No básico e no secundário, as escolas privadas lideram uma vez mais nos resultados dos exames.
Em média, os alunos das escolas privadas têm melhores notas dos que frequentam as escolas públicas. Apesar de existirem vários ‘rankings' com critérios diferentes, a conclusão é comum: partindo dos resultados dos exames nacionais do básico e secundário disponibilizados pelo Ministério da Educação e Ciência, não há qualquer escola pública entre as melhores e os colégios privados dominam os primeiros vinte lugares de todas as tabelas, em ambos os níveis de ensino. Para frequentar uma destas escolas, porém, chega a ser preciso pagar mais de seis mil euros anuais e quase sempre prestar provas de admissão. Condições que, como sublinham as associações de pais, desvirtuam à partida a verdade destes ‘rankings'.
Para inscrever um aluno, por exemplo, no Colégio Internacional de Vilamoura - que ocupa este ano o primeiro lugar do ‘ranking' elaborado pela Lusa - as propinas são de 4.150 euros anuais, no ensino básico, e 4.850 euros no secundário. Acrescem 170 euros de inscrição anual e 400 euros mensais por cada actividade extra-curricular, como por exemplo um desporto. No caso de um aluno do secundário que frequenta o Externato Ribadouro - a segunda melhor classificada no ‘ranking' da Lusa - a despesa da família pode ascender aos cerca de 6.370 euros anuais.
Além disso, a entrada nestes colégios tem em consideração a média das notas dos alunos, e obriga a provas de admissão em áreas específicas do currículo ou de formação social e pessoal, seguida de uma entrevista pessoal.
FONTE: Diário Económico
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