O tribunal absolveu esta terça-feira o director da revista 'Visão', Pedro Camacho, e o jornalista Rui Costa Pinto do crime de difamação agravada, num processo em que o primeiro-ministro, José Sócrates, se constituiu assistente.
Fonte da defesa dos jornalistas da 'Visão' disse à agência Lusa que o 3.º Juízo Criminal de Lisboa "absolveu os arguidos do crime de difamação agravada e do pagamento de uma indemnização cível", que constavam da acusação do Ministério Público.
O primeiro-ministro, José Sócrates, pedia uma indemnização de 250 mil euros, enquanto Júlio Pereira, actual director do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP), pedia 30 mil euros.
Após a decisão, o advogado de José Sócrates, Proença de Carvalho, disse à Lusa que "em princípio irá recorrer da sentença".
Em causa estava um artigo publicado em Fevereiro de 2006 na 'Visão' sob o título "A Secreta de Sócrates" que dava conta de uma estrutura secreta, alegadamente a funcionar à margem da lei e a responder directamente ao primeiro-ministro.
O julgamento em primeira instância começou em Outubro e terminou hoje.
A investigação e a acusação estiveram a cargo do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa.
FONTE: Correio da Manhã
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