De
acordo com a versão preliminar das Grandes Opções do Plano (GOP) para
2012-2015, a que agência Lusa teve acesso, esta proposta de lei
preconiza o congelamento dos salários no sector público, em termos
nominais, em 2012 e 2013, bem como o impedimento, a qualquer título, de
consequências financeiras associadas a promoções e progressões.
Assim,
a redução média de 5 por cento dos salários do sector público aplicada
em 2011 irá manter-se em 2012, eventualmente com os aperfeiçoamentos
considerados necessários.
Adicionalmente será
posta em prática uma política de racionalização das horas
extraordinárias e ajudas de custo, que contribuirá para reforçar o
objectivo da redução das despesas com o pessoal.
O
documento prevê a revisão das carreiras ou categorias da função pública
que ainda não foram adaptadas ao novo regime de vínculos, carreiras e
remunerações.
Vão ser também revistos os
suplementos remuneratórios, nalguns casos no contexto da revisão das
carreiras e corpos especiais aos quais estejam associados.
O
Governo assume no documento que as GOP para 2012-2015 estão enquadradas
nas estratégias de consolidação orçamental, de rigor das finanças
públicas e de desenvolvimento apresentadas no programa do Governo e no
documento de Estratégia Orçamental.
FONTE: Correio da Manhã
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