Estas
foram as principais medidas avançadas pelo secretário-geral da ASJP,
Manuel Ramos Soares, para a revisão do CPP, e são o resultado de um
trabalho do Gabinete de Estudos e Observatório dos Tribunais, que durou
um ano e meio. "É uma proposta de ruptura. É insustentável manter o
actual sistema em que os inquéritos duram 10 anos e muitas vezes não dão
em nada", disse Ramos Soares, em conferência de Imprensa, na sede da
associação, em Lisboa.
António Martins, presidente
da ASJP, sublinhou que "a proposta não está fechada" e que o documento
final será conhecido no Congresso da associação, entre 29 e 31 de
Outubro, em Ponta Delgada. "Este é o nosso contributo e vai no sentido
de simplificar o processo para acabar com a demora sem pôr em causa os
direitos essenciais. O sistema actual é irracional e incomportável",
disse António Martins.
A ASJP propõe ainda
mudanças ao actual regime de apoio judiciário, que considera demasiado
caro, e defende que o recurso para o tribunal Constitucional deixe de
ter efeitos suspensivos da decisão.
FONTE: Correio da Manhã
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