Executivo de coligação PSD/CDS terá menos 17 a 19 elementos. Gasto mensal sofrerá corte de 100 mil euros.
O Governo de Pedro Passos Coelho poderá custar menos 1,3 a 1,4 milhões de euros por ano do que o Executivo de José Sócrates. A confirmar-se que a equipa governamental de Passo Coelho terá menos 17 a 19 membros do que o Governo demissionário de Sócrates, o corte na despesa rondará 100 mil euros por mês.
A constituição final do Governo está ainda longe do termo, mas ontem, dia de intensas negociações dava-se como certo que o Executivo da coligação PSD/CDS-PP terá entre 25 a 27 secretarias de Estado. A ser assim, o novo Governo contará com um total de 39 membros, contra 56 no Executivo demissionário do PS.
A maior poupança nos custos com salários e despesas de representação dos governantes ocorrerá nas secretarias de Estado: com 25 a 27 secretários de Estado, Pedro Passos Coelho terá menos 14 a 12 destes governantes do que tem o Executivo demissionário de José Sócrates. Por esta via, o corte nas despesas com pessoal dos secretários de Estado ascenderá a cerca de 66 200 euros por mês.
A esta verba acresce ainda uma diminuição dos gastos com pessoal dos ministros: sendo menos cinco do que os 16 no Governo demissionário do PS, a poupança mensal rondará os 30 mil euros. A confirmarem-se os sinais, o primeiro-ministro indigitado cumpre a promessa eleitoral de constituir um Governo pequeno.
Uma poupança anual na ordem dos 1,4 milhões de euros não parece significativa, mas para um País que está à beira da bancarrota como Portugal toda e qualquer redução na despesa tem importância. E esta realidade é tanto mais relevante quanto a troika, no âmbito da ajuda financeira ao Estado português, impõe cortes elevados nas despesas do Estado até 2013.
FONTE: Correio da Manhã
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