24 de agosto de 2012

Há mais mortes nas Urgências

Os hospitais estão a registar um aumento significativo do número de doentes muito graves nas Urgências, levando a um aumento de reanimações e de mortes. A maior gravidade dos casos clínicos justifica mais internamentos e uma maior duração da estadia no hospital. Há unidades com dificuldades em internar os doentes.

O aumento das taxas moderadoras e o calor são explicações para o maior número de doentes mais graves e a diminuição das idas às Urgências.
O Hospital Garcia de Orta, em Almada, é uma das unidades que regista esta situação. Ana França, directora clínica, afirmou ao CM que há um "aumento de 17 por cento dos doentes ‘laranja’ [muito urgentes] e há mais reanimações, que resultam no aumento de um por cento de óbitos". Nos últimos 15 dias, 1980 idosos acorreram às Urgências.
Elisabete Gonçalves, directora clínica do Hospital do Barreiro, constata a "maior complexidade" dos casos. Daí que ontem, às 12h15, três utentes ‘laranja’ esperaram 64 minutos pelo atendimento, quando a espera não devia ser superior a 10 minutos.

Há mais mortes nas Urgências - Saúde - Correio da Manhã

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