14 de maio de 2011

Família espanca pedófilo em Gaia

Agarrou-a, deitou-a ao chão e apalpou-a. Foi às 8h20 de terça-feira que Jorge, reformado e com 60 anos, tentou violar uma menina de 14 anos, nas imediações da escola que a menor frequenta, em Vila Nova de Gaia. Foi interrompido por um casal que ouviu os gritos da menor e fugiu.

Na tarde de quarta-feira estava no café com uma amiga quando a menor, acompanhada de familiares, o identificou. Foi espancado pela família da menina até a polícia chegar ao local. O predador foi detido pela Polícia Judiciária e encontra-se em prisão domiciliária. Já é conhecido por outras situações do género, sempre nas imediações da escola.

"Foi acusado de uma coisa que não fez, num lugar e a uma hora que era impossível. Toda a gente sabe que ele nunca sai de casa antes das 9 horas", disse o cunhado do suspeito ao CM, recusando ser identificado. "Está acusado de apalpar o peito da menina. Como é que se pode fazer uma acusação destas com base no testemunho de uma criança?", continuou o familiar.

Os testemunhos recolhidos pela Polícia Judiciária apontam noutro sentido. O homem costumava parar junto à escola para ver as crianças. Tentava abordá-las e houve mesmo situações em que foi visto a masturbar-se. Sentava-se no café perto de menores e muitas vezes forçava os contactos.

"Como cliente não me posso queixar. Nunca armou confusão aqui dentro", contou o proprietário de um dos cafés da avenida da República, onde algumas menores dizem que o homem as tentou abordar. O CM tentou falar com Jorge, mas aquele recusou falar.

"FICOU COM A CARA E O CORPO TODOS NEGROS"


A família de Jorge está indignada com a situação e vai apresentar queixa contra quem o espancou. "O meu cunhado estava no café com uma amiga, quando chegam três mulheres com uma menina pela mão e ela apontou para ele e disse ‘é aquele!’. Depois, às mulheres juntaram-se mais uns homens e bateram-lhe com bastante violência. Ficou com a cara e o corpo todos negros. Teve de receber tratamento hospitalar", contou o cunhado do acusado. Foi a amiga com quem Jorge estava no café que chamou a PSP ao local, mas o grupo que agrediu o homem fugiu antes das autoridades chegarem.

FONTE: Correio da Manhã

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