"Estamos
em época de pensar se não se deverá separar curricularmente a Educação
Visual e a Educação Tecnológica e os professores alternarem a docência",
afirmou Crato ao jornal Público.
Para José
Alberto Rodrigues, da Associação dos Professores de EVT, trata-se de
"uma manifesta incongruência do ministro". "Se o ministro diz que há uma
dispersão curricular, como é que acaba com uma disciplina e cria
duas?", questiona o docente, que lamenta não ter sido ainda recebido
pelo ministro, apesar de ter feito um pedido de audiência em Junho. A
associação estima que existam 10 a 12 mil docentes de EVT, dos quais
apenas 400 são contratados.
A Federação Nacional
de Educação (FNE), segunda maior estrutura sindical de docentes, também
criticou as medidas anunciadas pelo ministro, que passam ainda pelo fim
da disciplina de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no 9.º
ano. Nuno Crato alegou que “a maioria dos jovens já domina os
computadores perfeitamente”.
João Dias da Silva,
líder da FNE, rejeita que a revisão curricular se faça "sobre o joelho e
apenas com a preocupação da poupança". "Se a lógica for exclusivamente
esta, os alunos sairão prejudicados", disse à agência Lusa. A FNE
defende que haja um amplo debate entre especialistas e agentes
educativos.
FONTE: Correio da Manhã
Nenhum comentário:
Postar um comentário