Um norte-americano apanhou um grande susto ao receber a factura de uma operadora de televisão por cabo. A empresa "Time Warner" cobrou 16,4 milhões de dólares (11,67 milhões de euros) ao cliente pelos "serviços utilizados" no mês de Fevereiro. Este não foi o primeiro caso de "factura milionária" nos EUA.
Daniel deVirgilio, um engenheiro da Força Aérea dos Estados Unidos, estava ansioso para assistir aos jogos da fase final da Liga de Basquetebol Universitário pela televisão. Cliente da "Time Warner", uma das maiores operadoras do país, subscreveu, por 80 dólares, ao pacote que dava direito às partidas.
Na última semana, o pagamento da factura foi rejeitado pelo banco por não ter "fundos suficientes". A operadora reclamava um pagamento de 16,4 milhões de dólares (11,67 milhões de euros) pelos serviços prestados em Fevereiro.
Ao "Rei do Pay-Per-View", como ficou conhecido nos Estados Unidos, estava a ser cobrado uma conta por ver centenas de filmes "on demand" e por ter comprado o mesmo combate de boxe 400 mil vezes.
Para esclarecer o engano com a operadora, o homem, de 26 anos, teve de ficar quase uma hora ao telefone com funcionários da empresa. "Não comprei filmes nem lutas. Só queria assistir ao March Madness", disse Daniel, referindo-se à competição de basquetebol universitário, conhecida como a "Loucura de Março".
"Se eu soubesse disso, teria comprado os canais Showtime. Para quem gasta 16 milhões, o que são 5 dólares a mais?", frisou Daniel ao Dayton Daily News, sem perder a boa disposição.
Daniel ficou aliviado por ter resolvido a confusão a tempo de evitar que o seu nome entrasse na lista de devedores. O equívoco terá sido cometido por um funcionário da "Time Warner" que se enganou ao enviar a factura, acrescentando alguns dígitos a mais.
O porta-voz da empresa pediu desculpa pelo "engano milionário" ao norte-americano. "Vamos trabalhar com o cliente para esclarecer este mal-entendido".
Embora os valores da factura de Daniel o coloquem como um dos personagens mais notórios de "enganos milionários", este equívoco da "Time Warner" não é, nem de perto, o mais absurdo da história dos Estados Unidos.
Jon Seale recebeu, em 2009, a notificação de que tinha um débito de 17 dígitos no cartão de crédito, totalizando quase duas mil vezes a dívida dos EUA. Ao todo, o homem devia 23 quatrilões, 148 triliões, 855 biliões, 308 milhões, 184 mil e 500 dólares.
Josh Muszynski, outro norte-americano, foi acusado de gastar uma quantia de 17 dígitos com um maço de tabaco, numa estação de serviço.
FONTE: Jornal de Notícias
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