurou, na viagem vão dois membros do Ministério dos Negócios Estrangeiros, o chefe de gabinete e um assessor de Passos, para além do próprio primeiro-ministro e de dois seguranças. Por um bilhete de ida em volta em executiva, pagaria mais de mil euros por pessoa. Deste modo, paga pouco mais 500 euros. Multiplicado por sete, são 3500 euros que são poupados ao erário público, só nesta viagem.
FONTE: Correio da Manhã
Presidente de Grândola nomeia filho para adjunto
O presidente da Câmara Municipal de Grândola, Carlos Beato, nomeou o seu filho para o cargo de adjunto do seu gabinete de apoio pessoal, decisão que qualifica como "consciente e responsável" mas que a oposição considera "completamente indefensável".
No despacho a que a agência Lusa teve acesso, assinado pelo autarca, é referido que, durante "quase dois anos", o Gabinete de Apoio à Presidência funcionou apenas com um "coordenador a tempo parcial" e uma secretária.
Carlos Beato justificou a decisão de não nomear um chefe de gabinete e um adjunto, como é seu direito pela lei que define o regime jurídico do funcionamento e as competências dos órgãos dos municípios e das freguesias, com a necessidade de "encontrar alguém com o perfil profissional e pessoal que garantisse a qualidade, a eficácia e a confiança que o desempenho destes cargos exige".
Tendo em conta "a dinâmica de desenvolvimento" que o concelho tem sentido, "as novas exigências ao nível das responsabilidades e atribuições dos municípios" e "as medidas de gestão cada vez mais rigorosas que têm de ser tomadas no âmbito da crise que o país e a região atravessam", o autarca decidiu nomear "o licenciado e pós-graduado Pedro Miguel Correia de Morais Beato", seu filho, para seu adjunto, tendo iniciado funções esta segunda-feira.
Em declarações à agência Lusa, Carlos Beato (PS) afirmou não ter pretendido "nomear um boy ou uma girl", mas apenas alguém para ajudá-lo e em quem "tivesse confiança pessoal e profissional".
Pedro Beato representa uma pessoa que conhece "há 29 anos", tendo uma "qualificação académica bastante pontuada" e que tem trabalhado em empresas do sector "privado ligadas à área do desenvolvimento e turismo".
O autarca admitiu ter pensado "muito" antes de tomar a decisão, mas qualificou-a como "forte, consciente e responsável", acrescentando que "é preciso ter coragem e ser limpo para fazer esta nomeação".
Rafael Rodrigues, vereador do Partido Comunista Português na Câmara de Grândola, afirma que, do ponto de vista do funcionamento do município, esta nomeação "não é de todo justificável", dada a "altura de crise" que se vive e por a câmara registar, desde o ano passado, "quebras significativas" das suas receitas.
Defendeu ainda que, no plano dos princípios, a decisão é "completamente indefensável", pois "contraria o princípio legal de que os eleitos não podem discutir e votar assuntos em que estejam relacionados familiares directos".
Do ponto de vista ético, apresentou a nomeação de Pedro Beato como "inqualificável", demonstrando "a forma como alguns eleitos utilizam os cargos públicos para seu benefício pessoal e familiar".
FONTE: Correio da Manhã
Mata filha de seis semanas no microondas
Uma mulher de 29 anos foi detida ontem em Sacramento, nos EUA, acusada de matar a filho de seis semanas depois de colocá-lo no microondas.
O crime ocorreu há três meses, mas só ontem as autoridades concluíram a investigação.
A criança, segundo a polícia, apresentava "ferimentos extensivos de queimaduras" provocados pelo microondas.
À imprensa local, a inspectora Laura Peck afirmou que o motivo do crime ainda não é conhecido, mas que Ka Yang, a presumível homicida, vai continuar a ser interrogada.
FONTE: Correio da Manhã
O crime ocorreu há três meses, mas só ontem as autoridades concluíram a investigação.
A criança, segundo a polícia, apresentava "ferimentos extensivos de queimaduras" provocados pelo microondas.
À imprensa local, a inspectora Laura Peck afirmou que o motivo do crime ainda não é conhecido, mas que Ka Yang, a presumível homicida, vai continuar a ser interrogada.
FONTE: Correio da Manhã
Gregos esvaziam contas bancárias para comprar ouro
Os consumidores gregos estão a levantar o dinheiro que têm no banco e a comprar moedas de ouro, numa altura em que há cada vez mais receio de que a Grécia entre em incumprimentos.
De acordo com a edição online do Financial Times, as vendas de moedas de ouro dispararam nas últimas semanas, ao mesmo tempo que as contas a prazo encolheram. Os levantamentos de dinheiro mensais rondaram os 1,5 e 2 mil milhões de euros no primeiro trimestre; só no último ano, os depositantes gregos retiraram da banca 30 mil milhões de euros, o equivalente a 12,3% do total de depósitos.
Há ainda quem esteja a levantar dinheiro e a colocá-lo em cofres ou a investir em terras, enquanto a situação não estabiliza.
FONTE: Diário de Notícias
De acordo com a edição online do Financial Times, as vendas de moedas de ouro dispararam nas últimas semanas, ao mesmo tempo que as contas a prazo encolheram. Os levantamentos de dinheiro mensais rondaram os 1,5 e 2 mil milhões de euros no primeiro trimestre; só no último ano, os depositantes gregos retiraram da banca 30 mil milhões de euros, o equivalente a 12,3% do total de depósitos.
Há ainda quem esteja a levantar dinheiro e a colocá-lo em cofres ou a investir em terras, enquanto a situação não estabiliza.
FONTE: Diário de Notícias
Jogos: Finlandeses gozam com rei de Portugal que gosta de carros caros
A empresa finlandesa TTUrsas criou um jogo em que um pretenso rei de Portugal é o protagonista. O enredo tem por base a falta de dinheiro e um fraquinho do monarca por carros caros.
O jogo , que é criado em Flash e tem por título The King Of Portugal, está disponível na página da TTUrsas e no Facebook.
O enredo não poderia ser mais simples: os jogadores apenas têm de "vestir a pele" do monarca e lidar com as contradições geradas por uma certa apetência por carros caros e as múltiplas dívidas que assolam o alegado erário real. Pelo meio, o monarca terá ainda a pouco inteligente missão de destruir carros para... poder comprar outros carros logo de seguida, explica o site do Expresso.
A sátira em forma de jogo assume o clímax quando o jogador/monarca descobre que, afinal, tem crédito ilimitado e pode destruir os carros que quiser, uma vez que os restantes países da Zona Euro logo deverão prontificar-se a pagar os caprichos automobilísticos.
De resto, Portugal não é o único alvo da TTUrsas - também os monarcas suecos são visados pela sátira, desta feita, com o jogo The King Of Sweden II, que tem igualmente por móbil a falta de dinheiro da realeza.
Não é a primeira vez que portugueses e finlandeses trocam galhardetes virtuais: recentemente, circulou na web um vídeo promovido pela Câmara de Cascais que recordava múltiplos feitos dos portugueses no passado, com o objetivo de persuadir os políticos e cidadãos finlandeses a não chumbarem a ajuda financeira a Portugal. Pouco depois, internautas finlandeses responderam com um vídeo com o título "We love Portugal".
FONTE: Exame Informática
21 de junho de 2011
Site para pessoas bonitas atacado por vírus "feio"
Um site de encontros dedicado exclusivamente a pessoa "bonitas" foi atacado por um "vírus feio", que permitiu a entrada de milhares de pessoas "feias".
Site para pessoas bonitas atacado por vírus "feio"
Segundo o site Geek.com, o site de encontros Beautiful People foi atacado pelo vírus Shrek, o que permitiu a entrada de 30 mil candidatos considerados "feios".
Apesar de mais parecer uma história digna do dia das mentiras , a verdade é que o site existe e destina-se a um grupo seleto de pessoas consideradas bonitas. Os candidatos a novos utilizadores só podem ser membros de pleno direito depois de passaram no escrutínio de quem já usa o serviço. Estes últimos é que decidem se um candidato é bonito o suficiente ou não para poder entrar.
Todavia, este sistema de votação foi atacado pelo que o site chamou de um "vírus feio", o que permitiu a entrada de 30 mil pessoas "feias" no serviço, durante um período de seis semanas.
Descobriu-se, entretanto, que o "vírus feio", também conhecido por "Vírus Shrek", foi implantado no sistema por um ex-funcionário, antes de este abandonar a empresa em maio. E agora que o "problema" foi descoberto, a empresa rejeitou os 30 mil novos utilizadores "feios" e criou uma linha de apoio para lhes explicar o problema.
FONTE: Exame Informática
De congressista a herói em cuecas
O congressista democrata norte-americano Anthony Weiner acaba de dar a cara, e algo mais, a um boneco capaz de fazer corar qualquer super-herói! Weiner, que se demitiu depois de admitir ter fotografado uma erecção sua para a enviar pelo Twitter a várias mulheres, acaba de ganhar uma espécie de posteridade pouco gloriosa com a edição de um boneco do género em cuecas, com a devida protuberância fálica, onde se lê “tweet this”.
FONTE: Correio da Manhã
Mulher mais velha do Mundo morre aos 114 anos
A brasileira Maria Gomes Valentim, de 114 anos, que havia sido reconhecida como a mulher mais velha do Mundo pelo Guinness Book, faleceu esta terça-feira.
Natural de Carangola, cidade do interior de Minas Gerais, Maria Valentim completaria 115 anos no dia 9 de Julho.
Maria Gomes Valentim estava internada desde domingo com pneumonia e morreu por falência múltipla dos órgãos, segundo nota divulgada pelo hospital.
Ao receber o título de mulher mais velha do Mundo, há um mês, Maria atribuiu a sua longevidade a um pequeno almoço regado a pão e frutas.
Nascida em 1896, Maria Gomes Valentim era conhecida na cidade como ‘Vó Quita’. Era viúva e mãe de apenas um filho, que lhe deu quatro netos e sete bisnetos.
Embora utilizasse cadeira de rodas para se deslocar, a idosa gozava de boa saúde até ao momento da sua nomeação.
Na ocasião, a brasileira ganhou por 48 dias de vantagem em relação à vencedora anterior, a norte-americana Besse Cooper.
FONTE: Correio da Manhã
Assinar:
Postagens (Atom)