Uma mulher diz que foi amordaçada e amarrada a uma árvore, onde foi violada pelo marido, em frente ao filho de ambos, de 11 meses, em Alfarrobeira, concelho de Loulé. A vítima apresentou ontem uma queixa na GNR de Loulé, entregando roupas que garante terem sido usadas pelo homem para a prender, confirmou fonte do Comando da GNR na região.
A mulher, de 35 anos, contou que anteontem, na sequência de mais uma desavença com o marido, decidiu colocar toda a roupa do homem, de 28 anos, à porta da casa, em Alfarrobeira, próximo do Estádio do Algarve. O homem, quando chegou, por volta das 00h00, reagiu violentamente, e gerou-se nova discussão.
De acordo com a queixa apresentada, a troca de palavras foi subindo de tom até que a desavença se tornou violenta. A certa altura, a mulher admite que pegou numa faca que tinha na cozinha e que a apontou ao marido. A reacção deste à ameaça foi ainda pior. Agarrou na mulher, amordaçou-a e manietou-a com peças de roupa e, no exterior da casa, prendeu-a a uma árvore. Depois, violou-a. E isto tudo à frente do bebé de 11 meses, descreveu a vítima.
Ontem de manhã, a mulher foi até ao posto da GNR de Loulé e apresentou a queixa, que agora está a ser investigada pela Guarda. Fonte do comando explicou que ontem ao final da tarde "o homem ainda não tinha sido encontrado" e que só hoje deverá ser ouvido pelos militares, para contar a sua versão dos acontecimento, no âmbito do inquérito entretanto aberto.
A mesma fonte da GNR explicou ao Correio da Manhã que este caso tem de ser analisado com alguma cautela, pois a família em causa "é problemática" e já em diversas outras ocasiões os militares foram chamados à residência devido a desavenças e discussões, por vezes violentas, entre o casal.
Ainda segundo a GNR, a criança de 11 meses encontra-se à guarda do pai. O homem e a mulher, no entanto, ainda não estarão separados de facto.
DISCUSSÕES SÃO UMA CONSTANTE ENTRE O CASAL
Já por mais de uma vez que a GNR tinha sido chamada à residência do casal, em Alfarrobeira, devido a desavenças e discussões violentas.
Tanto o homem quanto a mulher serão consumidores de álcool, o que acaba por resultar no confronto entre os dois, muitas vezes na presença do menino de 11 meses, que é filho de ambos. Segundo o Comando da GNR, a criança terá sido colocada à guarda do pai, mas o homem e a mulher não se encontrarão ainda separados de facto, mantendo uma conflituosa relação.
FONTE: Correio da Manhã
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