As receitas fiscais cresceram 5,1 por cento até Agosto, face a período homólogo, entrando nos cofres do Estado mais 1.022,2 milhões de euros, com a maior contribuição a surgir do IVA, cujas receitas subiram 846,6 milhões de euros.
De acordo com os dados divulgados esta terça-feira pela Direcção-Geral do Orçamento, a receita fiscal terá sido superior em 1.022,2 milhões de euros nos primeiros oito meses deste ano, atingindo os 21.181,1 milhões de euros, contra 20.158,9 milhões registados em igual período de 2010.
A maior contribuição para as receitas fiscais (e também totais) foram os impostos indirectos, que atingiram os 13.012,2 milhões de euros, mais 600,9 milhões de euros.
Para esta subida contribuiu um aumento das receitas com o IVA de 846,6 milhões de euros, atingindo os 8.880,9 milhões de euros até ao final de Agosto deste ano, compensando a queda nas receitas arrecadas com o Imposto sobre Produtos Petrolíferos (menos 52,3 milhões de euros), no Imposto sobre Veículos (menos 101,4 milhões de euros), sobre o tabaco (menos 62,4 milhões de euros), no imposto sobre o álcool e bebidas alcoólicas (menos 4,1 milhões de euros) e no imposto de selo (menos 32,6 milhões de euros).
Dentro dos impostos indirectos, para além do IVA, só mesmo o imposto único de circulação é que registou um aumento das receitas (mais 14,5 milhões de euros).
No que diz respeito aos impostos directos, o Estado arrecadou mais em todas as rúbricas, destacando-se o aumento das receitas provenientes do imposto sobre as empresas, o IRC, que subiram 275,3 milhões de euros, seguindo-se as receitas do IRS, mais 102,8 milhões de euros, e ainda as receitas que surgiram da rúbrica "outros", que apresenta uma receita de 48,1 milhões de euros, comparada com os 4,9 milhões de euros registados há um ano.
Também a receita não fiscal apresentou uma melhoria, alcançando os 2.606,5 milhões de euros até Agosto deste ano, mais 77,5 milhões de euros que o registado nos primeiros oito meses de 2010.
As receitas totais apresentam assim um saldo mais positivo face aos oito primeiros meses de 2010 de quase 1,1 mil milhões de euros, fixando-se nos 23.787,6 milhões de euros.
FONTE: Correio da Manhã
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