A morte de Conceição Silva, em 2008, na Maternidade Alfredo da Costa (MAC), em Lisboa, levou o marido, Diamantino Silva, ao desespero: pendurou um cartaz nas árvores em frente à MAC a denunciar a situação. A instituição não gostou, e processou-o judicialmente, acusando-o de ofensa da honra, da reputação e do bom-nome da instituição. O processo judicial revoltou ainda mais o viúvo.
Ao Correio da Manhã, Diamantino Silva mostra-se revoltado. "Mataram a minha mulher, os meus filhos sofrem imenso, em especial a minha filha, que tinha na altura oito anos e que passou a ser acompanhada no psicólogo. Nunca mais falou na mãe. Como se não bastasse, sou constituído arguido e vou responder a tribunal."
Conceição Silva, de 44 anos, foi operada a 3 de Novembro de 2008 na MAC para ser retirado o útero, porque tinha um mioma (tumor benigno). Poucas horas depois da operação, a utente foi novamente submetida a cirurgia porque "estava com uma hemorragia interna, que não tinha sido detectada", conta Diamantino Silva. Depois da segunda intervenção cirúrgica, Conceição "entrou em coma e foi transferida para a Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital Curry Cabral". Não recuperou e morreu no dia 22 de Novembro.
Fonte do conselho de administração da Maternidade Alfredo da Costa confirma ao CM o processo judicial movido contra Diamantino Silva, mas recusa prestar quaisquer esclarecimentos sobre o caso.
Entretanto, Diamantino Silva moveu um processo judicial contra os médicos que assistiram Conceição Silva, por negligência médica, e apresentou ainda queixa na Ordem dos Médicos.
FONTE: Correio da Manhã
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