A polícia venezuelana deteve 13 elementos de um grupo, suspeito de assassinar um jovem com 80 tiros e que anunciou o crime publicando num vídeo no Facebook. A vítima apenas quis cruzar um bairro para encurtar o caminho para casa.
Segundo o comissário Wilmer Flores Trosel, director do Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas, os detidos fazem parte de um grupo conhecido como "os novos prateados", suspeito de vários crimes, entre eles homicídios, em urbanizações do sul de Caracas.
Segundo explicou, os detidos assassinaram, a 17 de Abril, um jovem desportista venezuelano, Erick Piment, de 18 anos, no bairro San Miguel.
"O jovem residia no sector Santa Elena e foi morto porque cruzou o bairro para encurtar o caminho a casa. Depois de roubado o jovem foi assassinado e o cadáver foi arrastado para outro sector do bairro pelos assassinos que depois publicaram a gravação (do assassínio) no Facebook com o nome de 'El Rufinaso'", disse.
Segundo as autoridades venezuelanas o vídeo tinha de fundo uma música de hip-hop que dizia "É a quadrilha, não procures problemas, lembra-te que a pólvora queima".
Os detidos são ainda suspeitos de observar com binóculos os cidadãos que visitavam o Cemitério Geral do Sul e ao detectar que tinham objectos de valor iam ao local para os roubar.
Na Venezuela a insegurança é tema que ocupa diariamente várias páginas nos jornais e que afecta tanto estrangeiros, entre eles os portugueses, como nacionais.
FONTE: Jornal de Notícias
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