Uma mulher norte-americana, de 42 anos, foi despedida por demorar muito tempo a regressar ao trabalho. Claudia Rendon trabalhava numa empresa em Filadélfia, estado da Pensilvânia, e suspendeu a actividade laboral para doar um rim ao filho.
Claudia Rendon pediu licença médica em Julho e deveria regressar ao trabalho a 1 de Setembro, segundo a reportagem da cadeia de televisão 'Fox'. Em casos normais, a recuperação deste tipo de intervenção obriga a uma paragem de oito semanas. Durante o processo, a empresa induziu a mulher a assinar uma declaração em que reconhecia que o seu posto de trabalho não estava assegurado.
A 24 de Agosto, Claudia Rendon fez uma visita casual ao local de trabalho e informou o patrão que não sabia se poderia regressar a 1 de Setembro, devido às fortes dores de costas que sentia. O hospital da Pensilvânia, onde mãe e filho foram assistidos, enviou uma carta à empresa, informando que a mulher estaria apta para regressar ao trabalho no dia 12 de Setembro. Mas para o patrão já era demasiado tarde. No dia 8, Claudia regressou ao local de trabalho e descobriu que o seu posto já estava ocupado.
Claudia Rendon garantiu, em entrevista ao canal ABC, que estava disposta a regressar ao trabalho a qualquer altura. “Se eles me tivessem dito para voltar naquele dia, eu teria voltado”, afirmou. A empresa alegou que tinha direito legal para demitir a funcionária.
Quem não esconde a indignação e o descontentamento é Alex Rendon, filho de Claudia. “Ela salvou a minha vida”, disse, perguntando: “Quem mais pode dizer que a sua mãe lhe deu a vida duas vezes?”.
FONTE: Correio da Manhã
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