As revelações sobre a morte de Osama bin Laden continuam a surgir e não param de multiplicar as contradições. Depois de se ter dito que estava armado e que disparou sobre os militares dos EUA, disse-se que não tinha armas mas que "resistiu à captura". Novos pormenores, surgidos ontem, asseguram que os comandos norte-americanos abriram fogo porque Bin Laden não estava nu e podia, por isso, ter um colete de explosivos escondido sob a roupa.
Esta correcção da história resulta de declarações de um funcionário do Congresso ao ‘LA Times’. A fonte disse que os militares "tinham ordens para só aceitar a rendição se ele estivesse nu". Ora, ao que se sabe, Bin Laden tinha na altura um pijama vestido.
A versão do colete de explosivos responde às dúvidas daqueles que se perguntavam que tipo de ameaça representava um homem desarmado, mas cria outras.
Tendo em conta que as probabilidades de encontrar sem roupa o arquitecto do 11 de Setembro eram ínfimas, a nova revelação alimenta os argumentos dos que dizem que a operação visava desde o início matar Bin Laden e não capturá-lo.
Para reforçar esta ideia, ficou a saber-se que só um dos homens que viviam na casa de Bin Laden em Abbottabad, Paquistão, estava armado, e foi morto de imediato.
Recorde-se que a ideia de que a operação foi concebida para executar Bin Laden tem uma testemunha de peso. A sua filha Safiyah (ou Safia), de dez anos, contou que o pai estava dominado quando foi baleado e morto.
A MULHER DO LÍDER DA AL-QAEDA
A mulher que foi ferida com um disparo numa perna quando tentava proteger Osama bin Laden das tropas americanas era Amal al-Sadah, uma iemenita casada com o líder da al-Qaeda.
Segundo a CNN, Amal é a quarta mulher de Bin Laden e casou-se com ele um ano antes do 11 de Setembro. Tinha na altura 18 anos e ele 43.
Osama casara já três vezes. A primeira mulher, de quem teve 11 filhos, deixou-o; a segunda pediuo divórcio depois de lhe dar três filhos; a terceira terá morrido.
Em 2001, pouco após os atentados de Setembro, Amal teve uma filha. O próprio Bin Laden confirmou o facto, dizendo, numa entrevista: "Chamei-lhe Safiyah, como a mulher que matou um espião israelita nos tempos do Profeta. A minha filha vai matar muitos infiéis, como o fez essa Safiyah."
FONTE: Correio da Manhã
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