A mulher de 24 anos que no início do mês disse ter sido sequestrada por dois homens, agredida e obrigada a praticar sexo oral aos agressores, na praia de Palheirão, na Tocha, terá inventado a história para justificar aos familiares a ausência de dois dias.
A jovem ter-se-á ausentado "de livre vontade" da sua habitação, no concelho de Montemor-o-Velho. Depois terá "elaborado toda a história" para "se justificar em casa", segundo revelou ontem ao CM uma fonte ligada ao processo, que está em vias de ser arquivado.
O depoimento da jovem ofereceu "muitas dúvidas" aos inspectores da Polícia Judiciária de Coimbra, logo no início da investigação, que levaram muito pouco tempo para descobrir a verdade.
A mulher, que vive com o namorado, contou que, a 30 de Maio, foi abordada por dois homens à porta de casa, que a obrigaram a entrar num carro. Adiantou que lhe vendaram os olhos e a levaram para um pinhal, junto à praia de Palheirão, onde ficou amarrada a um pinheiro até dia 1 de Junho, quando se libertou.
No hospital onde foi assistida afirmou ter sido agredida e abusada sexualmente. "Foram dias de terror, os piores dias da minha vida", contou na altura ao CM. A jovem não deverá ser indiciada por simulação de crime, porque não insistiu na mentira ao ser ouvida pela PJ.
FONTE: Correio da Manhã
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