O aumento dos pagamentos aos bancos de taxas de utilização de cartões Multibanco tem vindo a ser justificado por uma crescente utilização do dinheiro de plástico. Mas esta não é a única razão. Segundo o Público desta sexta-feira, vários bancos portugueses estão a mudar as regras de alguns cartões Multibanco, sem avisar os clientes, que têm uma utilização mais cara. BES, Santander e CGD são alguns que estão a fazer esta troca, mas nem todos o fazem com o conhecimento do cliente.
O custo não é suportado pelo cliente que muitas vezes não percebe a diferença. São o comércio e os prestadores de serviços que acabam por pagar uma taxa superior com as utilizações destes cartões. Quando se usa um cartão de débito directo num determinado pagamento, a compra é automaticamente registada e o custo é retirado ao saldo. Os novos sistemas demoram mais tempo, pois funcionam com semelhanças dos cartões de crédito.
Na utilização de um dos novos cartões mais simples, o valor da compra é retirado do saldo à ordem, mas não do saldo contabilístico. Este fica com um montante superior e só volta a estar actualizado dias depois. Apenas nessa altura é que as compras são registadas. Noutros casos, em que o cartão é aproximado ao de crédito, o cliente pode fazer compras até um determinado plafond onde o dinheiro da conta a ordem não é alterado. O valor utilizado apenas é retirado nos dias contratualizados.
O Banco de Portugal já investigou alguns destes exemplos e actuou em relação à CGD. O banco público não informava os clientes da mudança e o regulador exigiu uma mudança de procedimento. Os clientes que não queriam o novo sistema têm de ver os cartões substituídos.
O custo não é suportado pelo cliente que muitas vezes não percebe a diferença. São o comércio e os prestadores de serviços que acabam por pagar uma taxa superior com as utilizações destes cartões. Quando se usa um cartão de débito directo num determinado pagamento, a compra é automaticamente registada e o custo é retirado ao saldo. Os novos sistemas demoram mais tempo, pois funcionam com semelhanças dos cartões de crédito.
Na utilização de um dos novos cartões mais simples, o valor da compra é retirado do saldo à ordem, mas não do saldo contabilístico. Este fica com um montante superior e só volta a estar actualizado dias depois. Apenas nessa altura é que as compras são registadas. Noutros casos, em que o cartão é aproximado ao de crédito, o cliente pode fazer compras até um determinado plafond onde o dinheiro da conta a ordem não é alterado. O valor utilizado apenas é retirado nos dias contratualizados.
O Banco de Portugal já investigou alguns destes exemplos e actuou em relação à CGD. O banco público não informava os clientes da mudança e o regulador exigiu uma mudança de procedimento. Os clientes que não queriam o novo sistema têm de ver os cartões substituídos.
Noticias ao Minuto - Bancos trocam cartões para cobrar mais comissões
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