28 de setembro de 2011

Tatuagem dava acesso a orgias com jet-set


As orgias organizadas nos luxuosos hotéis da linha de Cascais e do Algarve estavam acessíveis a um grupo muito restrito. A fortuna ou o estatuto de figura pública era requisito necessário para se entrar na rede de sexo à qual famosos como José Castelo Branco pertenciam. Figura central nesta roda é a mulher de um empresário de Famalicão, João Ferreira. Ela acusa o marido de a forçar, sob ameaça, a participar nas sessões de sexo em grupo. Nem todos se conheciam nesta rede, mas as mulheres tinham uma marca que as identificava: a tatuagem de uma serpente no tornozelo esquerdo. A marca permitia que os membros da rede soubessem que estavam na presença de uma mulher que participava nas orgias e que estava disposta a ter sexo. Nas imagens juntas ao processo, a mulher de João Ferreira exibe também a tatuagem da serpente no tornozelo. Tal como ela, outras jovens surgem em fotografias com a mesma marca. As orgias eram realizadas num ambiente de total luxúria e os intervenientes actuavam sem pudores. João Ferreira, de 47 anos, surge em imagens despido no corredor de um hotel e em outras fotografias mulheres estão seminuas nas varandas. No processo há também imagens de uma orgia numa zona junto a um rio. O vídeo que o CM viu e no qual Castelo Branco surge num encontro sexual com o casal Ferreira terá sido apenas uma das festas organizadas pela rede. A gravação da orgia dura 19 minutos e data de 7 Maio de 2006, às 15h45. Decorre num luxuoso hotel com decoração em tons claros. E nem nos encontros sexuais Castelo Branco descuida a aparência: surge com um valioso páreo da marca Chanel que despe para manter relações.

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FONTE: Correio da Manhã

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