12 de setembro de 2011

Governo de João Jardim apoiou com 2,6 milhões de euros uma igreja com capacidade para mil pessoas

Nova igreja de Câmara de Lobos custou mais de quatro milhões.

A nova igreja de Santa Cecília, em Câmara de Lobos, Madeira, foi ontem inaugurada. Um investimento superior a quatro milhões de euros, que substitui um armazém adquirido pela paróquia há 15 anos e adaptado a templo. Tem capacidade para mil pessoas num concelho com cerca de 35 mil habitantes. O governo regional de João Jardim apoiou a obra com 2,6 milhões de euros.

Na cerimónia de bênção e dedicação da nova igreja, presidida pelo bispo da Diocese do Funchal, António Carrilho disse que o momento é de "festa" para a população, que vê realizado um "grande desejo". "Um sonho que vem desde a criação da paróquia, em 1961", afirmou António Carrilho, que realçou o trabalho prestado pela Igreja Católica, que vai além dos domínios "espiritual e religioso". O bispo do Funchal apontou a este propósito o "apoio à família", que classificou como "primeira escola de virtudes" e "elemento fundamental à coesão", ou a educação de várias gerações, através da "catequese, escolas ou grupos juvenis".

António Carrilho sublinhou ainda a "atenção e serviço aos idosos, aos doentes e a tantas outras pessoas que precisam de ajuda". "A nova igreja e todo o complexo de serviço em que se integra é uma grande obra, um novo e grande património para toda a região", acrescentou, explicando que este é o resultado do "empenhamento da comunidade cristã e do apoio de diversas entidades, especialmente o governo regional", que financiou o projeto em 2,6 milhões de euros.

Segundo o bispo, sem o apoio técnico e financeiro, "não seria possível realizar este empreendimento de singular importância para tanta gente em termos humanos, espirituais e religiosos, culturais e sociais". Na cerimónia, que encheu por completo a igreja e na qual participaram diversas entidades, entre as quais o presidente do Governo Regional da Madeira, o pároco de Santa Cecília, Francisco Caldeira, referiu aos presentes que o templo "não foi imposto pelo exterior", mas antes pela "expressão do querer generoso de muitas pessoas".

À Lusa, o sacerdote adiantou que o complexo paroquial hoje inaugurado contempla, além da igreja, com capacidade para mais de mil pessoas, oito salas para reuniões, um auditório, um centro de dia e outro de convívio, além das áreas adstrictas à actividade litúrgica.

FONTE: Jornal i

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