José Roberto da Silva, de 25 anos, entrou na esquadra da cidade de Barra de Jangada e espantou os polícias de plantão ao confessar, sem sombra de arrependimento ou culpa, ter acabado de matar a sogra e a mulher.
O motivo foi ele mesmo que esclareceu aos agentes: não aguentava mais a sogra dentro de casa dando palpites em tudo.
As duas mulheres, Maria José da Silva, de 20 anos, mulher do assassino confesso, e a mãe dela, Maria da Penha da Silva, de 54 anos, foram mortas a tiro ao amanhecer.
Roberto afirmou que não houve discussão alguma, simplesmente ele acordou, levantou-se e matou as duas.
Segundo a sua confissão, não suportava mais ter que viver na mesma casa com a sogra, que se metia em tudo e, acrescentou, fazia a vida dele num inferno.
Várias vezes tentou que a sogra fosse viver em outro lugar, mas ela não aceitou, o que deixou o homem cada vez mais irritado.
A pouco e pouco, a irritação foi crescendo, já não apenas contra a sogra mas também contra a esposa, porque esta, em vez de também querer ter privacidade, insistia com a mãe para ficar e sempre ficava do lado dela nas discussões.
Roberto decidiu então matar as duas e entregar-se, aparentemente preferindo viver no inferno de uma prisão por muitos anos a continuar no inferno que ele garantiu aos atónitos polícias que era a casa dele.
FONTE: Correio da Manhã
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