A Assembleia da República vai deixar de disponibilizar garrafas de água de plástico aos deputados, adoptando as garrafas de vidro reutilizável, com menos impactos no Ambiente, de acordo com uma proposta aprovada pelo Conselho de Administração.
O contrato com o fornecedor de garrafas de plástico a São Bento terminou a 31 de Julho e, recentemente, o Conselho de Administração (CA) da Assembleia da República aprovou, por unanimidade, que a água passe a ser servida em garrafas de vidro reutilizável, disse nesta terça-feira ao PÚBLICO José Luis Ferreira, deputado de Os Verdes e membro daquele organismo.
“A Assembleia da República ainda tem em stock garrafas de plástico, que não se vão deitar fora. Creio que na segunda semana de Setembro já estejam a ser servidas garrafas de vidro”, acrescentou.
A medida - que evita a produção de resíduos de embalagens - vai abranger a água consumida nas reuniões das 12 comissões parlamentares – onde se regista o maior consumo de água de São Bento -, da conferência de líderes e do próprio CA. Nos corredores, continuam a existir os dispensadores de água.
Segundo José Luis Ferreira, responsável pela proposta aprovada pela CA, a opção pelas garrafas de vidro vai custar 7785 euros por ano. “É uma situação que se deve aplaudir”, considerou, ainda que não tenha sido a opção ideal. No início do ano “ainda ponderámos apresentar [no CA] uma proposta mista, ou seja que, pelo menos, que metade da água fosse servida em jarros e a outra em garrafas de vidro. Mas ainda havia deputados que mostraram resistência à água da torneira”.
Desta forma, a questão da água - que entrou em São Bento em 2010 - parece estar agora resolvida. Tudo começou há cerca de dois anos quando o PS tentou introduzir a água servida em jarros de vidro na Assembleia, para reduzir o impacto ambiental de milhares de pequenas garrafas de plástico. Segundo a Assembleia, de Janeiro a Novembro de 2010 terão sido consumidas 47.000 garrafas de água. Mas a proposta socialista recebeu um parecer desfavorável do CA. A decisão foi justificada com a falta de pessoal para fazer a manutenção dos jarros e por não estar assegurada a qualidade da água.
Em Novembro de 2011, o PS apresentou nova proposta, para se servir água da torneira pelo menos nas reuniões da Comissão do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Poder Local. Mas a ideia foi chumbada pela maioria dos deputados na comissão, que solicitou, por proposta do PSD, uma avaliação custo/benefício de alternativas. Os cálculos foram conhecidos em Fevereiro último: nas contas do Parlamento a água em jarros de vidro era dez vezes mais cara. Os cálculos foram feitos com base num preço de 0,09 cêntimos por garrafa de água e na necessidade de ter 60 garrafas por reunião de cada uma das 12 comissões. O custo mensal das garrafas seria de 259,20 euros. A outra opção implicaria a compra de um jarro por deputado, a 13 euros cada, o que totalizava um investimento inicial de 4860 euros. Depois, os Serviços da Assembleia da República estimaram que seria necessário pagar todos os meses 2730,24 euros para que os funcionários da empresa que já prestava o serviço de refeições no Parlamento enchessem, limpassem e arrumassem os jarros.
“A questão da água estará assim resolvida”, disse José Luis Ferreira, e todos os meses os vasilhames de vidro vazios serão recolhidos pelo fornecedor, sem custos adicionais.
O contrato com o fornecedor de garrafas de plástico a São Bento terminou a 31 de Julho e, recentemente, o Conselho de Administração (CA) da Assembleia da República aprovou, por unanimidade, que a água passe a ser servida em garrafas de vidro reutilizável, disse nesta terça-feira ao PÚBLICO José Luis Ferreira, deputado de Os Verdes e membro daquele organismo.
“A Assembleia da República ainda tem em stock garrafas de plástico, que não se vão deitar fora. Creio que na segunda semana de Setembro já estejam a ser servidas garrafas de vidro”, acrescentou.
A medida - que evita a produção de resíduos de embalagens - vai abranger a água consumida nas reuniões das 12 comissões parlamentares – onde se regista o maior consumo de água de São Bento -, da conferência de líderes e do próprio CA. Nos corredores, continuam a existir os dispensadores de água.
Segundo José Luis Ferreira, responsável pela proposta aprovada pela CA, a opção pelas garrafas de vidro vai custar 7785 euros por ano. “É uma situação que se deve aplaudir”, considerou, ainda que não tenha sido a opção ideal. No início do ano “ainda ponderámos apresentar [no CA] uma proposta mista, ou seja que, pelo menos, que metade da água fosse servida em jarros e a outra em garrafas de vidro. Mas ainda havia deputados que mostraram resistência à água da torneira”.
Desta forma, a questão da água - que entrou em São Bento em 2010 - parece estar agora resolvida. Tudo começou há cerca de dois anos quando o PS tentou introduzir a água servida em jarros de vidro na Assembleia, para reduzir o impacto ambiental de milhares de pequenas garrafas de plástico. Segundo a Assembleia, de Janeiro a Novembro de 2010 terão sido consumidas 47.000 garrafas de água. Mas a proposta socialista recebeu um parecer desfavorável do CA. A decisão foi justificada com a falta de pessoal para fazer a manutenção dos jarros e por não estar assegurada a qualidade da água.
Em Novembro de 2011, o PS apresentou nova proposta, para se servir água da torneira pelo menos nas reuniões da Comissão do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Poder Local. Mas a ideia foi chumbada pela maioria dos deputados na comissão, que solicitou, por proposta do PSD, uma avaliação custo/benefício de alternativas. Os cálculos foram conhecidos em Fevereiro último: nas contas do Parlamento a água em jarros de vidro era dez vezes mais cara. Os cálculos foram feitos com base num preço de 0,09 cêntimos por garrafa de água e na necessidade de ter 60 garrafas por reunião de cada uma das 12 comissões. O custo mensal das garrafas seria de 259,20 euros. A outra opção implicaria a compra de um jarro por deputado, a 13 euros cada, o que totalizava um investimento inicial de 4860 euros. Depois, os Serviços da Assembleia da República estimaram que seria necessário pagar todos os meses 2730,24 euros para que os funcionários da empresa que já prestava o serviço de refeições no Parlamento enchessem, limpassem e arrumassem os jarros.
“A questão da água estará assim resolvida”, disse José Luis Ferreira, e todos os meses os vasilhames de vidro vazios serão recolhidos pelo fornecedor, sem custos adicionais.
Garrafas de água em São Bento passam a ser de vidro reutilizável - Ecosfera - PUBLICO.PT
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